Uma aldeia que se julga freguesia perdeu identidade ao querer rivalizar com produtos que lhe são exteriormente inculcados.
Dois acidentes ecológicos resumem o fim de uma comunidade, e o paradigama das pequenas comunidades fora do circuíto da Nova Ordem Mundial.
- Rio Laverca
o Rio laverca é um rio menor, maior na sua importância que os folgosesnses perderam. Foi um rio em que eu nadei mas que se fizer agora o mesmo arrisco-me a sair de lá empacotado ou com sacos plásticos do continente nos meus belos cabelos.
Durante anos ninguem se interessou pelo rio. Ele acumulou os dissidentes das fabricas de S. Romão e anteriores, e continuou e estimular a vilania nas fabriquetas do costume durante o seu serio curso.
Ninguem gosta do rio. Mas ele lá continua. Há milenios que é assim, o rio Laverca não sabe fazer mais nada. Mas nesta ultima década de sucesso os folgosesnses disseram que não. Que eram tempo do rio levar com umas sacas de plástico e umas descargas de quimicos de fabriquetas.
Mesmo que essas sacas de plástico não sejam suas os folgosesnses virarm-se mais para a camioneta do clube e a iluminção do campo de futebol do que para a sua própria natureza, como se viessem a competir com um novo rio, muito maior. Mas o rio Laverca na sua solidão lá continua, sozinho, durante o dia e a noite numa amizade proxima com a sua missão de chegar ao fim; coisa que a "sociedade de Folgosa" tão folclorica e pedante acabou por lhe tentar negar.
Para as gentes de Folgosa, o rio nem sequer devia existir. Tão dados que estão a insistir num mercado futebolistico que insiste ele próprio - pela sua vaidade - em não existir.
Nas gentes de Folgosa há cada vez há mais casos de cancro, doenças e pobreza, miséria, mas insistem que se deve cuidar mais do clube de futebol e do cemitério do que do meio ambiente e social. Gente sábia, lá sabe. Votem em gente sábia. Vão á igreja, façam uma rezas. Mas não façam nada pelo que rezam, não é?
As gentes de folgosa não gostam de si mesmas por isso são descuidads em gostar do rio que esteve lá antes de elas nascerem.
Desprezam o rio que preferem namorar e rivalizar com o próximo do que amá-lo.
- Siderugia
A siderugia nacional de Folgosa instalada nos anos 70 por Champalimaud foi um cancro local durante décadas.
Só pela compra recente por um consórcio espanhol foi possivel executar directivas internacionais como a poluição e ruído.
Durante o seu período de implantação até anos recentes a siderugia não deixava que a produção agricola envolvente se emncipasse: a vinha não dava frutos as terras contaminadas por poeiras não produziam, os animais tornavam-se severos e improdutivos.
Mas os politicos locais continuavam com a sua ambiciosa gloria de um dia chegarem a locais de visibilidade.
Hoje os politicos locais não mudadram e os que exigiam mudança mudaram-se a eles prórios, não permaneceram.
A siderugia continua a poluir o espaço e o tempo.
Eu se faço uma fogueira no quintal não me faltam vizinhos acusadores acerca da minha poluição, mas uma fabrica - a siderugia nacional - que polui com o seu fumo muito mais visceral do que as minhas quiemadas orgânicas não interessa ao minimo à vigilância controleira e ciumenta da populção atávica local.
Sabe-se hoje que a siderugia nacional é ilegal.
A siderugia nacional não está registada no estado como uma empresa legal, mas continua a produzir.
A siderugia nacional é uma empresa ilegal que produz em solo português. E que á custa de um interesseiro e arrastado processo de legalização tem vindo a contaminar o territorio local e a atmosfera envolvente.
No entanto a ASAE continua a exigir legalidade aos feirantes aos tascos e aos restaurantes chineses mas não á Siderugia Nacional.
O espectaculo ASAE não tem limites.
Nem a siderugia, nem a lei "cega" portuguesa.
A siderugia numa hora polui mais do que 10 mil carros durante um dia numa cidade congestionada.
Mas ninguem quer saber disso.
É mais facil para os ecologistas incitarem á separação do lixinho do que verificarem o que realmente acontece em meio publico.
Para queixas ambientais acerca da siderugia
GNR
SOS AMBIENTE 808 200 520
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