sábado, 21 de junho de 2008

A SELECÇÃO NACIONAL GANHOU

A SELECÇÃO NACIONAL
Como sempre a Selecção Nacional ganhou. Ganhou os impostos que lhes pagamos para terem prestações miseráveis. Ganhou o que os portugueses lhes pagaram para terem contratos milionários e mostrarem na maior montra de putas da europa. O campeonato europeu de futebol.As putas sairam do europeu a dizerem que são todos amigos. Eu que tenho experiência de amizade, digo que quando se me declaram amigos é porque me estão a lixar. Na verdade só tenho um amigo.A selecção Nacional ganhou? Em infelicidade. E ganhou em recursos concentracionários que mais nenhum professor ou padre tem.
Scolarai combinou muito bem os termos com o Chelsea porque não quis admitir aos portugueses que não tinha mais nenhuma equipa. E para falar verdade, Scolari estava farto da maneira como o tratavam em Portugal, isto é, sem meninas, que o "paizão" tanto gosta de ter e que sua mulher não lhe dá. E que os seus jogadores exibem ao mister numa competição. Chamamos a isto "jogadores".Scolari fez aos seus jogadores aquilo que fez aos portugueses: disse-lhes, "tenho uma tactica: vão-se foder por aquilo que eu fiz por vos".Cristiano Ronaldo, que não sei porquê a imprensa valorizou - um tipo horroroso, nem vulgar, iletrado, vaidoso, feio e corno, um caso sério no consumo futuro de drogas, foi visto como um genio. Um idiota desde o principio, de que os portugueses só tiveram medo. Cristiano só tem vaidade.Apesar do nome. Mostrou neste europeu que não era um jogador, mas um actor criado pelos media. Coisa que por exemplo, Chalana, nunca deixou. Ronaldo e outros actores do futebol deixaram que fossem manipulados pelos media, perdendo talento. Não perderam se se lembrarem disso: as piranhas disfarçam-se, como Cristiano se disfarça. Como as helenas.
A Selecção Nacional perdeu não porque quisesse, mas porque estava combinado.Reparem no timing da apresentção de Scolari ao Chelsea. Outros treinadores e jogadores estavam em transicção. E foram transaccionados neste período. E isso foi anunciado pelos media?O presidente da republica apoiou de uma maneira pobre antes e depois da jornada da selecção na Suiça.Scolari ingressou o Chelsea sozinho, sem dar contas á selecção, ou sequer ter o aval da presidencia portuguesa? Acham mesmo isso? Acham mesmo que Scolari faz um acordo directo tipo: "quero comprar uma penca, quanto custa? OK.".Scolari é uma penca? Quanto tempo demorararam as negociações? Foi na hora? Uma semana? Rio-me agora ou só depois?O Chelsea era capaz de ter escondido as negociações de quem queria esconder ou só escondeu do que achou não ser importante?
Agora a sério. Olhem para a Selecção outra vez. Acham que foram á Suiça para jogarem um campeonato de futebol? Olhem outra vez. Vejam os jogos outra vez. Não estão a perder dinheiro nenhum pois não? O Cavaco Silva estava lá? Scolari estava lá em espirito ou em corpo?E quem pagou isso?Cristiano Ronaldo e o Modelo e o BES os tais que apoiam a Selecção, que fizeram por Portugal?Repito: Cristiano Ronaldo, o Modelo e o BES os tais que apoiam a Selecção, que fizeram por Portugal?Querem que eu repita? Eu repito: Cristiano Ronaldo, o Modelo e o BES os tais que apoiam a Selecção, que fizeram por Portugal?
Querem que repita até entrar na vossa mente que estão a ser comidos pelo pretenso barulho?Uma classe media a ser arruinada pelo barulho. O barulho das massas. Da publicidade. Das putas das crincinhas. As criancinhas; a vulneraiblidade da classe media. Do qual se resignaram.
Vocês estão habituados a terem uma posta de merda no natal, porque são a posta de merda no Natal. Mas para quem não quer ter nada no Natal, nunca terá nada no Natal. Nem o mais simples presente.
A Selecção Nacional foi o maior embuste criado ao povo português desde Salazar. Mas como o povo não gosta um dos outros ainda bem que assim foi.A Selecção Nacional teve o desempenho que o povo português mereceu.Por mim agradeço que Cristiano Ronaldo nunca mais volte ao meus país (a Grécia) nem que Scolari tente voltar a falar a minha lingua (o Esloveno).Porque estas linguas e este país são a partir do desempenho da selecção a minha pátria.A minha casa.Se esses iletrados voltarem como herois a Portugal, terei provado a minha tese.God bless you ronaldo.

MANUELA FERREIRA LEITE e o "discurso".

O que Manuela Ferreira Leite disso hoje e - digo já, nem sei, mas adivinha-se - é tão mau que só pode ser a unica alternativa a Socrates.Porquê?
1º Sócrates está de saída - todo o seu mundo ético e estético ruiu com a saída de Blair. É só uma questão de tempo.2º Os socialistas têm recuado na Europa. Portugal é Turco?3º Os sociais-democratas não têm uma unica ideia de futuro, não trabalham, não se educam nem deixam que os outros o façam. Porque acreditam na nova tirania: a rotatividade criada pelas estatísticas.4º A revolução chamada MFL é um branqueamento das politicas passadas do PSD, para onde afinal enveredam mesmo assim. As finanças e a escravidão á Europa.5º A Esquerda, mesmo aquela a que se chama urbana por pudor, não tem nenhuma noção do que anda aqui a fazer. A não ser reagir. Já não cria nada de novo. Louçã é de Loiça, não o deixem partir. E o Partido Comunista já se veste de negro, como o Império.6º A direita de Paulo Portas - a unica visivel - consegue dar um cunho de democracia á politica portuguesa, mas á custa da sua propria debilitação. Não têm de o fazer. Por isso não terão poder, nem nenhum proposta valida para Portugal.7º O que resta? O PSD, claro. Não há uma unica ideia, nem uma unica. Uma só. Por mais pequenina que seja, a não ser a maneira como decoraram o seu congresso, megaliticamente e nacionalisticamente. O que significa o medo que os sociais democratas tem acerca do exterior e do que estão a tentar incutir aos portuguees.8º A "educação" dos portugueses, não lhes permite criar a partir da ideias dos outros, porque a sua iletragem atávica não lhes permite. Apenas. Daqui a 50 anos poderão criar a partir das ideias dos outros. Neste momento as politicas são apenas rotativas e "alternativas". Como nas touradas.9º MFL percebeu que a politica é uma tourada. Os portugueses é que não perceberam isso. Não Julguem os politicos poderem continuar a representar os eleitores.
MFL vai longe, na linguagem canina.

O POVO E OS CÃES

Durante um tempo houve uma confusão. O que gania tão alto no espectro sonoro? Seria o povo, os cães, ambos ao mesmo tempo ou a agonia da republica?Descobriu-se que eram todos ao mesmo tempo. Que o povo representava os cães, o presidente da republica tambem representava os cães, e dessa confusão resultavam gritos e ruidos de origem ideterminada. Nisso surgiu uma nova forma: o rumor. Onde as crianças são as principais protagonistas.Por mim devolvia o povo aos cães e os cães ao presidente da republica.E as crianças aos seus pais.

BLóGICO

É logico que a minha opinião aqui não é definitiva. Ela obedece a humores. Não tenho convicções na vida. Por vezes arrependo-me de ter escito o que escrevi. Por vezes mudo isso, por vezes mantenho isso. Tenho muito medo dos convictos. Dos que se arrependem e dos que não se arrependem. Dos que perdoam e dos que não perdoam. São uma classe superior, da qual eu não me sinto inferior, mas mesmo assim esses são o que dizem serem superiores, a si próprios, logo são inferiores a si proprios.Nada que as lágrimas não desvendem. Mas que o reencontro não perdoa porque não há nada para perdoar.Não acreditem no que digo aqui. Há blogas mais convistos e muito bem mais posicionados. Cinema? Não é comigo, sou apenas um vejador. E musica? Não sou musico, só a ouço. Politica? Não faço a minima ideia, apesar de Sociologia Politica que estudei. Nem tenho dinheiro para pertencer a um partido, quanto mais votar? Ou ter uma opinião válida?Porque isto é o que a sociedade pensa.Ou não?O que conta na politica? O poder social e economico, e já agora usando Weber, a posição no mercado. Não tenho posição nenhuma no mercado. Quero que se foda a posição e o mercado. E quero que se fodam os partidos que me querem foder.A isto chamo elegãncia devolvida.

