O conde sem ferro.
Por sorte fui internado.
Quer dizer um genio reconhece os movimenmtos sociais acerca de si proprio.
Na altura eu bebia menos que agora, por isso uma familia vigilante ciumenta e atávica e sem qualquer perspectiva de sediemntação social resolveu internar-me para uma nebulosa e pretensa desintoxicação. Arranjou-se um juíz idiota atávico sem qualquer noção de bilateralidade e lá me internou. Uma resolução unilateral, que o estado admite presumo que ao abrigo do estatuo da pretensa vitima, mas que eu nunca aceitei.
Não resisti porque sabia que no meu âmago havia uma nova experiência - que houve.
Mas não deixei jamais de processar o juiz que me condenou a um internamento unilateral - e hoje está processado no magistério publico, acabou por se tornar varredor de ruas.
Foi por esse processo que enriqueci.
Muito, processando juizes corruptos.
Peecebi que a justiça é feita de corrupção.
E corrompi os corruptos levei-os ao inferno, que eles quiseram criar para os inocentes.
Graças a deus, a unidade de psi a que fui indigitado foi a do Conde Ferreira.
Onde pela primeira vez tive a oportunidade de ver os mais desgraçados seres da minha vida.
Os mais degraçados seres estão no Conde fErreira.
Os técnicos que lá estão ainda são mais desgraçados
O Conde Ferreira é literalmente um ghetto.
Uma espécie de Aushwitz. Literalmente.
Aquilo a que chamam doentes mentais pavoneiam-se diariamente numa rotina inusitada.
São seres que carecem de uma atenção que nenhum enfermeiro lhes dá, porque cada enfermeiro está mais preocupado com a sua carreirinha e o seu salariozinho do que estar ali para cuidar e impulsionar uma vida que poderia ser a sua. Mas que um dia vai ser.
Ouvi internados no Conde Ferreira que eram professores do Soares dos Reis e filhos de psiquiatras. Ouvi relatos de fortunas que estavam internadas no Conde Ferreira e que as suas familias lhes queriam sonegar.
Nunca tinha visto nada assim.
Quando falei com os meus acusadores "cá fora" acerca disso ou desviavam conversas ou me acusavam ainda mais.
Foi a experiência mais intensa que eu jamais vivi.
Os internados no Conde Ferreira são lavados ao cérebro, deambulam ali de um lado para o outro, sem qualquer amparo ou carinho, são como os pedintes numa rua.
Eu que estva ali por graças de deus, cravavam-me cigarros, o que podiam. Eu dava o que podia. Faziamos o que podiamos eles eram os que podiam.
Dei por mim a pensar no poder vulgar de um idiota ministro que mal se formou pela universidade Moderna a liderar gente indigente a quem uma malga de sopa constitui o sucesso de um dia.
Não me esquecerei nunca como os enfermeiros do Conde Ferreira tratam os seus doentes, com desdém e inusitada mais valia - para os iludir a um regresso a uma vida que jamais poderão ter.
Mas o pior disso foi o que lá assisti.
Vi gente com mais dinheiro do que ninguem a perseguirem-me para apoio. A acalentarem-me fortunas, que eu sei que existem.
Presumo pela minha lucidez.
Fiz mais amizades em dez dias do que em qualquer liceu ou universidade onde estive.
Vi mais de cinquenta homens e mulheres a deambularem na entrada para o café sem qualquer esperança de saírem vivos do acidente a que chamavam Conde Ferreira.
O Conde Ferreira é um ghetto.
Sociológicamente percebi que é onde familias ricas e intelectuais - a burguesia vulnerável - depositam os mais socialmente indigentes, os que não obedecem ao paradigma vigente. Os que não obedecem á tribo.
Foi a maior iluminação e revelação que eu tive acerca do que são os partidos politicos e da sociedade do Porto e de Portugal.
Aquela gente (em 2006) não fazia a minima ideia como era o governo de como uma sociedade estava organizada.
Aquela gente não sabia o que eram os Projectos de Luta Contra a Pobreza pois eles eram tão pobres que não sabiam o que era ter ali um sociólogo iluminado e vislumbrado.
O Conde Ferreira é arquitectonicamente, institucionalmente e tecnicamnte AUSHWITZ em Portugal.
Garanto.
Os seus tecnicos de saude, enfermeiros e auxiliares por mim deviam ser julgados em Nuremberg, mas prefiro que sejam julgados em Portugal.
São tão maus para os seus pacientes que nem o ministro das finanças consegue ser para os portugueses.
Accionarei todos os impossiveis e os mais infinitos recursos para responsabilizar todos os primatas que puderam e não ousaram fazer daquelas vidas internadas, vidas efectivas.
O Hospital Conde Ferreira, foi um dos principais motivos eugenistas portugueses para erradicar tudo o que não era burguesia ou que na época não era evidente a criar riqueza.
È obvio que Conde Ferreira foi um idiota, que não serviu a população mas apenas a sua sobeana vaidade, em prol de uma ideologia da irradicção do futuro e do presente.
O Conde Ferreira é o idiota de que os portugueses se devem livrar na sua história.
O Conde Ferreira foi o Hitler dos portugueses.
Livremo-nos do Conde Ferreira para sempre.
Para denuncias acerca do que se passa no Hospital Conde Ferreira
APAV 707 200 077
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