Deu-me.
Nos ultimos tempos a minha ambição e-mule deu-me para filmes, e claro, repudiando os filmes de efeitos epeciais lá fui buscar os filmes mais virtuosos das playlists americanas. Ou Amaricadas. Não encontrei, poderia tropeçar em qualquer Tarantino...
Fixei-me então na categoria dos "espirituais". Mas, ou é de mim ou dos americanos, os filmes que os americanos consideram espirituais, ou são propaganda evangélica, ou Democrática. Ou tudo ao mesmo tempo.
Claro que há sempre os filmes de Woody Allen. Esse redentor, e como Alguém disse, "o humor é a forma mais elevada de consciência", lá permaneço a fazer downloads de filmes do Woody Allen. E claro, Life of Brian - esse icone da cultura do sec. XX. Mas não é que os filmes de Woody Allen lá vem com, por vezes, umas cenas, digamos, mais prá-noite, cenas não assinadas e sem casting. Guardo-os na mesma. Para ver mais tarde. Ou de tarde.
Mas o que me tem ocupado nos ultimos tempos é a maneira como os americanos encaram a sua "espiritualidade". Para eles, pararece que espiritualidade é tudo o que não termine em «or», Terminat«or», etc. Tudo o que não é violencia gratuita e esforços ridiculos é espiritualidade. Vá, vamos pela primeira tese porque a segunda está cheia.
Por exemplo os filmes de Spielperg, tão aclamados. Acabei de ver "Encontros imediatos do terceiro grau", e sinceramente...gostei do E.T. Mas não passa disso. Estou á espera de Munique.Tirando o primeiro filme de Spielperg, o do camião preto...
Parece que a espiritualidade americana é como a sua politica, uma névoa, nada de concreto. A proposito de concreto, o filme Contact (com Jodie Foster) é apenas bom, e muito aconselhável, tal como Donnie Darko que deveria ser visto mas se não for visto não se perde nada. Não há um grande filme Genial na cultura americana (como o «What dreams may come» de Robbie Williams o é, ou o Perfume»).
Deu-me.
Deu-me para me entreter com filmes. Nunca gostei verdadeiramente de cinema (Robbie williams tirou-me essa mania, mas é um caso á parte). E parece que o cinema tambem não gosta de mim. Está sempre a roubar-me coisas. A minha sinuosa personalidade, o que eu estou a construir, as minhas crenças. O cinema parece-me sempre uma sessão terapeutica de maus psicologos. Daqueles que julgam que sabem.
E por falar em roubar, e devolver.
Há um filme - muito limitado tecnicamente - que é um achado, que se chama Conversations With God.
Muito limitado mesmo, mas o unico que me consegue ampliar. E devolver-me a mim mesmo.
Para um resumo: em três meses de Internet fiz downloads de vários filmes.
Exceptuando, Monthy Python, Woody Allen, e alguns filmes com Bill Murray, encontrei esta lista de filmes:
1. Conversations with God
2.Being There
3. What dreams may come
4. O perfume
5. Children of men
6. Deja vu
7. Eternal sunshine of the spotless mind (??)
8. O código Da Vinci (graças a deus não li o livro)
9. Indigo
10. Millions
11. Wonder Boys
12. Wicksboro Incident
13. Freedom writers
14. Ali-G Indahouse
Uma lista sem ordem mas foram os filmes que me deixaram pensar valer a pena ter Internet.
E não sei se vale a pena mantê-la.
À Internet, á internet.
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