CINEMA

Não sei o que se passa. A oferta de cinema é tão grande e a maior parte dos filmes tão abaixo de cão que nem sequer imagino como é possivel investir tanto em tanta degradação.Como é obvio não faço uma lista do que é mau.Mas consigo fazer uma lista dos filmes que até agora me engrandeceram como SER.
Sem qualquer ordem necessária:
- As Asas do desejo, Wim Wenders.- Conversas com Deus- Sid and Nancy- Garfield I- Control- What dreams may come- Magnolia- K-Pax- Oh Mighty Bruce- Date with an Angel- Angel-A- Oh God- Indigo
Estes não são filmes confortáveis, são filmes acerca da esperança. A porta que abre outras portas.
Neste momento são os que eu me lembro. Há outros, não tão evidentes assim. Mais tarde farei uma nova lista, porque os meus gostos estão sempre a mudar.

CONTROL, de Anton Corbjin.

Uma simples história acerca da mais das mitificadas bandas pop rock.Corbjin teve a coragem de demonstrar o homem regular - e não normal - que era Curtis. Com a ambição de sair de uma Manchester em decadência e fugidia. Curtis era, para Corbin, uma especie de local hero. E foi-o durante uns tempos. Tal como Corbjin foi para a fotografia, um fotografo que saiu das categorias "cool" e "fashion", para ingressar na realidade daquilo que é a arte: devolver as pessoas a si mesmas. Acabar com os mitos e principalmente acabar com quem vive arttificialmente á custa deles.Os New Order de Bernard Sumner e Peter Hook disseram que não concordavam nada com o filme. Mas isso acontece porque a sua integridade artistica os subleva contra qualquer representação da realidade que viveram.No entanto, para mim, Corbjin é o quinto elemento dos Joy Divisio. Não Tony Wilson. Wilson queria deles um mito - e conseguiu - quer para o seu lado negro um lucro para a banda e para o seu lado claro uma projecção internacional. Wilson conseguiu ambas as coisas. Para "mal" de Ian, e para bem dos Joy Division.Corbjin repõe isso. Mostra ambos os lados, o preto e o branco dos Joy Division, Wilson (os media) e Manchester. Mas não mostra essa realidade a preto e branco. Mostra-o em escala de cinzentos. Porque como qualquer fotografo sabe, principalmente os que fotografam a "preto e branco", a realidade nunca é bipolar. Mas numa infinita gama de tons entre o mais escuro e o mais claro. Para que um viva o outro e em ultima instância viva por si mesmo.Por isso os filmes a cores são tão limitados.Raramente perecebram a fotografia.Corbjin teve anos de experiência com musica e fotografia para amadurecer neste projecto.A narrativa, que não é holyoodesca nem Yorquina nem de massas nem "arty" é aquela que se passava em Manchester? Não creio. depois de ver documentários do New Order nao me parece que os Joy Division quisessem transitir uma mensagem linguisticamente diminuta. Minimal mas não diminuta. A meu ver, Corbjin, falha apenas no minimalismo que pretende transmitir. Que só em algumas situações de intimidade de curtis e no soberba luz do final consegue transmitir. Mas mesmo assim essa é a sua linguagem, a linguagem do autor.Corbjin, é o primeiro artista, que consegue devolver Ian ao Céu. Claro que depois dos seus amigos mais proximos. Que acabaram por gravar Truth Faith e Touched by the Hand of God.Mas Corbjin descontrolou-se, mostrou o que os controleiros não queriam que se soubesse.Um homem vivo a fazer pela sua vida.

LOST IN TRANSLATION

Acabei de ver Lost in Translation de Sofia Copola. Um Ganda Filme, com Bill Murray e tudo numa excelente história acerca do reencontro de velhos confindentes, ou vulgarmente dito, amor.Mas não é para mim.Excesso de meios.

A EDUCAÇÂO DOS PAIS

Vive-se uma época fantasmagórica em termos de educação.Cada vez mais me apercebo que a Educação em Portugal nem sequer arrancou.Começou por ser uma ficção ideológica, mas "sofisticando-se" voltou a ser a educação dos pais. Do "porta-te bem".Tirando as Escolas Waldorf e, em tempos, Summerhill, não conheço outras escolas que tenham devolvido aos alunos aquilo que eles são.A escola portuguesa retira-lhes tudo, criativdade, conceitos, posição e recentemente, o telemóvel. Se forem de côr estão tramados para o resto da vida. E a escola portuguesa tão diáspora nunca se apercebeu disso, Defendem-se que com a Inglaterra e a França e ouros países colonizadores é o mesmo.Não têm defesa, e a escola portuguesa nunca se apercebeu que não tem defesa. T~em um conjunto de cadáveres a tomar conta da educação e apropriar-se dos conceitos juvenis. Pior a fazer disso um "segmento de mercado".A educação só é feita por pais porque os pais pensam que são donos das crianças. Isto porque pensam que propriedade dos seus pais and so on. A comedia da educação em Portugal não termina mais.E não termina porque as "elites" portuguesas ainda anão perceberam, por exemplo o que estão na politica a fazer.Não conheço nenhum politico que tenha uma ideia ou um projecto. Nem um. Nem um partido. É apenas um conscurso mediático e de popularidade - sem verdades construídas - para dar trabalho ás empresas de sondagens, onde os politcos ficaram reféns.A maior parte das empresas de sondagens são feitas por criancinhas. A católica, obviamnete o museu das criancinhas é proficua no processo. E a isso chamam credibilidade.E nisso caiu a educação, numa incapacidade para educar e numa impotência para negar.A educação em Portugal, feita por pais de crianças só pode continuar a querer perpetuar as ficções dos seus pais. Não vai a nenhum lado. Até pode ir aos Pirineus, á Suiça, e ao Algarve. Mas não descobriu nem lembrou o que havia para lembrar.O quê?Para isso serviria a educação. Se não têm nenhuma, não vos vou responder.Chamam educação ao respeitinho pelo lider, não pela liderança. Chamam educação ao facto de se berrar. Chama educação ao ter. Não ao ser.Um dia vamo-nos aperceber que só andamos a brincar á educação. Não a educar ninguèm, porque educar não é adextrar. É lembrar.E para isso é preciso que lembrem quem são.

FINANÇAS

Reiniciar tudo outra e outra vez.

RUÌDO

Abençoado.

GATOS

Por aqui.

VIVER COM O PAI

Após a morte da minha mãe, e depois de viver opressivmente numa pretensa cidade chamada Porto, voltei para a casa dos meus pais. Não que tenha vários. Mas voltei para casa de familia.Aqui encontrei o que não se encontra em nenhum outro lar: opressão, tirania, malfeitura, familia inclusive. E até chouriças de carne. Em essência: o céu.Viver com o pai é a coisa mais clara das familias europeias. Aquilo que as familias europeias se esforçaram por construir, essa boa nova, velha, ou má velha, nova europa nuna percebeu que Independência não é sair de casa. È apenas não insultar os pais.

