segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A falsa crise - crise como propaganda

Fala-se numa crise que eu não vejo.

Só há uma crise: a da obediência, já ninguém respeita opressores.

As pessoas matêm-se vivas.
O dinheiro não desapareceu - o Banco de Portugal diz que tem nos seus cofres mais dinheiro que nunca.
Os empregados dizem que "isto está mau" mas para criarem um clima de aflicção e de obediência sociale - é preciso trabalhar e obedecer ao patrão ao pai á patria ao padre á puta, mais que nunca "senão..."
O "senão", do amor condicional é o paradigma do velho deus neurótico.
O clima de medo estaria instalado. Mas não está. A crise não existe. è apenas mais uma bandeira da propaganda atávica do velho modelo de desenvolvimento.
Não ha crise.

Oclima de medo é veiculado por aqueles que têm medo de viver.
Porquê?
Porque detectaram uma coisa: Há muita gente, cada vez mais sem qualquer medo de viver. Há cada vez mais concorrência, e instigar o medo é uma maneira velha de tentar eliminar a concorrência.
Quando se cria medo, as tentativas de rivalização tendem desaparecer.
Foi por isso que oS EUA enviaram duas bombas atómicas contra o Japão, para criar medo, não por causa de qualquer participação do Japão na guerra mas para aniquilar a concorrência comercial de uma economia tecnologimanete muito mais avaçada que os EUA .
A ameaça da morte é uma maeira que os velhos usam para se hustificarem no mundo vital.

a gestão da crise serve a quem?

Diz um historiador alemão com 80 anos que desde que tem maioridade para pensar e observar o que se passa á sua volta, "não houve um unico dia em que não tivesse ouvido falar de crise, e nunca vi nenhuma crise real".
A crise como propaganda parece ser o motor das sociedades primitivas.
Graças a adeus há gente muito mais evoluída para não obedecer mais ao discurso da "crise".
Não existe crise nenhuma, o que existem sãomaneiras de organizações obscuras como a Bielderberg através dos meios de comunicação de massa, controlarem os fluxos populacionais através dos controle dos movimentos económicos.
O que existe são formas velhas de dominação a querem recuperar os velhos meios de dominação, quer seja o pai o padre ou o patrão,. A decadente aristocracia ou aniquilada e substituível burguesia.
È uma obvia conspiração mundial. Uma luta de classes. Mas não a a realidade, porque a vida não conhece nenhuma crise. Apenas fomentos de mais vida.
E isso sabe-se.
Mas para quem liga ás telenovelas noticiárias isso parece tornar-se real.
E os portugueses adoram telenovelas, dramas, ignorãncia, vitimas, sangue, tragédia, morte e cama. Os portugueses são o produto das suas elites, governos e religiões.
Os portugueses são treinados, como numa educação canina, para não pensarem.

Os jornais adoram o drama. O «I» por excepção á semelhança do Independente de Miguel Esteves Cardoso, é o unico jornal que não dramatiza, mas responsabiliza.
Porque a questão da alegada "crise" é de responsabilidade. não de palco.

O principio de qualquer sociedade evoluída é dar amparo aos que menos podem.
Em Portugal, uma sociedade obviamente primitiva e em vias de desaparecimento, a tendencia é retirar aos que menos podem para manter os que mais beneficiam abeneficiar mais.
Ninguem percebeu que isso cria uma caldeirão de conflito?
Sócrates, o atávico, não. Nem o seu invisivel governo.
Gerir a "crise" foi o que Sócrates o licenciado pela moderna se propôs. Sem qualquer paasatempo ou formação sociológica Sócrates julga que é a tecnologia que gera riqueza. E não é.
A tecnologia é apenas um produto da riqueza de um país, não o seu motor. A Microsoft não criou mais alimentos, foram os alimentos que criaram a Microsoft.

A tecnologia não gera emprego, são os empregos que geram tecnologia.

Ninguem vivem sem alimentos, mas dispensa-se bem o telemovel. Ou qualquer outro ilusorio instrumento de comunicação de massas.
Sócrates e a sua primitiva formação tecnica pensa que está certo. Não está.
Apenas porque a sua área tecnologica está ameaçada Socrates e outros atávicos governantes decidiram criar a ideologia da crise. Treta tão avulsa quanto o capitalismo debil.
A crise é gerida por psicólogos, tecnólogos, pagos por todos os cidadãos, que mantem o ser vivo debil e dependente resevado diante de um Leviathan que se adorna a si mesmo.
Psicólogos que são pagos pelo estado,pelos contribuintes, e por serem escravos do estado são fomentados a manterem os laços do ser vivo com o estado - o tal Leviathan que teima em existir.

Não há crise nenhuma, em nenhum país do planeta.
Há apenas inercia e desresponsabilização acerca do nosso semelhante e da nossos compromissos enquanto seres vivos.
Nos países e nos grupos sociais em que cada um se preocupa com o todo não se fala nem em "ovelha negra" nem em "crise". Porque todos se observam como pertencentes á unidade.
Nas sociedades evoluídas não há vitimas nem vilões.
Não se fazem propagandas ideologicas acerca de uma crise só porque os computadores já não "dão mais". Ou porque ninguem respeita os engenheiros (graças a Deus ninguem respeita os engenheiros).
A crise veiculada não existe é apenas o paradigma de uma classe tecnica que está em falência e a que Sócrates pertence, que entrou em colapso há muito tempo. Foi por isso que Sócrates foi para a politica. Não foi?
Sócrates foi para a politica não para ser engenheiro mas para salvar uma sociedade engiheirada em falência. que nem sequer é a classe média.
Ou era para salvar o adquirido quotidiano dos portugueses?
Não era pois não, zézinho?

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