terça-feira, 17 de agosto de 2010

A fraude dos projectos de Luta contra a Pobreza


Portugal já percebeu que não se combate a pobreza com projectos estatais. Na verdade esses projectos são parte de uma conspiração internacional para fomentar a dualidade social entre ricos e pobres e não nivelar a riqueza.
Por isso a incidencia no termo "pobreza" é fundamental nestes projectos.
As piores testemunhas que eu conheci embarcaram nessa fraude. A fraude da dualidade entre ricos e pobres. Não há fronteira, porque não se sabe onde começa um rico ou onde acaba um pobre.
Portugal tambem já percebeu que para combater aquilo a que se chama pobreza não é preciso nenhum estado, basta um Banco alimentar contra a fome, ou melhor ,um Banco a favor da Alimentação Mundial.
Tal como ninguem precisa de violencia domestica ninguem precisa de pobreza, são tudo ficções negativas emanadas da inveja e do ciume da razoabilidade.
Madre Teresa de Calcutá dizia que nunca iria a uma manifestação "contra a guerra" mas iria a qualquer manifestação a favor da paz. A nuance semantica é evidente.
Para se criarem é empregos é preciso que não se observe o desemprego, mas a criação de muitos empregos, por exemplo através do exemplar exercicio que os portugueses fizeram em se mobilizarem a favor da alimentação dos mais carenciados.
Temos um governo inapto e uma oligarquia ciosa dos seus rendimentos, mas não temos uma sociedade viva capaz de olhar como unidade.
Temos uma sociedade feita por sociologos separatistas que continuam a ver a sociedade como materialista, na velha tradição marxista - que nem marx propôs - em que as dicotomias e as dualidades são o pretenso motor da dinamica social.
Não são.
O motor da sociedade é a criação da propria sociedade.
Graças a deus há sociólogos que não vem os seus elementos como separados uns dos outros nem vêm o estado nem qualquer outra instituição como dominante.
A pobreza não é fraude, o que é fraude é a maneira como os pretensos ricos vêmm a pobreza e se colocam na sociedade.
Para acabra com a pobreza de vez, distribuam de vez parte da vossa abundância em vez de amealharem á custa de negocios fraudulentos e obscuros.
A não ser que para se manterem "ricos" precisem de continuar a oprimir classes a que por vulgaridade chamem pobres.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Sabem os portugueses para onde vão os seus impostos?

  • Há algum português que saiba para onde vão os seus impostos?
  • Porque se criou um corpo policial tão grande?
  • Porque fugiram do país 30% dos licenciados?
  • Porque estão as comunidades mais alheias, desertas?
  • Porque estão as cidades vazias?
  • Porque trabalham tanto os portugueses, e fazem tanto ruído?
  • Porque é que a ideologia do trabalho se tornou tão propagandistica?
  • Porque o consumo está a ser tão incitado?
  • Porque é que o nacionalismo - pela via do futebol - voltou á tona?
  • Porque estão a ser apoiadas as tribos, quer familiares quer relaccionais?
  • Porque há um incitamento ao atomismo, ao ser sem tribo que se vê obrigado a integrar-se numa tribo qualquer?

Por uma razão simples.
Os governos não governam mais e sabem que isso está para breve, não sei porque razão mas a comedia é geral. Os impostos dos portugueses que deviam ter ido para prioridades emancipatórias foram desviados para a densidade da policia e da burocracia.

A meu ver há uma obvia conspiração mundial contra as populações: deixá-las sós, para lutarem sozinhas por um poder que só o estado lhes pode fornecer.
Uma velha estratégia que só pode dar frutos em populações abandonadas.
É assim que o estado forma e reforça o seu poder.

A minha esperança é a Internet, onde há cada vez mais gente CONSCIENTE disto e debater estas questões.

A paz está á porta, de dentro, é só dar-lhe uma oportunidade. E esquecer a tirania de governos que não governam mais e de religiões que não têm nada para dizer.

Vivemos numa época de mudança social acentuadissima. Talvez a mais acentuada de toda a história da humanidade. Não só sociologicamente mas também, como dizem alguns gurus espirituais, uma mudança cosmologica.

Esperar do estado ou da religião que façam algo por nós é ter abdicado do poder.
Porque o poder é cada um dos seres vivos. E não há ser vivo maior que outro.

