Nem uns nem outros.
Não vou citar autores nem obras. Mas por via dos meus interesses encontrei pesquisando algumas tendencias criticas acerca da Internet e da cultura de massas.
De um lado, a Teoria Tecnológica que defende uma maior democratização do saber, e do conhecimento, via Internet, e computadores. Esta postura defende que apesar de tudo, de toda a fraude, a copia, a ilusão, a "caixa de pandora", gerada pela Internet, apesar disso, possibilitou a milhões o aumento do conhecimento, de referencias, de novas competencias. Parcas, mas melhorou. Diz-se ainda que tambem possibilitou uma mior produtividade. Uma maior criatividade.
Do outro, a Tese Apocaliptica defende que toda esta "abertura" gerou mais ruina na cultura do que sabedoria ou sapiência. Da pedofilia a pornografia, dos falsos contadores de sites, da publicidade encapotada, da cópia e da citação não autorizada. Daquilo aque chamam o "amador" versus profissional, que tem opinião para tudo e acerca de tudo. A tese apocaliptica, é visivelmente critica deste meio de veiculaçao da produção de massas.
O que me diz a minha experiência? Nem uns nem outros.
Ambas.
Pelo menos eu não consegui estabelecer uma sintese. Parece-me que ambos os argumentos são validos e dignos de atenção. Ambos os argumentos são necessários. A mim pelo menos, a Internet e a tecnologia, deu-me acesso a novas formas de ver as coisas e o mundo, mas tambem me aborrece por vezes, pela leviandade e tentativas de manipulãção subreptícia - que eu aprendi, por fim a utilizar. Pelo que ambas as teorias parecem ter aplicação. Se a tecnologia aumentou o meu potencial, criativo tambem gerou algumas mossas na integridade do sistema. Quer dizer, nenhum sistema é invulnerável aquilo que o proprio sistema cria. A tecnologia é um produto da cultura. E a cultura resultado de uma determinada época tecnologica.
Lembrem-se que a roda só foi inventada há 700 mil anos. Para quem tem uma história de 5 biliões, isso foi muito recentemente. Já para não falar do boom tecnologico dos ultimos 200 anos.
Repito, 200 anos em 5 biliões de história humana. Dá que pensar não dá?
Não se exija tanto de uma época que ainda está na sua fase primitiva. De uma época que só está ainda a conhecer possibilidades. Não a vivê-las.
Faça sentido quem possa.
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