MICROSOFT

Reparo que há um lobby contra a Microsoft. Não faz sentido. É apenas mais um lobby contra uma empresa que faz serviços excelentes e merece as remunerações que tem.A Microsoft não precisa de amigos. Como utilizador, declaro que tem sido uma das melhores servidores de Internet, O Mozzila o Opera, fraudes da publicidade nem nos calcanhares estão do IE 7 Microsoft.Claro que há um ódio e ressentimento desta gente da tecnologia.Só para dar um exemplo, um tecnico do Sapo, que me disse saber tudo acerca dos magnos da tecnologia saiu de um contacto telefonico meu, a dizer "não faço a minima ideia" acerca de questões que lhe coloquei. Daqueles tecnicos que aconselham o Opera e o Mozilla.Nunca experimentei o Linux. Mas o nome é mau só por si, o que revela quem está por trás. Nem o Mac. O nome Mac é mau. Muito mau. Faz lembrar Mac Donalds ou Mac Pato. Ou Mac Paula. Irá longe nos jornais. Porque os jornais não aceitam o que é médio. São uma gente formatada para estar morta desde a nascença.Microsoft fornece o serviços primários - não ideais para a Internet - outras empresas o melhoram. Mas tentar pensar que que outro browser é melhor que o IE é fazer aquilo que eu fiz comigo.
VIZINHOS
Dizem vizinhos do meu vizinho que o meu vizinho está a construir uma piscina. Espero que digam aos vizinhos do meu vizinho que essa vizinhança só será boa para ele. E para os vizinhos do meu vizinho.

U2

Foi a "minha" primeira banda. Não gostava a sério dos Clash, nem dos Sex Pistols. Eram bandas de comedia. Os U2 foram a minha primeira banda. Aquela de quem eu gostei no primeiro relance. Num programa de Luis Filipe Barros, e a canção chamava-se "I will follow". A partir daí nunca mais esmoreceu. Havia uns carreiristas, umas gajas, tipo Miguel Esteves Cardoso que iam mais para o lado Joy Division e New Order. E a sua influencia era tão grande que eu acabei por perder o primeiro amor. Acho que eles fizeram isso porque tinham perdido o seu primeiro amor, ao gostar de Joy Division e New Order. Os Joy Division têm duas ou três canções excelentes, os New Order, no total, um album duplo. A vida de Miguel Esteves Cardoso, um Single.
Os U2 foram sempre uma banda excelente porque eram coesos. E a coesão é o que transmite a sua musica. Os Joy Division transmitem "confusion". A minha segunda banda foi portuguesa. E chamava-se GNR - foi o primeiro concerto que vi, Na escola Secundária de Ermesinde, onde fui eu e o Chico, de motorizada que ele roubou ao pai. Ouvir musica na altura era uma aventura. Hoje é motivo de chacota. Mas na altura era como conhecer um novo planeta. Os comediantes que não têm comedia não perceberam nada porque são televisivos. Ir de motorizada era a unico meio de transporte. Hoje temos carros comboios e metro. Na altura não havia nada. Ia-se a um concerto com o que havia. Hoje não se vai porque não se sabe como ir ou o que vestir
.Ia-se ter com uma namorada, à noite, com uma motorizada roubada, sem luz - e não raro cruzavamo-nos com outra motorizada sem luz. Hoje a Europa deu-nos "luz". Não se enganem: a motorizada chamava-se "Lebre", mas nós vestíamos Levis's e Fred Perry.
Que não haja dúvida!
Nesse concerto, Reininho cantava mal como sempre cantou - não vais agora ser sensivel pois não? - e havia uma loura vestida de cowboy - a tal oxigenada. Alexandre Soares empunhava uma segura guitarra vermelha. Toli lá éstava na bateria. E só mais tarde soube que havia um baixo, porque ele era péssimo. Talvez um Ruas.
Os GNR abriram-me a porta para estar com a musica ao vivo, coisa que a musica pimba fechou, e o Labirinto também, e as gajas pimba que começaram a frequentar os GNR. Os U2 e os GNR abriram-me a porta para a musica pop e rock, coisa que a rádio tentou fechar. Os Motorhead abriram-me a porta para o pior da vida. Os Joy Division e New Order abriram-me a porta para a classe media e mediática, não passam disso.
Entretanto houve os Echo and the Bunnymen, com o album genial "Heaven up Here" que ouvia repetidamente. Mais tarde os Chameleons - embora os Chameleons tivessem sido influencia dos Echo. Nunca fui David Byrne.
E depois nos fins de oitenta a febre da dança para esquecer a miseria fazia-me comprar os mais impensáveis albuns: desde Thomas Dolby - não tão mau - a Mike Oldfield - decididamente mau. Até que os Duran Duran sararam tudo com Girl on Film - para o povo. Os Classic Nouveaux os Spandau Ballet, mas logo simultaneamente os Saxon, os Motorhead, e o negrume acólito. Hoje, volta e meia revisito essas bandas. Mas a maior que estou a revisitar são os U2. Não por serem os "maiores". Não exite tal coisa. Mas por terem enveredado pelo seu proprio processo e acreditado no que havia para acreditar. Comprei em Vinyl os primeiros 4 albuns dos U2, Mas a partir do momento em que me pareceram tornarem-se num movimento de massas, apenas pelo movimento de massas, deixei de comprar. A minha ultima compra U2 foi "Unforgettabale Fire. Mas não me deixaram de surpreender mais tarde com as canções em "der Himmel ubber Berlin" e Achtung Baby - a obra prima dos U2.
Hoje estou a fazer uma selecção de musicas que gravo em CD para um pequeno aparelho de cozinha, que escuto enquanto cozinho. E detecto a quão grande banda que são esta banda? Eu disse banda? Desculpem isto não é uma banda.
Isto é uma Mensagem. A de Bono, Larry Mullin, Adam Clayton e Edge.
Não passa disso.Daí a mensagem.

P.S. O Xutos e Pontapés foi um dos primeiros albuns que eu comprei antes dos Setima Legião e fez umas mossas locais - aqui na terra - em que ouvir Ave Maria em versão Rock era um insulto. Não gosto dos Xutos actuais, como não gosto da Radio Renascença actual. São os mesmos, porque não se perceberam uns aos outros. E criaram uma identidade falsamente acólita. Pelo menos os GNR sem provocar, continuam sem alvo. E provoctivos. Sem saber exactemente o que provocam. Foi isso o que U2 trouxeram de novidade. Os GNR em Portugal. Os Xutos foram sempre para mim, uma ideia SAXON. Provocativos mas sem provocar o futuro. Como os Police. Só tive o primeiro LP dos Xutos, embora não gostasse de os conhecer, nem aliás a nenhum musico português vivo ou morto.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Liberdade e poder soberano

O problema da democarcia portuguesa é a soberania.
Grande parte das decisões do poder de portugal com letra pequena - não dependem mais do seu povo, Mas dos comissários europeus.
Neste dossier estão por exemplo as alheiras, as sardinhas, os cigarros.
A Europa quer definir centralmentea vida --futura. Não percebeu um coisa: que é a inovação da tradição que trará a revolução. E não a anulação da tradição.
Aliás porque tal coisa não existe. Tal coisa chamada "homem novo" só existe em referencia.
Na Maia, cidade onde eu vivo, por exemplo, o grunho chamado Vieira de Carvlaho e outros nabos conseguiram destruir por uns tempos o velho para construir o novo. Vieira de Carvalho morreu não se lhe consegue dar avessas.
iVieira de Carvalho revela um certo tipo de pensamento neo-cristão, mas sem Cristo, que não percebeu que o novo só é possivel pelo antigo.. Não há novo se tudo é novo. Por exemplo, Brasilia, no Brasil é a cidade mais árida que eu conheço. Velha pelo seu principio de tudo renovar.
Já Moscovo tem história e coontinuidade, apesar de tudo.
Paris é outro exemplo de história e continuidade; fizeram uma das mais facionaras e sangrentas chacinas da história, que nem o III Reich se compara em termos relactivos.
Portugal não tem de ser mais "social" nem mais " financeiro". Se se entender como comunidade responsável pelos seus não pode mais acatar decisões politicamente correctas vindas de entidades de decisão exteriores, empresariais, politicas.Fumar tem de voltar a ser livre.
A alheira dar trabalho aos medicos.Mas a mim nada disto me importa.Eu estou aqui por emprestimo, num pais emprestado.Porque eu sempre quis viver no Canadá.

