Fatima Campos Ferreira

A vida dos prós e contras,

numa sociedade primitivamente dual e politicamente correcta

Em tempos houve uma sociedade que se via unida, unida não se sabe porquê até que começou a criar duvidas, duvidas não se sabe porquê.

Porque viviam uns melhores que outros, porque sobreviviam uns melhores que outros.

Essa mesma sociedade decidiu que tinha um inimigo que havia alguma coisa que não funcionava e até decidiu que os seus inimigos estavam em si mesmos.

Por isso decidiu que as suas intenções tinham de ser frustradas.

E aí elegeu para isso um nome: prós e contras.

E assim nasceu um programa baseado no mito de uma sociedade que se vê barricada, numa constante egoísmo guerreiro, em que o inimigo está ou do nosso lado ou do outro lado mas sempre nomeado por uma barreira fisica quer se chame estrado ou balcão. Mas sempre através de uma barreira fisica aparentemente intransponível.

O programa prós e contras é o programa mais politicamente correcto que se conhece porque mantem a dualidade atávica de um mito ancestral da divisão, da barricada.

Nada se discute, nada sai de organizativo e os convidados são sempre os mesmos atávicos egoístas guerreiros criados pelo atavismo publico. Fernando Seara demonstra bem o país retrógado, atavico, presunçoso, careca, possidónio e politicamente correcto.

O programa prós e contras vai contra qualquer noção de serviço publico. Baseado em boas intenções tais como salazar promoveu, está a favor da velha organização oligarquica que não consegue estimular qualquer nova forma de organização social.

Basicamente Porque Fatima Campos Ferreira é exibicionista e tem medo, muito medo de viver, o seu medo é evidente nas atávicas questões e no seu modo de corar diante das respostas dos raros intervenientes criativos. Obviamente carecas. Tal como as gajas gostam. Fatima não passa de uma gaja que gosta da luz em que os carecas se apagam.

As mulheres não gostam de genios, gostam de seitas, de tribos, conforto, locais onde amamentar, os atavicos tambem. Por isso se tornam gajas tambem. Este programa não é um debate de ideias é um jardim zoológico.

Há anos que vejo este programa e não saiu nunca uma unica ideia fundamental dessa obnoxia organização.

Fatima Campos Ferreira representa Salazar no seu poder falsamente democrático. È uma falsa mulher como em Portugal todas as mulheres são falsas porque são incapazes literalmente de viver os seus momentos e acham que tem de agradar a outras mulheres - um gene cultural criado por anos de tristeza consecutiva, e de uma pobreza emancipatoria social evidente.

As mulheres portuguesas são horriveis por dentro. São falsas, não têm nenhuma noção de historia cultural apenas de historia atávica.

Fatima Campos Ferreira é para mim a melhor representante da bacia dos pés dos portugueses.

O programa pós e contras não alcançam a evidente multidimensionalidade da vida e sobrevém no mero Yin e Yang. Um atavismo conveniente á dualidade cultural politicamente correcta.

A forma como o programa se dispõe com balcões comerciais tipo cliente e vendedor manifestam isso muito bem. Ou como barricadas numa nostalgica guerra que Fatima gostaria de ver sangueada. Fatima, a pretenciosa, mostra o pior dos portugueses: um Coliseu politicamente correcto. Em que Fatima seria Augusto o magnifico - coisa que Fatima nunca será: nem magnifica nem mulher, nem apreciada. Nem por mim. Que sou Augusto.

Os temas propostos são sempre do ânus e nunca criativos.

Fatima Campos Ferreira e o seu coliseu prestam um pessimo serviço ao país.

Não moderam nem criticam nem avançam apenas demonstram o pior que país tem (basta convidar o Fernando Seara para saber o que país tem de pior).

Sugiro ao programa que arrume aos balcões.

Que demonstre criatividade, que despreze o publico e a opinião publica. E que demonstre multidimensionalidade e acabe de vez com o atavismo do pensamento dual do "EU estou aqui e tu estás aí".

Fátima, cresça.