Blogs para que não servem.
João Lisboa - Tem o blog mais lixado da Internet. Chama-se, invejavelmente, PROVAS de CONTACTO. Para além do critico é o divulgador mais lucido á face da Terra, o rapaz consegue manter duas ou três bandas no seu coração: no caso do seu blog são umas duzentas. Lia-o no «Expresso» e fez-me comprar os Triffids, já para não falar noutros endividamentos (só para dar uma ideia, as suas criticas eram-me tão influentes que me fez obrigar a arranjar emprego nocturno só para ter dinheiro para comprar discos que ele aconselhava). O rapaz era tramado: mais velho que eu, mas tramado. João Lisboa, neste blog mostra aquilo que ouviu, e entrevistou. Não esteve a brincar. Não leu apenas uns livros.
Continuou a trabalhar no que melhor sabia: a musica.
Neste caso a critica musical. Pop, rock, e não se sabe o que mais. Os seus gostos são tão ecléticos que, pelo menos eu, não deixo de me influenciar e procurar as suas "dicas". E têm sustento. Algumas têm. Mais do que a pretensa minoria vigente. João desapareceu dos jornais que eu comprava. Mas tambem eu deixei de comprar jornais em que João publicava. Mas, confesso, quando o reencontrei na Internet, já nem me lembrava de chorar. O jornalismo anda ao contrário. Não sei ao quê, mas anda. Acho que é a exigência á seriedade. NOTA: de 1 20 ; 20, pelo valor cultural que introduz na sociedade portuguesa.
Pedro Mexia - Um blog obtuso baseado numa pretensa racionalização. O homem está confuso com a racionalidade. è o resultado de um país misógeno e pacifico em casa. Palhaço no género. O homem não sai do sitio nem precisa ou não pode. Não se sabe. O homem é um bolo e a sua adulção ao género (no caso as mulheres, (calhou-lhe podiam ser as rãs de Coimbra) é no minimo muito suspeita, digo eu. Que não sou observador. Mas sou observador participante. Quando estive em Coimbra uma vez e durante 2 minutos não encontrei o Pedro Mexia. E se o vilumbrasse fugia, lá vinha ele com os mesmos livros tolos que eu li, O tal Eliot, um senil. E o tal, fatal, Larkin. E outros poetas para capas "giras". Só falta o Rui Chaffes. Senilidades para evitar o jugo. Que é. Para ser adulado por uma gaja vamp??Quanto ao seu site. É giro, muito giro, para holandês.Nota : RESPEITÀVEL.
Homem a dias - é do Alberto Gonçalves. Foi (talvez ainda seja, se me perdoar) meu amigo na faculdade - onde caí. Sem saudade nenhuma. Gravava as cassetes que lhe pedia, e um gajo que se arranjasse. E disse mal daqueles que mais invejava e ao mais mediatico dos então alunos: o Carlos Daniel. Que entretanto já trabalhava na RDP. Alberto queria ser um pivot. De qualquer coisa. Não ter uma opinião de qualquer coisa. E é fodido não ter uma opinião de qualquer coisa, Só quem tem uma opinião de qualquer coisa sabe isso. È fodido ter opinião. De qualquer coisa.
Alberto nunca iria longe sabia-se isso. Era um solitário, mas não era por isso que não iria longe, era por não querer ir longe.
E longe não havia. Nem na televisão. Nem há onde ir. Nunca houve. Foi tudo criação das filosofias e das historiografias. Porque nos enganaram???
João Pereira Coutinho - O rapaz não passa de uma tentativa de imitação ampliada e simultaneamente diminuida de Miguel Esteves Cardoso. Mas minimal nem maximal.. Mesmo a sua tese de Burke e o Cnservadorismo, é uma uma reposição de teses de Miguel Esteves Cardoso. Ele nem pensava que era orginal. Não sabia. E por isso, não é.
A sua defesa do tabaco. É uma mera reacção abstracta. Não fuma não bebe. È um santo e um chato ao mesmo tempo, mas quer ser interessante. E por isso defende coisas que não vive. Um chato é isso. Não é conservdor mas defende ideias de Burke. Apenas porque a maior parte dos portugueses não fazem a minima ideia de quem seja o tipo. Mesmo as elites. Mas João é bem intencionado. Só não percebeu que a sua missão é cuidar da sua linda mulher italiana. Sem teorias, vá.
NOTA: de 1 a 20, 5. Por lhe dar mais gosto as mulheres, João, não as teorias vãs em que se envolve.
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