A sociedade portuguesa vive tempos "dificeis". Não porque os tempos sejam intrinsecamente "dificeis" mas porque a sociedade portuguesa, através da propaganda dos seus mass media decidiu arbitrariamente que são tempos "dificeis".
Não são.
São tempos melhores que nunca.
Há mais distribuição de riqueza do que nunca, embora ainda não suficiente. Há mais riqueza e prosperidade do que nunca, menos atavismo menos analfabetismo. Muito menos control social e mais probabilidade e oportunidade de ascenção social do que em qualquer tempo anterior.
Há mais milionários do que antes.
Há menos pobres do que em algum tempo houve.
Há mais espiritualidade.
Há mais desprezo pelas religião.
Há mais poder individual.
Há mais control do estado pelos cidadãos.
Há mais arte. E mais cultura.
Há mais tecnologia.
Há mais sabedoria e sapiência.
Há mais acesso á ciência e á educação.
Há mais inteligência nas crianças e nos jovens.
Há menos poder autoritário por parte das policias e dos pais.
Há mais criatividade.
E sim,
tambem há mais manipulação social, mas a manipulação é a área de transformação. Não a sua essência.
Portugal nunca viveu tão bem. Nunca teve tanta festa e tantos Sábados simultâneos.
Portugal tem uma sociedade completamente desbloqueada.
Não depende mais das tiranias locais nem de estrategias atavicas familiares e classistas.
Qualquer português pode votar á esquerda ou á direita independemente da sua posição social.
Os novos movimentos sociais são evidentes num país que cresceu rapidamente e se quis colocar á altura da luz exterior. Hoje há movimentos sociais em Portugal que combatem tiranias como a Bilderberg ou o 11 de Setembro.
A ideia de um país atavico pelo futebol criada pelo energumeno Sampaio morreu. Na verdade nunca existiu.
A sociedade portuguesa está completamente desbloqueada.
Embora franjas ainda não sabem o que fazer com tanta liberdade porque foram tiranos demasiado tempo.
Mas esses não interessam. Recuperar-se-ão por si mesmos.
A Era da Liberdade está aqui mesmo, e está tanto aqui que não é preciso mais cura nenhuma, porque a cura é a liberdade e a liberdade é apenas uma decisão primeiro indivudual e depois societal.
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