segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Eduardo Prado Coelho, EXCELENTE!!

Eduardo Prado Coelho em vida era tido como o intelectual gordo. O tipo da Semilologia da Sorbonne rispida. Mas á sua morte são elogios. Elogios por ter passado. Como se tivesse doutorado de novo. Mas deixou uma mensagem de vida. e quem se interroga qual foi a mensagem que EPC deixou? Se era do Sporting ou do Portimonense, não interesa. Nunca interessa o formato, tal como ser gordo. Ou do Sporting. Só interessa a mensagem. EPC criou uma mensagem. Poucos a percebem. Estavam a ver futebol. Ou a ler "livros".
O seu contributo foi o de contribuir. O de participar, essa foi a sua missão. Não o de se esquivar. Escreveu as piores coisas do mundo. Ininteligiveis, até ele se ri disso. Acho. Mas fez parte do processo. Acho que, se o conheço., tentou revalidar a esquerda na altura do seu funeral. Ninguem lhe ligou.. Era um provocador á sua maneira para que outros não o provocassem á meneira deles. A esquerda desapareceu. Quer dizer, tal como se propunha, apareceram os Antropólogos, sem poder.
O melhor amigo que arranjou, foi Vasco Pulido Valente, que disfarçados de inimgos, costuraram uma ideia de Portugal. Outros tambem quiseram ser seus "inimigos". Miguel Esteves Cardoso, de extrema direita, percebeu e passou á frente, Não era essa a ideia de Portugal, porque não há nenhuma. E não há. nenhuma filosofia legitima o território.
EPC não deixou saudades, porque não era isso que queria. Ele era um genio e sabia que a saudade debilita. Ter saudades de Prado Coelho é não ter percebido nada. Mas lembrar Prado Coelho é-tê-lo aqui, agora, "em vez da sexualidade dos outros".

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