O referendo irlandês e o azar dos 27

A "Europa" tem dificuldade em aprender.
A Europa consegue obrigar os europeus a não fumar, mas não os consegue obrigar a votar.
A isso a europa chama democracia.
Aparece um país que vota - depois da França e da Holanda, já agora Dinamarca - e a Europa diz que vai "repensar" a situação. Não repensa os fumadores, e as suas politicas totalitárias. Não repensa o fundamentalimo empresarial, ou pior, o fundamentalismo religioso que aí vem. Não repensa o fundamentalismo politico e funcionario instalado. Insiste em funcionar articialmente, Como a ex-URSS, e criar a ilusão de democracia. A Irlanda está a ser o azar da Europa. Fartaram-se de serem ricos, sem poderem fumar nos pubs. Simplesmente.
Para a Europa, o caso Irlanda é um "azar".
Para mim, não é nada.
Porque me parece que a Europa, tal como Grã-Bretanha disse, é um facto para aceitar e "seguir em frente".
Mas a Europa que tanto tinha limites para si própria vê-se agora confrontada com os seus próprios limites que não suporta mais.
A Europa não se dispõe a um referendo alargado ao tratado de Lisboa. Porquê? Pela alegria dos seus cães. Se houvesse um referendo, talvez os caninos funcionarios europeus não estivessem tão "bem" na vida. E tão mal a executarem os que com eles não concordam.
A ex- URSS não fez melhor, Quer dizer subtilmente. Bush não faz melhor. A politica correctissima da Europa não quer calcar ninguem, e por isso tenta abafar os que a calacam. Claro que a "Europa" passará ao lado deste referendo irlandês.
Mas será sempre uma mancha para a construção dos 27.
Ou dos 489, como se prevê.

Manuela Ferreira Leite o PSD e o Social

Impressionante.
MFL a vancedora do congresso de um partido estilhaçado resolveu decidir que o seu projecto politico incidirá no "social". Eu sinto-me enganado por isso. Porque eu votava num partido chamado "Social" Democrata. Mas parece que a actividade do PSD (PêPêDê, á Santana Lopes) tem sido exclusivamente "não social"
.Eu que estudei sociologia, e me licenciei sem abono, sei que tudo é "social". E tenho medo, muito medo de tudo que de repente se dirige ao "social". Foi assim com Roosvelt, por exemplo. Um social encapotado pela destruição dos países, da natureza e do equilibrio ecologico.
Eu não sou nada ecologista porque conheço melhor o planeta - e já agora, ele a mim - do que as teorias ecologistas, e a capacidade de regeneração do ser vivo chamado planeta é maior do que a teoria interesseira e guerreira dos ecologistas.
MFL não se aperecebeu que ao dizer que a sua politica será "social" terá arruinado o seu percurso politico. Traduzindo: Eu fiz merda social antes mas estou pronta para me emendar.
Na verdade a politica anterior de MFL era tambem social, só que má. Muito má. Não cuidou da redistribuição - o Graal perdido da democarcia portuguesa. Manuela Ferreira Leite, Cavaco, Socrates, acólitos e inuteis cconcomitantes viveram contentinhos com as fraudes e as artificialidades do sistema financeiro. Criaram aos portugueses uma ideia falsa: a de que os portugueses precisam do Estado ou da comunidade europeia para sobreviverem ou até viverem. Os filmes apocalipticos actuais são a propaganda disso. Mas os politicos portugueses, obviamnte mal formados, retiraram aos portugueses a sua natural aspiração politica. E tanto retiraram que hoje querem mais policia e mais segurança e uma serie de coisas que eles proprios não fizeram nem deixam fazer. Hoje a comunidade politica acha-se iluminada. Acham que os portugueses precisam deles, de autoridade, de policia, de associações, de empresas, negócio, ou de todas essas fraudes que uma sociedade que sustenta o medo sustenta.
Só uma sociedade com medo sustenta o medo e, neste momento, a face do medo são os "negócios". Os "negócios" e a "especialiddae" têm sido a principal causa da destruição da harmonia social. Gerando monstros de concentração de riqueza e continentes de pobreza.
Isto, por mim estaria tudo bem. Se não fossem amigos meus a viverem nesse continente de pobreza. E "especialidade". A politica financeira anterior de MFL e de qualquer governo PSD foi sempre "social". Como é sempre "social" qualquer politica. Só depende da perspectiva que se tem da sociedade em que se vive. A tarefa de MFL não é unir o PSD, é fazê-lo desculpar-se ao país pelas ilusões que lhe criou e de que o próprio PSD Não sabe sair.
Claro que o PS, obviamente sem qualquer preparação para ser poder, não consegue resolver os problemas fundamentais do país que são: soberania.
O Partido Comunista encalhado na imagem e na luta de trabalhadores resistentes á mudança não consegue mais do que um discurso metódico.
O Bloco de Esquerda, reactivo e sentimentalista, não passa da espionagem.
E o PP agarra-se a qualquer ideia de resolução imediatista porque mantem para sempre seguros os seus ideais de manutenção social.
MFL, apesar de tudo vai longe, Mas como Scolari terá de perder ainda muitos jogos. E nem sequer será ela que fará definitivamente a verdeira revolução que a democracia portuguesa prometeu.
Demasiado velha.
Demasiado engajada.
E enganada: Por si mesma e pelo partido que ela julga que a acolhe.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Dicotecas 1

As discotecas são poluição e proliferação dos piores valores - mas não os meus. Por tentarem impor valores.Não que eu tenha alguns valores, mas as discotecas querem-me impor valores. Por exemplo, não poder entrar de tenis - prefiro o termo sapatilhas.As discotecas que eu conheci, do Algarve ao Norte de Portugal são tão conservadoras que só querem conservar o peixe que são. A peixaria que são.Eu agradeço a qualquer governo que encerre discotecas. Não as liberalize, encerre. Feche. Mande-os foder outro! Será que alguma vez teremos uma sociedade assim?Os disc-jockeys são maus ou populistas, ou ambas as coisas ao mesmo tempo. Os donos, ganaciosos e iludidos. A classe á volta da industria, uma mafia armada de criminosos que não deixa ninguem sair de casa, e julga que controla a industria - as gajas, a noite - quer controlar o mais simples ávido consumidor.As discotecas deram no que deram porque a mafia se instalou nas discotecas. De camionistas a pegas, ao jet-set, a noite não mais pertence a seres vivos, mas a pedagogigos seres do passado. Eu gosto de putas e de camionistas. Visiveis. Não gosto é do controle social que é exercido á volta das categorias sociológicas que a noite tem estabelecido.Claro que nem todos podem entrar numa discoteca.Aceito. Mas ser selecionado pelo mais inutil dos seres é de arromba.Um governo que encerrasse todas as discotecas era um governo justo. E que empurrasse as pessoas idiotas que a noite criou para ler e escrever, antes de abrir as mesmas discotecas. Seria justo e ideal. Mas não é assim. Porque não temos governo. Temos gestão.Por isso não saio mais, desde que levei na tromba sem razão aparente, num discoteca. Talvez me tenha metido com uma feminista. (não li os livros todos, por isso não saio mais, até ler os livros todos).Frequentei o Swing - Porto - durante anos inverosimeis. O Swing criava-me uma ideia nova de vida cada vez que de lá saía. Hoje cria-me essa ideia nova cada vez que lá entro, e saio de lá velho. Sem ideias. Sem revolução. Nada.O Swing tornou-se conhecido como a discoteca de Rawlings. E ficou por aí. Não quis mais vida. Porque achou que Rawlings ela própria já era a morte em si mesma.Não conheço amigo meu que mencione o Swing nas suas saídas á noite. E aquele que menciona desaparece imediatamente da minha vida. Mistério.Porquê?O Swing era um local popular de musica, dança e festa.Não é mais. Tal como a noite do Porto não é mais.O Industria era um local de celebração. Até o Reininho era considerado cantor.O que aconteceu á noite do Porto foi o que aconteceu em Manchester, drogas, armas, camionistas, violência, putas. O que fez fechar a Hacienda.A noite do Porto não pode continuar a ser elitista, mas tem de aprender a não ser tão predadora, nem canibal.Tem de aprender que o conceito de classes sociais não existe mais. Que os novos movimentos sociais são o futuro. Tem de investigar musica. Tem de aceitar o povo e formá-lo. A noite não pode ser mais um local predador.Os anos 90 de Braga e Lisboa foram-me mais formativos do que qualquer escola ou universidade. A noite do Porto foi sempre predadora. O Porto nunca terá noite. Por isso morreu Aurélio, era talvez o menos predador da noite, o que entendeu o que era conviver com musicos, artistas e com diletantes, mas nunca entendeu a máfia das drogas, do alcool, da policia e do funcionalismo inspector.O Porto nunca cresceu como cidade. Não sabe como.A Maia,deve ser a pior zona de vida. Matosinhos nem se fala. Gaia, só para rir.Porque a zona do Porto não tem mais poder. E o poder que há são os dos gangs armados.Fechar discotecas é o que eu proponho ao governo.As do Porto.Bares inclusive.Não são locais de "bem". Comparados por exemplo com as docas Lisbonenses ou com Vigo.Fechar as discotecas do Porto seria, não uma purga, mas a coisa mais Politicamente Incorrecta que se faria.A bem da vida.Contra o estabelicido e os interesses locais de uma classe inóqua que o Porto criou. Apesar de formar não sei quantos mil estudantes por ano.Valha-me Deus. Deixem-me rir do Porto, da sua Universidade Cultura e elites locais.O Fantasporto é um acontecimento inutil, local e para dois ou três dependentes. Nunca teve um filme decente - tirando os Sex Pistols de Julian Temple - e baseia-se numa dependencia social minuscula e aldeã que eu tenho mais ampliado vivendo numa aldeia real.
P.S. Fechem o Idiota do Dorminsky. É, para mim, o idiota do Porto e de quem toda a gente tem medo de dizer que é o idiota do Porto. Fechem aquela merda dos bares de psicólogos e idiotas que julgam que leram um livro. O "pulgas" ou "centopeia" ou lá o que é. Fechem o Porto. A cultura do Porto é balofa. Fechem o Siza Vieira nas grades da sua irmã. Apesara de tudo a unica coisa que existe no porto, ou existiu, foi o Centro Português de Fotografia. De Tereza Siza.DORMINSKY e REininho são os idiotas da lingua portuguesa. Ficou claro? Investiguem, ou façam qualquer coisa na vida. Chegarão á mesma conclusão esperançosa que eu.

