quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A nação selecta

Ninguem precisa de uma selecção nacional.

Já o disseram os portugueses, os jogadores, o governo.

A selecção nacional é uma devaneio estilistico de um país á deriva.
Mesmo que ganhe alguma coisa, a selecção nacional só serve dois propósitos: o ego dos que lá estão e o folclore do costume dos media.
A selecção não traz nada de prático de real aos portugueses.

O drama de Queirós demonstrou isso mesmo: o governo não quer mais patrocinar nenhum esquema selectivo baseado em correr atrás de uma bola - e isso é apoiado pela maioria dos portugueses.
Parece que os portuguese querem crescer.
Nisso o Governo cresceu.

Queirós sabia isso e por isso, foi "profissional" e " incisivo". Só que Queirós não sabia que mais alguèm sabia disso mais que ele - que a selecção era desnecessária para os portugueses. A própria Federação. A federação sabe que não é popular para os portugueses. Toda a gente o sabe.

O caso do insulto revela que Queirós teve razão ao insultar alguém - senão porque alguem se sentiria ofendido?
Não defendo Queirós porque não defendo a necessidade de uma selecção, como não defendo Ronaldo como meu representante portruguês: um óbvio obnoxio agente da iliteracia militante e da vaidade correspondente. Ronaldo representa-me tanto como um mexilhão que é exportado para o Canadá.

A Federação Portuguesa de Futbel deve-se ampliar a resguardar os valores do futebol português e só em caso de referendo saber se a selecção deve ter o apoio dos portugueses numa competição internacional.

Eu sou a favor da extinção de qualquer qualquer Seleção nacional de Futebol.

Sou a favor de qualquer competição internacional desportiva desde que paga pelos seus proprios clubes.
Não quero descontar nem um tusto para qualquer selecção nacional do que quer que seja. Muito menos para jogos olimpicos ou qualquer competição internacional.
Muito menos de futebol.

Paulo Bento não veio resolver nada, veio dar aos portugueses mais uma carga de trabalhos.
Eu que o destesto por natureza por ser um dos representes da vitimização cultural portuguesa, Paulo Bento veio reinvindicar aos portugueses apenas uma coisa: amem-me e dêm-me dinheiro. À boa maneira dos cientistas que não sabem o que fazem na vida.


O Folclore dos media desportivos

O desporto não é mais feito nos recintos, mas nos cafés, nas fábricas, nos apartametos de fim de semana.
O desporto acabou.
Mesmo por experiência própria sei que os que jogaram comigo e que nunga gostaram do jogo são os que compram jornais desportivos e nunca compraram um livro de poemas ou de ciência. E se exibem.

Os media são o folclore do jogo mas não são o jogo.

Alternativa a Paulo Bento será

Manuel Machado

é tão óbvio que até dá pena não o terem escolhido.

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