Ultimamente o mercado conheceu duas grandes tendências.
Codigos e Consnpirçãoes. Alguma verdade há nisso. Investiguei.
Mas o que encontrei é tão decepcionante para os crentes como os crentes para si mesmos.
Por exemplo, no capitulo das Conspirações, há uma conspiração das verduras. Dos vegetais.
No mercado dos Códigos quem puder fazer senti do que faça . De Jose Rodrigues dos Santos na sua santa ambição da Criatura ser mais que o Criador, não lhes faltam titulos. A reboque do Código da Vinci, um livro absolutmente inócuo. e mal denunciado. Apenas bem reagido mas muito mal denunciado. (Nunca serã Martin Amis ou samuel Beckeett. Nem terão a relação de Elliott.. Ou qualquer sapiencia funda e soberana. São livros escritos para supermercados. Para um publico ávido de um presente que não tem. De um futuro que o Estado e a sociedade lhes adiou.)
Livros dirigidos a uma sociedade que desistiu.
Livros, com uma romanascente e intricada teia de personagens inverosimeis, mesmo com nomes historicamente verdadeiros.
Mas não com alguma realidade que lhes sirva para a sua vida quotidiana. Tal como a Biblia e o Corão, os livros do Código, não dão uma unica dica acerca de como limpar um chão, uma laje. São livros elitistas e inuteis na sua servidão. Não são a coisa real.
Jose Rodrigues dos Santos e a sua pretensa elitização é tão menor na sua obra como a sua propria familia - coisa que o fadista quer ampliar. Porque tudo o que nos trouxe foi rebaixamento ao leitor (indiciando-lhe "eu sei e tu não sabes") , e uma verdadeira elite nunca rebaixa qualquer classe social.
O rebaixamento que a RTP 1 prope aos portugueses é a de a consolidaçao de uma elite artificialmente criada. Uma elite fraca que devia já ter sido aniquilidad pelo mercado. Mas que não foi por não haver tal coisa chamada mercado - há feiras - em Portugal.
Mantida e glorificada esta elite inocua tenta alcançar a manutenção de classe.
Mas mais tarde crucificada não por si, mas pelos seus alvos. Porque o que uma falsa elite cria é alvos. Não responsabilidade.
Os codigos e as teorias das conspraçãoes primeiro serviram um serviço inoquo editorial. Eles proprios são a Conspiração. Repare-se que nenhum livro de José (só o nome diz tudo) dos Santos, será ensinado na escola. Não pela sintaxe, ou qualquer exercicio de portugues, ne sequer por intentar ser pedafgogico, mas apenas por uma razão: não exise. É o que qualquer criativo faz.
Tudo o resto é uma questão de genealogia editorial. Mas não um fenomeno. Pelo menos como querem apresentar.
Observei varios fenomenos de publicação. Comovem-me os poesias como sempre. E nem sei porquê. Conheço prosadores no norte que nunca verão os seus trabalhos publicados. Esses que fazem do mercado editorial um mercado de falhados.
Porque os verdeiros falhados são o do mercado editorial ter apostado nos que não havia risco: da triste Sophia, o pobre Homem de Mello, o risivel Cardoso. a borboloteta Pires o inoquo Saramago, não faltam eteceteras. A vulgaridade incidiu no mercado eitorial pela via da redenção do encontro e pela via do potciação arbitral causado pelo centralismo. Positivo. Não real. Sonhador de polaridades. Triste nisso.
Resusltado de uma época em falencia. Funebre.
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