Discotecas 2

As discotecas são poluição e proliferação dos piores valores - mas não os meus. Por tentarem impor valores.Não que eu tenha alguns valores, mas as discotecas querem-me impor valores. Por exemplo, não poder entrar de tenis - prefiro o termo sapatilhas.As discotecas que eu conheci, do Algarve ao Norte de Portugal são tão conservadoras que só querem conservar o peixe que são. A peixaria que são.Eu agradeço a qualquer governo que encerre discotecas. Não as liberalize, encerre. Feche. Mande-os foder outro! Será que alguma vez teremos uma sociedade assim?Os disc-jockeys são maus ou populistas, ou ambas as coisas ao mesmo tempo. Os donos, ganaciosos e iludidos. A classe á volta da industria, uma mafia armada de criminosos que não deixa ninguem sair de casa, e julga que controla a industria - as gajas, a noite - quer controlar o mais simples ávido consumidor.As discotecas deram no que deram porque a mafia se instalou nas discotecas. De camionistas a pegas, ao jet-set, a noite não mais pertence a seres vivos, mas a pedagogigos seres do passado. Eu gosto de putas e de camionistas. Visiveis. Não gosto é do controle social que é exercido á volta das categorias sociológicas que a noite tem estabelecido.Claro que nem todos podem entrar numa discoteca.Aceito. Mas ser selecionado pelo mais inutil dos seres é de arromba.Um governo que encerrasse todas as discotecas era um governo justo. E que empurrasse as pessoas idiotas que a noite criou para ler e escrever, antes de abrir as mesmas discotecas. Seria justo e ideal. Mas não é assim. Porque não temos governo. Temos gestão.Por isso não saio mais, desde que levei na tromba sem razão aparente, num discoteca. Talvez me tenha metido com uma feminista. (não li os livros todos, por isso não saio mais, até ler os livros todos).Frequentei o Swing - Porto - durante anos inverosimeis. O Swing criava-me uma ideia nova de vida cada vez que de lá saía. Hoje cria-me essa ideia nova cada vez que lá entro, e saio de lá velho. Sem ideias. Sem revolução. Nada.O Swing tornou-se conhecido como a discoteca de Rawlings. E ficou por aí. Não quis mais vida. Porque achou que Rawlings ela própria já era a morte em si mesma.Não conheço amigo meu que mencione o Swing nas suas saídas á noite. E aquele que menciona desaparece imediatamente da minha vida. Mistério.Porquê?O Swing era um local popular de musica, dança e festa.Não é mais. Tal como a noite do Porto não é mais.O Industria era um local de celebração. Até o Reininho era considerado cantor.O que aconteceu á noite do Porto foi o que aconteceu em Manchester, drogas, armas, camionistas, violência, putas. O que fez fechar a Hacienda.A noite do Porto não pode continuar a ser elitista, mas tem de aprender a não ser tão predadora, nem canibal.Tem de aprender que o conceito de classes sociais não existe mais. Que os novos movimentos sociais são o futuro. Tem de investigar musica. Tem de aceitar o povo e formá-lo. A noite não pode ser mais um local predador.Os anos 90 de Braga e Lisboa foram-me mais formativos do que qualquer escola ou universidade. A noite do Porto foi sempre predadora. O Porto nunca terá noite. Por isso morreu Aurélio, era talvez o menos predador da noite, o que entendeu o que era conviver com musicos, artistas e com diletantes, mas nunca entendeu a máfia das drogas, do alcool, da policia e do funcionalismo inspector.O Porto nunca cresceu como cidade. Não sabe como.A Maia,deve ser a pior zona de vida. Matosinhos nem se fala. Gaia, só para rir.Porque a zona do Porto não tem mais poder. E o poder que há são os dos gangs armados.Fechar discotecas é o que eu proponho ao governo.As do Porto.Bares inclusive.Não são locais de "bem". Comparados por exemplo com as docas Lisbonenses ou com Vigo.Fechar as discotecas do Porto seria, não uma purga, mas a coisa mais Politicamente Incorrecta que se faria.A bem da vida.Contra o estabelicido e os interesses locais de uma classe inóqua que o Porto criou. Apesar de formar não sei quantos mil estudantes por ano.Valha-me Deus. Deixem-me rir do Porto, da sua Universidade Cultura e elites locais.O Fantasporto é um acontecimento inutil, local e para dois ou três dependentes. Nunca teve um filme decente - tirando os Sex Pistols de Julian Temple - e baseia-se numa dependencia social minuscula e aldeã que eu tenho mais ampliado vivendo numa aldeia real.
P.S. Fechem o Idiota do Dorminsky. É, para mim, o idiota do Porto e de quem toda a gente tem medo de dizer que é o idiota do Porto. Fechem aquela merda dos bares de psicólogos e idiotas que julgam que leram um livro. O "pulgas" ou "centopeia" ou lá o que é. Fechem o Porto. A cultura do Porto é balofa. Fechem o Siza Vieira nas grades da sua irmã. Apesara de tudo a unica coisa que existe no porto, ou existiu, foi o Centro Português de Fotografia. De Tereza Siza.DORMINSKY e REininho são os idiotas da lingua portuguesa. Ficou claro? Investiguem, ou façam qualquer coisa na vida. Chegarão á mesma conclusão esperançosa que eu.

