Olho pra todo o complexo Manchester e aquilo que parecia ter sido a primeira vitima foi o que sustentou ritmo manchester: Mr. Morris, o baterista dos Joy Division e depois da unica banda do mundo, os New order.
Ele é o ritmo tudo de tudo o que faz acontecer, toda a alma dos Joy Division (?), mas pelo menos o impulso dos New Order. Nunca me canso de ouvir "Tempattion", principalmente nas suas versões ao vivo (recomendo o concerto de Buenos Aires).
Mr. Morris está onde devia estar. A fazer o que devia fazer.
Porque descobriu que não há dever, senão o que se faz. E Mr. Morris faz muito bem o não ter dever nenhum.
Claro que a banda nunca funcionaria sem, Bernard, Hook. Sem os sitetizadores da mulher de Morris. Mas Morris e a sua mulher como os Other Two nunca foram muito longe. Nem Bernard com os seus Electronic,- apesar de Marr - nem Hook com o seu projecto a solo: "Monaco".
É a banda perfeita.
Ao vivo funciona como o que deveria funcionar. Não é um esquema.É apenas o resultado de anos de consolidação.
Cada vez que ouço «Temptation» quase só vejo Morris na bateria.
Outras canções dos New Order e Joy Division relegam Morris para uma posição mais discreta. Tempation é o perfeito elogio ao ritmo.
Não conheço outra.
Assim que vi, «24 hours party people» e «Control», reparei que Morris é o impulso da banda.
O motor.
E não conheço outro baterista no mundo que tenha feito tanto pelo ritmo, pela banda ou pelo povo.
Pelo povo que gosta de dançar.
E o povo gosta de dançar.
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