A vida, toda ela é poesia, uma construcção. Mas dizem que não. Apareceram para aí umas predadoras que dizem que não, que são mais senhoras que as outras, que tem mais vida que as outras. Que a a prosa é que é. E temos que aturar isso.
A poesia morreu com as senhoras que deixaram de ser senhoras. Porque afinal verificou-se que de senhoras não tinham nada. Nem poesia nem nada. Nem prosa. Nenhum lado de vida. A sua unica duvida era a publicação e assim que adjuvada a duvida, deu no que deu.
A poesia é a unica verdade viva e vivente na vida. Até na destruição a poesia é valida.
A poesia acabou porque acabou o que interessava na poesia. Na verdade não acabou. Deixou é de ser posta fora.
E viverá para dentro, e para dentro e para dentro e para dentro. Tal como sempre foi. finalizada a a oportunidade de demonstrar aos mortos a beleza que poderiam ter por viver.
A literatura tornou-se uma coisa de gajas, e as gajas não conseguiram fazer uma sociedade mais felis, nem mais nada.
Apenas porque não quiseram. Ou lhes faltou poesia.
Quiseram só fazer o filme mau do dia anterior das mulheres sem mamas e ciumentas como o cão mais faminto.
A poesia é o proximo lugar de céu. A unica peça por construir. A unica peça por limar e rimar com o que não existe. O unico céu que ainda não existe. E se ninguem trabalhar nele ninguem mais quererá saber disso. A não ser uma vagem cultural e editorial. Uma história de um reles vegetal. Em dois minutos, enquanto se limpa a cagadeira.
A vida toda ela é poesia, mas metade da vida esqueceu-se disso, pensou que era televisão, Channel Zero.
E correias de pensamento.0 COME
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