Contra as discotecas

As discotecas são poluição e proliferação dos piores valores - mas não os meus. Por tentarem impor valores.Não que eu tenha alguns valores, mas as discotecas querem-me impor valores. Por exemplo, não poder entrar de tenis - prefiro o termo sapatilhas.As discotecas que eu conheci, do Algarve ao Norte de Portugal são tão conservadoras que só querem conservar o peixe que são. A peixaria que são.Eu agradeço a qualquer governo que encerre discotecas. Não as liberalize, encerre. Feche. Mande-os foder outro! Será que alguma vez teremos uma sociedade assim?Os disc-jockeys são maus ou populistas, ou ambas as coisas ao mesmo tempo. Os donos, ganaciosos e iludidos. A classe á volta da industria, uma mafia armada de criminosos que não deixa ninguem sair de casa, e julga que controla a industria - as gajas, a noite - quer controlar o mais simples ávido consumidor.As discotecas deram no que deram porque a mafia se instalou nas discotecas. De camionistas a pegas, ao jet-set, a noite não mais pertence a seres vivos, mas a pedagogigos seres do passado. Eu gosto de putas e de camionistas. Visiveis. Não gosto é do controle social que é exercido á volta das categorias sociológicas que a noite tem estabelecido.Claro que nem todos podem entrar numa discoteca.Aceito. Mas ser selecionado pelo mais inutil dos seres é de arromba.Um governo que encerrasse todas as discotecas era um governo justo. E que empurrasse as pessoas idiotas que a noite criou para ler e escrever, antes de abrir as mesmas discotecas. Seria justo e ideal. Mas não é assim. Porque não temos governo. Temos gestão.Por isso não saio mais, desde que levei na tromba sem razão aparente, num discoteca. Talvez me tenha metido com uma feminista. (não li os livros todos, por isso não saio mais, até ler os livros todos).Frequentei o Swing - Porto - durante anos inverosimeis. O Swing criava-me uma ideia nova de vida cada vez que de lá saía. Hoje cria-me essa ideia nova cada vez que lá entro, e saio de lá velho. Sem ideias. Sem revolução. Nada.O Swing tornou-se conhecido como a discoteca de Rawlings. E ficou por aí. Não quis mais vida. Porque achou que Rawlings ela própria já era a morte em si mesma.Não conheço amigo meu que mencione o Swing nas suas saídas á noite. E aquele que menciona desaparece imediatamente da minha vida. Mistério.Porquê?O Swing era um local popular de musica, dança e festa.Não é mais. Tal como a noite do Porto não é mais.O Industria era um local de celebração. Até o Reininho era considerado cantor.O que aconteceu á noite do Porto foi o que aconteceu em Manchester, drogas, armas, camionistas, violência, putas. O que fez fechar a Hacienda.A noite do Porto não pode continuar a ser elitista, mas tem de aprender a não ser tão predadora, nem canibal.Tem de aprender que o conceito de classes sociais não existe mais. Que os novos movimentos sociais são o futuro. Tem de investigar musica. Tem de aceitar o povo e formá-lo. A noite não pode ser mais um local predador.Os anos 90 de Braga e Lisboa foram-me mais formativos do que qualquer escola ou universidade. A noite do Porto foi sempre predadora. O Porto nunca terá noite. Por isso morreu Aurélio, era talvez o menos predador da noite, o que entendeu o que era conviver com musicos, artistas e com diletantes, mas nunca entendeu a máfia das drogas, do alcool, da policia e do funcionalismo inspector.O Porto nunca cresceu como cidade. Não sabe como.A Maia,deve ser a pior zona de vida. Matosinhos nem se fala. Gaia, só para rir.Porque a zona do Porto não tem mais poder. E o poder que há são os dos gangs armados.Fechar discotecas é o que eu proponho ao governo.As do Porto.Bares inclusive.Não são locais de "bem". Comparados por exemplo com as docas Lisbonenses ou com Vigo.Fechar as discotecas do Porto seria, não uma purga, mas a coisa mais Politicamente Incorrecta que se faria.A bem da vida.Contra o estabelicido e os interesses locais de uma classe inóqua que o Porto criou. Apesar de formar não sei quantos mil estudantes por ano.Valha-me Deus. Deixem-me rir do Porto, da sua Universidade Cultura e elites locais.O Fantasporto é um acontecimento inutil, local e para dois ou três dependentes. Nunca teve um filme decente - tirando os Sex Pistols de Julian Temple - e baseia-se numa dependencia social minuscula e aldeã que eu tenho mais ampliado vivendo numa aldeia real.
P.S. Fechem o Idiota do Dorminsky. É, para mim, o idiota do Porto e de quem toda a gente tem medo de dizer que é o idiota do Porto. Fechem aquela merda dos bares de psicólogos e idiotas que julgam que leram um livro. O "pulgas" ou "centopeia" ou lá o que é. Fechem o Porto. A cultura do Porto é balofa. Fechem o Siza Vieira nas grades da sua irmã. Apesara de tudo a unica coisa que existe no porto, ou existiu, foi o Centro Português de Fotografia. De Tereza Siza.DORMINSKY e REininho são os idiotas da lingua portuguesa. Ficou claro? Investiguem, ou façam qualquer coisa na vida. Chegarão á mesma conclusão esperançosa que eu.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Eu detesto ciganos, à puta que vos pariu ciganos !!!!!!

Cada vez que a tua mulher disse que eu sou homossexual apenas porque eu não gosto dela isso caiu geracionalmente no teu filho. Tu sabes disso e não há cura para isso, a cura era apenas saber de onde se vinha.Cada vez que fazes um juizo e o propagas isso cai nas proximas gerações.Cada vez que amas isso cai nas proximas gerações.Cada vez que recuas é um sinal dos tempos.
Não tenho filhos para me odiares nos mesmos termos em que me conseguiste odiar. Por isso não foste capaz de chorar quando eu morri. Porque pensas que estás a falar com um irmão vivo. Mas eu sou apenas uma piça. Um escritor. Uma merda de um deus. Mais uma merda de deus, não mais do que o Sétimo Anjo mas a maior merda de deus.Tu casas com uma puta de espanhola arruinada, que mais vale comprar na feira - com filhos que se tem na feira - e não adulas a CERA da ALELUIA. Eu sou o Setimo Anjo!Não sou a puta da tua mulher nem o Agostinho. SOU O SETIMO ANJO!!!!Não me insultes porque sou eu quem te venho vingar. Sou eu quem te venho colocar no berço. E arruinar os teus filhos e o Agostinho. E a puta da berça.Estive á tua espera este tempo todo.Estarei á tua espera este tempo todo.Até que te lembres das palavras que disseste á tua mãe.
Eu disse "Song for Athene", a unica composição que um musico vivo dedicou a um ser vivo que ama.Escalpeei muita musica acerca de musica de um ser vivo que dedica a outro ser vivo a sua propria vida. Mas só encontrei "Song for Athene".Procurei nos homens, na cultura, o que devolvesse aos homens. Mas só lhes encontrei Jipes, Mercedes, Portões, Psicologia e Medicina e pouca Literatura, pouca Poesia porque a vida é dura. Dura porque é feita por gente que não dura.Porque o coração disse que não dura.

domingo, 8 de junho de 2008

A Policia portuguesa

Aqui há uns dias ouvi um comentário extraordinário. Francisco Moita Flores dizia na SIC que os grandes criminosos sãio aproveitados pela policia para desvendar crimes.
Isto faz-me pensar uma coisa:
A policia que temos ainda é constituída por "grandes criminosos".
A meu ver, reincidentes.
Os das prisões não podem ser tão grandes apenas porque não podem reincidir.
Segundo Moita Fliortes há dois tipos de criminosos: os que estão presos e os que estão na Policia.
A sério: vamos a algum lado com gente como o Moita Flores?

ELOGIO DO PREÇO DA GASOLINA E DO "GASOIL".