O País Alheio

Parece que o discurso pretensamente insofismavel de consequentes governos canibais começa a dar resultados.
O estado, essa abstracção que teima em existir, consegue, por vias da sua atavica teimosia, extrair da actividade mental dos portugueses não só a concentracção como a aspiração ao bem estar.
O estado parece só garantir benesses aos portugueses bem comportados, acéfalos ou obedientes - de preferência tudo ao mesmo tempo.
Noto cada vez mais na sociedade portuguesa um silencio sofredor, resultado de uma impotência social e de um cerco politico baseado na tecnica e na pretensa ausencia de ideologia.
Até recentemente, eu ouvia nos cafés e noutros locais publicos falar de politica, não era nada de mal, hoje a politica está tão arredada da discussão publica que se abriu literalmente caminho á tirania.
Não é por acaso que a tirania está aí á porta, exigindo pagamentos e contabilidades obtusas para que não se pense na vida que se está a ter. Sugerindo consumo.
A sugestão ao consumo nunca esteve tão alta.
A sugestão ao alheamento nunca esteve tão em voga.
Parece que o modelo do "não penses" tipico das ditaduras permanece.
Infelizmente permanece, mas só nas classes possidónias. Naquelas classes que julgam que possuem alguma alguma coisa. As que julgam que têm algo a perder e criam densidade tal na sociedade que acabam por perder a propria vida. A vide de viver, a alegria. O amor e a verdade.
A sociedade portuguesas resvalou para o trabalho - glorificando um estado e governos de politicas arbitrarias - em vez de para a criatividade. A sociedade portuguesa tornou-se tão louca que já não sabe senão trabalhar. Ou jogar futebol.
Não era assim há uns anos.
O que aconteceu?
Nacionalismo.
Feudalismo.
O dr. Jorge Sampaio resolveu sem cuidado introduzir na sociedade portuguesa um conceito nebuloso a que se chama auto-estima, e para isso convidou os portugueses a comprarem bandeiras de um reguime republicano, por ocasião de uma festividade desportiva.
Como a maior parte dos portugueses não tem a minima ideia do que anda aqui a fazer pensou, e ainda pensa, que tudo o que lhe resta é defender uma bandeira, seja a da republica, do Salgueiros ou dos Xutos e Pontapés.
Vivemos numa sociedade que pensa que a vida se resolve num dia, por isso os portugueses não vivem os momentos.
A politica é um processo que dura anos, decadas, seculos. Não é o resultado de uma Black & Decker, nem de um devaneio estilistico.
Os portugueses fecharam-se, com medo de uma mal anunciada crise mas que parece ter tido resultados na mente tipicamente atavica dos indigenas. Pior, criou-se um corpo policial jamais visto na história para defender os valores morais do trabalho e do "não penses porque quem manda aqui sou eu".
Na verdade o corpo policial foi criado precisamente para cantonar classes sociais "incontroláveis". Coisa estudada pela Bielderberg. Os mais ávidos emigraram os que ficaram têm que se haver com a parca tirania da classe orgulhosamente indigente.
No meio da desgraça e do desastre da nação há uma coisa "boa" que os portugueses ainda não se aperceberam: é que tudo isto vai cair nos seus filhos. Cada um que se preocupe com os seus, não é?
Hitler não fez melhor.
Hoje sabe-se que a politica portuguesa não obedece mais á vontade do governo doméstico, mas a apontamentos de uma qualquer comissão estrangeira seja a Comunidade Europeia a ONU ou a Bielderberg. A influência de grupos internacionais concentrados é cada vez maior nos governos mundiais.
O facto é que mal sei quem é o primeiro-ministro, um presidente de um republica de que não se vê espelho pernanece distante, e toda a capoeira governamental jura ser importante para uma nação estilhaçada por um orgulho nacional absurdo.
Se Portugal morrer - como sugeriu A. Barreto - não me faz falta nenhuma. O que me faz falta são as comunidades onde valeu e por vezes ainda vale a pena viver.
Coisa que o estado e a capoeira governamental não aguentam.
Sabiam que a crise vinha. Mas não houve crise nenhuma, apenas propaganda. Criaram policia para se cuidarem dos portugueses revoltosos, mas eles mal sabem quem é o presidente da Republica.
E todo o dinheiro que o estado exigiu aos portugueses em nome da cultura da educação e das tretas que reverteu para a tirania policial deu numa sociedade estilhaçada. Onde se estão a criar novos tiranos locais, ausentes do debate publico.