O caso da professora expulsa do liceu mirandês por possar nua na Playboy portuguesa não dá muito que pensar.
Se calhar queriam que a professora possasse mais nas revistas de RAP-etentes.
Apenas continuo a observar que a educação portuguesa acerca do corpo e do sexo é disciplinar e obedece a regras tribais a que se chama brandamente "educação".
O Corpo não é para ser exibido, mas não para ser reprimido.
O corpo é propriedade da sua identidade, não da instituição.
Neste caso parece que o corpo da professora é propriedade do Estado. Por isso o Estado se dá ao luxo de expulsar o que não considera ser a sua nebulosa ideia de pureza.
Dar o corpo ao Ministério da Educação ou á Playboy é uma escolha da identidade.
Parece que a tribo do Ministério da Educação se viu vilipendiada na sua fidelidade - já agora, como descobriram os professores de Mirandela que a sua professora possou nua? E quantas revistas foram compradas pelos professores do Estado? Quantos professores e professoras de merda usam essa revista na sua casa de banho?
Hipocritas.
Eu sei quem vocês são.
Quase fui um de vós.
Graças a deus livrei-me a tempo.
O corpo é anti-institucional, já para não falar da alma, ou do espirito, ou da mente.
Já se sabia que a educação em Portugal é disciplinar, tribal e militar, mas isso é o resultado de sucessivos governos terceiro mundistas, não o resultado da poulação.
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