Não me espanta o custo da gasolina, a não ser numa franja infima, o preço da gasolina não é tão pesada assim, é apenas pesada para a pequena bandeira do Casting da franja do "GASOIL". Que normalmente vai gastar o seu salario nas putas. Ou no jogo. Mas raramente investem na educação dos filhos.
Nenhuma companhia aérea reinvidicou preços de gasolina mais baixos.
Parece que o salário dos camionistas não dá mais para ir ás putas, têm que aturar mulher e filhos com quem casaram e se comprometeram a ter filhos. Talvez até ficarem em casa e lerem um livro - se souberem o que é isso. A maior parte é isso.
Mas não sabem porque votaram em partidos que lhes negaram o que seria saber o que era ler um livro.
É verdade que os pescadores se debatem com um problema, mas o problema é não quererem respeitar o peixe, e terem um lucro que nunca poderão vir a ter. O peixe nem sequer é bom. E até concordo com participações no "gasoil".
Mas não concordo com nenhuma cedência aos camionistas. Uma classe bem aborrecida e pior: "simpática". Que não raro mandam o pequeno carro estrada fora só porque não gostam dele. Por simpatia de uns camionistas com os outros camionistas.
Eu nunca gostei de caminionistas - já agora se querem encontrar armas clandestinas façam uma busca, simpática, a qualquer camião - são seres cheios de medo baseados no pior que a ditadura lhes transmitiu: corporativismo.
Como não gosto de policias pelas mesmas razões. São uma irmandade baseada num pretenso deus: um deus horrorosso feio e mal feito. Pessimo, vergonhoso e chato. Daí aquela estrela de cinco pontas horrivel.
Eu que tenho tanto medo de morrer como a morte ela mesmo de morrer, estou-me nas tintas para o Estado, para a policia, para os camionistas, ou para o preço da gasolina - já agora para os problemas das mulheres. Ou dos jovens. Ou dos "adultos".
O preço da Gasolina devia aumentar em Portugal, para que os portugueses deixassem de querer andar de "cu tremido" - não sei bem ao que isso se refere - e para que como aconteceu em épocas de crise começassem a solucionar os seus proprios problemas e não o do espanhois, franceses ou belgas.
Lembro que o primeiro motor eólico foi iniciado com uma falta de recursos de um dinamarquês para pôr o seu moínho a andar.
Lembro que as tripas á moda do Porto, nasceram do cerco de Napoleão ao Porto.
Lembro que quase toda a comida alentejana que persiste resultou de tempos de escassez de produção.
O primeiro transplante de coração foi criado num clima hostil em "tocar o coração", como se dizia na medicina da época.
Lembro que quase todas as grandes invenções duradouras resultaram da criação no VAZIO.
Os grandes pintores criaram no vazio.
Os grandes profissionais criaram no vazio.
Mas não temos de viver no vazio. Basta perdoar-lhe, aceitá-lo. E inventar de novo. Porque foi para isso que a maior parte de nós nasceu. È obvio que não foi para isso que Abrunhisa nasceu. É óbvio que não sou a favor do aumento de qualquer preço, Mas não posso deixar de reagir contra um povo que ainda diz "gasoil", que não reinvindica educação e que enche os bordeis e vai a concertos do Abrunhosa.
Pelo menos isso. Um povo que exibe três telemoveis ao mesmo tempo - sem nunca receber chamadas - e que não reinvindica educação nem formação nem nada. Um povo gerado pelo marketing eleitoral dos partidos politicos. Que lhes dão bonés e pontapés no cu ao mesmo tempo.
O povo gerado pelo Casting dos partidos e dos "novos movimentos sociais" está a enlouquecer o povo. Este, que só tinha como ambição viver. Mas parece que viver, hoje em dia, é viver num Casting. Se este povo quer ver baixado o preço da gasolina tivesse um pouco mais de formação e de educação e menos informação - na maior parte inutil - verificaria que é possivel ter melhor niveis de vida para si. E por isso para os outros.
Desligar o rádio. Seria uma solução para o caminionistas da treta que temos.
P.S. Hoje ouvi uma coisa extraordinária para corroborar o que estou a dizer. Numa reportagem de uma das televisões, um dos camionistas disse taxativamente, á boa maneira de Chicago anos 30: "se um deles - camionista não grevista - não parar, mandamo-lo para a berma, porque quem fura a greve terá consequências". Isto é democracia, isto são os camionistas simpáticos? O que é que isto nos faz lembrar? Um professor?
Não admira a rádio que os camionistas ouvem.
O Abrunho um deles.

A Bela sociedade portuguesa.

De repente a bela sociedade portuguesa reinvindica mais protecção.
Educação? Não tanto. Nada de abusar. Iria contra as ficções da protecção.
Por isso a bela sociedade portuguesa reinvindica mais policias/os, até dorme com eles/elas. Mas menos professores. Por favor menos professores. è o que diz a bela sociedade portuguesa. Queremos o nosso conforto e o nosso "estilinho de vida". Por isso deixam os professores no desemprego. E contratam mais policias. Isso dói aos portugueses? Não?
Dói. E dói muito. Dói mesmo muito. Cristiano Ronaldo e a Selecção Nacional é a panaceia para a dor social actual, o local hero, a selecção e as glorias da "bandeira" o escrutinio de um povo. Um povo cego e sem qualquer futuro que baseia as suas aspirações ao território e no conceito de nação, ou pior de pátria, ou mátria.
Digam-me: uma sociedade saudável seria aquela que adularia um jogador de futebol ou um professor? E que professor adulais vós, no país?
A bela sociedade portuguesa baseada na manipulação informativa inconsequente resolveu armar-se de medo - vulgo Mercedes, BMW, tudo o que é armadilhado, e até vidros escuros - , de artistas inóquos como Abrunhosa, ou Rui Veloso, etc. E até pensar que tem uma vida.
Não tem. A sociedade portuguesa não tem vida. Rui Veloso grunhe isso isso muito bem. Abrunhosa de que eu não consigo reter uma letra consequente, grunhe o mesmo. Estes, como a maricagem da sociedade portuguesa têm carreira, ambição, imagem, problemas e até soluções. Mas não tem vida. Nenhuma. Têm óculos.
A bela sociedade portuguesa é tão bela como um balde de leite de vaca. Apesar de eu nunca ter visto nenhum objecto desse. E viver em meio rural. A bela sociedade portuguesa não tem comparação em inteligencia, investimento e supraconsciência. Tirando todos os outros países do mundo.
Mas a bela sociedade portuguesa é profícua numa coisa: perseguição. Coisa que os espanhois fizeram aos portugueses durante seculos, hoje são os portugueses que despoletados pela sua memoria cultural se perseguem a si proprios. Está a dar no que está a dar. Se os portugueses na época dos descobrimentos só fizeram merda porque estavam a ser perseguidos por espanhois, imaginem o que estão a fazer os portugueses que estão apenas a ser perseguidos por si próprios agora.

O Estado é um prejuízo para os seres vivos. Porque não percebeu nada,

O Estado quer que se acredite nele. Faz tudo por isso, boas intenções incluídas. Mas o estado tem provado que é um prejuízo para os seres vivos. Para os portugueses vivos. Claro que o Estado trouxe algumas coisas boas, mas para isso não deixou de bloquear aqueles que já estavam a fazer coisas boas. O Estado é aquele que te diz "não percebes nada" apenas para que percebas a sua ficção. Por mim, o Estado não percebeu nada. O Estado destrói para glorificar. Mas porque o não consegue fazer? Porque a sua unica macroirónica vocação é destruir. E não glorificar. Daí os psicólogos, psiquiatras, policias, assistentes sociais e alguns sociólogos. Uma tecnologia da vitimização.
Mas a vocação do Estado não é apenas destruir. É destruir-se, a si mesmo. Só que não tem a ajuda do povo. Pelo menos por enquanto. Estado são todos os portugueses, é claro. Mas como a maioria dos portugueses é iletrada, sem qualquer noção do que é estar acordado, ou qualquer noção de criação, o estado tende a substituir a sua deficiência na educação pela tirania. Daí o elogio das vitimas e do sucesso da ineficiência. Acontece porque o tempos em que se vivem são os da idade média. Demasiados carecas e gajas no horizonte. Demasiada gente iletrada, prepotente. Inutil e inócua. Gente que o Estado criou para isso.
Mas convenhamos. Portugal nunca foi um pais desenvolvido, em nada. E muito menos na época dos descobrimentos. Em que foi um pais tirano em que tentou exportar virus e doenças que grassavam na urbe. Sem sucesso. Hoje isso mantém-se. O Estado já não exporta virus nem doenças porque se tonou nisso. O Estado já não educa. Inventou policias. E crimes e vitimas e vilões. e os media inoquos foram atrás.
O Estado, como os portugueses, está tão desorientado que já não sabe o que significa Oriente. Porque não se lembra disso, só se lembra do defice. E de softwares. Talvez alguma geografia ajudasesse o Estado, ou os portugueses.
Por mim poderia ser eu. Sou tão ignorante que poderia perfeitamente ser ministro. Ou embaixador, ou presidente da republica, ou tudo ao mesmo tempo. Olho para o estado, para as prepotências e ineficácias policiais e de quanto isso custa aos contribuintes. Olho para as finanças dos clubes financiados pelo estado e reparo em quanto isso custa para os contribuinte. Olho para uma greve, e os que ameaçam os que furam greves, e quanto isso custa para os contribuintes.
Olho para quanto custa umas sapatilhas aqui ou em espanha. Olho para que serve o Corte Inglês. O Estado em Portugal é um assalto, que me quer dizer que eu preciso de cultura ou de desporto, ou pior, de saúde. O estado está a tentar curar-me das doenças que cria.
Ou é um santinho?

