Parece que o Sr. Primeiro-ministro está optimista quanto aos "numeros" do emprego e do desemprego. Parece que tal deixou de ser um fenómeno incontrolável: não disse isso mas subentende-se a obscuridade que o estado revela perante o des/emprego.
Mas a vida do portugueses não parece estar melhor mesmo que com o emprego/desemprego controlado. Não ganham mais, não têm melhor vida. Não se associam mais nem se organizam mais. Continuam com dificuldade em estar de acordo, acordados.
É mais facil manterem-se na sua posição do que ouvir os outros, pelos menos os que tem argumentos válidos. Anos de obscuridade e de policias informais geraram uma sociedade louca que tentou impor os seus valores ás gerações posteriores. E conseguiram. Barreiras psicologicas que os cientistas sociais não se cansam de desmistificar. Dificuldades artificiais baseadas em teorias de de um drama inexistente.
Mas para estas dificuldades há uma solução: os "numeros". Os "numeros" dizem tudo. mesmo quando não dizem nada. Há quem veja neles, como num oráculo, respostas do céu.
Eu tambem vejo, mas não me dizem a mesma coisa que disseram ao Sr. primeiro-ministro. Segundo o que ele proclamou no seu discurso.
Dizem-me outra coisa. Que o sr. ministro não quer revelar. Que o Sr. Ministro não entende o que andou ali a fazer, até hoje.
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