Parece que a abstenção em Portugal continua a ser o maior partido dos portugueses.
Diante das punhetas dos politicos, 63% de abstenção é obra. Significa que mais de 6 em 10 portuguesesse se estão literalmente a cagar para a influencia politica da Europa e de uma presumivel unificação que não serve mais do que a um ou dois cobardes. Neste caso 4 em cada 10.63% de abstenção em 43% de media europeia, a maior abstenção de sempre nas eleições europeias.
A modorra politica caseira caiu na desgraça de se comemorar a si própria. Um tal Rangel, que sugeria ter alguma ideia, um grão de areia no vasto deserto de ideias que é a politica europeia, foi o unico a sair do tradicional marketing politico. Mas não mais do que isso. Significa apenas que a tradição do marketing não compensa. Daí a presumível vitória que um dos canis festejou.
O PS, e o CDS mortos de fome para o que andam aqui a fazer caíram abaixo da idiotia do costume. Uma tal CDU - demasiado proletarizada - caiu por não ter mais renovação,
Só o Bloco de Esquerda subiu, e subiu porque o Bloco de Esquerda como partido tirano é o unico que percebeu o que vai ser a europa no futuro: um inferno. O Bloco de Esquerda, como partido internamente infernal, baseado num etéreo conceito sociológico a que se chama "Novos Movimentos Socias" - resultado de uma classe urbana desorientada e sem perspectivas. que eles proprios criaram e resultado das proprias politicas urbanas incrementadas pelo poder tradicional politico.
A abstenção parece ter tomado conta da intenção dos portugueses perante a democracia. Não é saudavel nem para a europa nem para a democracia. Na base desta abstenção estão duas causas: a corrupção social e politica evidente e a indiferença da iliteracia militante, em que 63% dos portugueses não se reconhecem mais.
No meio apareceu um movimento credível, o de Laurinda Alves - começo a gostar - em favor da Esperança. Parece que teve 50 mil votos ou 2%, ou o Estadio da Luz cheio. Fiquei espantado. Uma boa noticia no meio dos cadáveres.
O que realmente me espantou, foi como estas eleições foram expostas aos eleitores. Eu que raramente ligo a televisão - demasiada propaganda politica e inocuidades - ou leio jornais - demasiados interesses parcelares - perdi estas eleições. Apesar dos outdoors folcloricos. Quando dei por mim as eleições já tinham sido feitas.Presumo que o processo é intencionalmente feito apenas por e para alguns - não seria novidade na burocracia europeia, tradicionalmente exclusiva -, e muitas, muitas manobras de diversão, geradas pelos media e por quem acha que tem - mas não é - poder.
Há uma coisa boa aqui. Afinal de contas, menhum politico me representa. Não têm nenhum poder sobre mim, nem comigo. Por isso não respeito - embora aceite - nenhum politico nem nenhuma decisão do Estado. A não ser que coloquem deputados dos 63% de abstenção no paelamento europeu - segundo as minhas contas uns 30.
O estado tornou-se arbitrário, ingreme de culpa e sem qualquer ventilação.
63% de abstenção é obra, pensem nisso ó politicos, antes de pensarem que são populares com as vossas ideias e as vossas obras de merda.
Só mais uma coisa, enquanto o Estado ou a Europa pensarem que são importantes nunca vamos ter nenhuma democracia. O Estado só vai ter importãncia quando reconhecer outras áreas de poder e abdicar da sua e das tiranias dos outros.
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