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Manuel Moura Guedes e a TVI.

O panorama televisvo português tem sido do nivel médio de Fernando Mendes. De manhã estão os perseguidores, aqueles que nos querem fazer acreditar que colaboram em campanhas de solidariedade (mas não com dinheiro, presume-se que com bisnagas de laca, ou lencinhos de mão). Á tarde estão os zombies, a que por arrogâcia se chamam a si proprios adultos, ou pior, figuras publicas. Á noite vem o habitual, as televisões massificadas e os telejornais massificados. Porque dos telejornais da 1 hora nem se fala.
A TVI tem tido um papel não inovador. O que é uma vantagem. Mas um papel repositor. Que repõe o verdadeiro trabalho do jornalista. Enquanto a SIC - obviamente sem poder - se escuda em "especialistas", ainda por cima formatados, a TVI, de que eu não gostava, começou a fazer, e a apresentar reportagens de fundo. O que realmente falta na informação em geral portuguesa. « Ficou-me a reportagem das telecomunicações da Siemens que custaram mais do que custaria o melhor hospital do país, e que tais comunicações ninguem usa, e de que o ex-ministro Antonio Costa foi o principal arguido e nunca compareceu em tribunal. Nem a policia o persegue, embora persiga outra gente que não custou tanto ao Estado.
Ficou-me a reportagem de que o Aeroporto da Portela continua a ser funcional, com uns ajustes aqui e ali, em muito menos do que custaria ao erário publico.
Com Manuela Moura Guedes a TVI parece ter reentrado na ordem. A ordem aqui significa realidade. E não Ilusão. Mas as meninas da TVI ainda continuam a vestir camisolinhas com coraçõezinhos tipo «amo-te muito». Como se o amor estivesse em causa. Se Manuela tivesse poder não só reduzia os interesses de Portugal como punha as mulhers a vestirem-se. *elo menos bem. Porque Manuela é ainda a mulher que melhor se veste. Eu não duvido. Não tem a melhor face, porque - pena dela - ainda julga que alguem a estragou.
Mas faz um trabalho que - desde Sanches Osório - no jornalismo quase ninguem quer fazer: investigação, opinião publica e responsabilidade por isso. Daí o rosto de Vasco Pulido Valente. Talvez o unico escritor serio que Portugal alguma vez teve. Por ser o unico escritor que nunca se pensou como isso. Pulido Valente tem o dom da sintese e do génio. Mais nenhum outro escritor o tem. Porque ou têm tem uma coisa ou outra. Mas nunca ambas ao mesmo tempo. Pulido Valente diz o que o povo diz. Com a erudição que o povo gostava de dizer.
Isso acontece porque Pulido Valente reconhece ao povo erudição e sabedoria. Não o povo do Casting, dos votos, das manifestações, nem o das eleições, mas o povo que tem que de educar uma filha, ou cuidar de um gato, ou de preparar a refeição. Esse é o povo. O outro povo, o que habitualmente aparece nas televisões, é o resultado do Casting dos partidos ou das proprias televisões.
Manuela Moura Guedes tem a coragem de fazer a separação entre o Casting, ou amostras, de povo e o povo real. A TVI reapareceu com Manuela Moura Guedes com INFORMAÇÂO, até aqui tinha sido uma "sedução", tipo Selecção Nacional. Manuela é uma machadada na informação. Como Pulido Valente na Politica.
Por isso se compreende que Ferreira Leite nasceu do vazio de informação que Pacheco Pereira tanto cuidou em criar e contariar - legitimando o vazio, dando importância ou que não tem. Claro que Ferreira Leite não vai a lado nenhum. Não porque não queira mas porque deve a Pacheco Pereira a tarefa de o colcar como presidencial depois de Cavaco. Desta dependência sairá um país em ruína.
Não me digam que a politica em Portugal não é uma seca, em que ainda pensamos que os poderosos é que têm direito á participação politica.N ão me digam que a politica não é ainda uma coisa de velhos a tentarem garantir a sua - não vida - mas uma coisa horrorosa chamada sobre-vivencia.
Portugal parece o drama rasca da familia Keneddy, a familia que arruinou a America, e ainda arruina. Não deixando, por exemplo, Bobby em paz.
Parabens á Manuela Moura Guedes por ter escolhido uma vida intensa, que o desgaste obriga a tempos de recuo, mas uma vida intensa. Quer dizer Real, verdadeira, sem se se mentir a si própria. Parabens por ter escolhido Vasco Pulido Valente como comentador. Um sintetico e não um panóptico.
Mas uma pergunta persiste: quando fará um orgão de governação cair ou pelo menos vacilar um governo, como acontece nas democracias que realmente existem? Como acontece na Imprensa que realmente existe.
Eu respondo: quando gente como Pacheco Pereira deixarem de se dar tanta importância a si próprios; a importância que não têm.
Trduzindo: "quando os profissonais de comunicação deixarem de ter medo de viver".
Quanto ao resto da programação da TVI, não conheço, tenho Internet. Mas reconheço que a Internet não tem a Informção M.M.G. da TVI.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Yves Saint Laurent & Gipsy Kings

Yves Saint Laurent é o unico costureiro que alguma vez respeitei, ou repeitarei. pela sobriedade audácia e genio.
Os Gipsy Kings pela mesma razão. Dizem que Yves Saint Laurent morreu. Dizem. Eu não acredito. Mas dizem que morreu. Mas eu não acredito.Para Yves Saint Laurent eu só lembro os Gipsy Kings.A minha mãe nunca vestiu qualquer vestido Saint-Laurent. Não tinha poder para isso. Mas não deixou de o admirar até ao fim da vida pela sua "radicalidade feminina". A Minha mãe - uma camponesa - via Saint-Laurent como a Luz.A minha mãe faleceu antes dele. Pouco tempo antes dele.A luz foi ter com ela, já não aguentava mais.A minha mãe sempre gostou de vestir bem. Vestia tudo o que afirmava a sua feminilidade. Mesmo em áreas rurais. Marqueses e damas de honra num país acossado não gostavam. Mas a minha mãe era teimosa. Era tão grande nos seus 1,60m como qualquer marquesa nos seus 1,80.Foi essa energia que fez com que o meu irmão se Doutorasse antes dos trinta, e eu me embriagasse antes dos 19. Para falar a serio.Yves Saint Laurent foi bum genio. Eu detesto moda, mas reconheço Yves. Detesto Dior ou Paris - já lá estive e é uma cidade funebre. Outras casas de moda são impensáveis. Yves foi o genio da elegância. Chamemos-lhe alta cultura. Yves não sabia outra. Como Cobain não sabia outra. As antíteses, genios. Almas gémeas.Mas a maior homenagem é ouvir Gipsy Kings na hora da despedida de Yves. Os Gipsy que como Deus não aceitam as "classes" cantando para o deus da classe: Yves Saint Laurent.Só Deus poderia conspirar uma coisa destas.Ou um anjo filha da puta.Só um anjo filho da puta faria coisa destas.