Foi aclamado como o melhor disco independente. Não é. Porque é um disco reactivo á obvia repulsa -pelo genio - que Rufus Wainright lhe propõe.
A rapariga é um beijo, mas não passa disso. É uma figura em cena. E uma verdadeira voz. E virtuosa no violino.
Mas tem talento. e ter talento é a pior coisa que se pode ter.
Poderia SER um talento. Mas não. Ela tem. O talento de Rufus.
A menina não percebeu nada. Não percebeu que nada existe fora dela. Nenhum ser vivo sequer,
E enquanto não perceber isso não vai perceber que tudo o que está para vir provem dela.
Afinal a industria discografica intedependente é tão tirana como a mainstream, senão pior.
Joan Wasser tem a tecnica. mas não tem aquilo que os criticos de Rufus lhe atribuem: genio. Rufus tem genio, mas timidez. Joan não tem pressa, nem genio, só tecnica. Joan é útil, mas servil.
Police Woman é um pessimo disco. Nunca conseguirá, os tacões de Susanne Vega - ou em Portugal, Pilar Homem de Melo, ou Né Ladeiras. Já que o que queria era ser mulher. Mas essas não quiseram ser mulheres. Quiseram apenas ser quem são. Viver o que vivem.
E quem são, pelo o que vivem, são o que fazem muito bem.
Police Woman é um album inutil, porque os Police por si mesmos já eram inuteis. Quanto mais "Woman."
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