quinta-feira, 20 de março de 2008

Impostos: Um Estado Brilhante.

Parece que o Estado não paga juros das suas dividas ás empresas.
Ou aos particulares a quem deve dinheiro.
Eu pergunto: quanto foram os portugueses que por estarem atrasados nas suas contas perante o Estado, não tiveram de pagar juros, ou não-sei-quê-de-mora?
Quem trabalha para o Estado sabe que mais cedo ou mais tarde o receberá - os silenciadores. Quem trabalha para o Mercado mas com contribuições adiccionais e legitimas para o Estado sabe que isso é uma actividade condenada - parece que por quem só confia no Estado.
Os funcionariozinhos ciumentos que uma sociedade sem educação não soube formar parecem ter tomado conta do país. Não vão longe. Cairá como já começou a cair em cima dos seus horriveis filhos.
A maior parte dos funcionários do Estado preferiram obedecer á educação canina e animalesca. Não pugnaram por qualquer sociedade justa, Nem se incomodaram com isso. Incomodaram-se mais com o que são diante de uma caixa de supermercado.
Resultado dos educadores que tivemos. Que lhes foram dados, mas não pelo preço que se paga a um jogador de Futebol - que os funcionariozinhos tanto adoram.
E exaltam.
O Estado pagará aquilo que cobra.
Porque toda a Vida é emprestada.

Imprevisibilidade e códigos

Numa época primitiva de códigos para o Controle Social.

Os amantes de códigos, numa paranoia inusitada, a fazerem o trabalho da vigilância social, Adoram uma conspiração subreptica. Na verdade são esses quem a cria. Esquecem-se que e vida é imprevisivel porque está a ser co-criada, a vida não tem control. A vida é imprevisivel. Obrigado meu Deus pela imprevisibilidade.

sábado, 15 de março de 2008

Folgosa, a sua industria maiata e sagaz.

Vivo numa terra chamada Folgosa. Não procurem no mapa porque vos pode ir dar ás Filipnas ou pior: Ermesinde.

Em Folgosa tudo é giro, as elites andam de Mercedes, os operários de Famel, e isso. E até os lavradores têm tractores. Tudo como a classe media previu. Ou gerou. Ou pensou que gerou. Folgosa é um achado arqueológico, mas só para arqueólogos vanguardistas. Porque os artefactos que encontrarão são os de gente que viveu no seculo XIII aparentando ser do seculo XXI. E isso será mais rapidamente encontrado se escavarem, por exemplo, em Matosinhos, uma terra que não tem nada a ver com Folgosa mas onde a sua influencia gera uma vitalidade inusitada. A própria vitalidade de Matosinhos.

Vivo numa terra chamada Folgosa. Na Maia. Essa sagaz qualidade urbana. Gente intrepida. Para chegar onde mais ninguem chega, na verdade onde mais ninguem quer chegar. A não ser o meu vizinho que é engenheiro e se entretem nas diversas maneiras de aguentar as pontes que outros engenheiros não souberam construir. Sagaz. O meu vizinho. Ou o engenheiro que construiu a ponte? Não se sabe. Portugal é um mistério. Os engenheiros tambem. Já para não falar nas pontes.

Vivo numa terra chamada Folgosa, Sagaz na sua sexualidade, não é por acaso que tem uma igreja matriz dedicada ao São Salvador que não tem nada para salvar - pobre homem desempregado. Mas isto faz de Folgosa um icone religioso para os que nela nasceram, Essa classe de gente que anda lá fora a lutar e isso.

Vivo numa terra chamada Folgosa em que o presidente da autarquia foi nomeado e eleito com um projecto para a sua familia de amigos. Mas mesmo isso não parece ter conseguido concretizar. Porque ou ele ou os seus amigos se vestem mal? Não só. Mais porque ainda não encontrou amigos suficientemente vestidos? Um mistério.

Vivo numa terra chamada Folgosa. É na Maia, uma das maiores da Europa, senão a maior, tirando Barca. As elites locais andam com um Mercedes, as não locais com dois Mercedes ao mesmo tempo. Isto é Folgosa, a maior vilareja e aldeia do mundo simultanea-mente, Tirando Barca. Ou Paris. Geminadas.

Vivo em Folgosa. Um local genial que escolhi para viver. Tirando o orçamento que tenho para me mudar para Nova Yorque é o melhor local que encontrei. Quer dizer o que se assemlha a um Central Park sem as árvores. E Seinfeld sem as gajas. E isso.

Vivo em Folgosa. Na Maia. Não trocava isto por nada. A não ser que Nada fosse uma marca de conhaque, ou de tabaco, ou vinho. Ou o premio de uma viagem para Barca. Ou simplesmente para não me lembrar porque raio escolhi esta vida. Ou porque me incomodei com isto.

Judeus, o povo eleito por um deus louco

O que já se sabia.
Toda a historia e influência judaica baseia-se na auto-vitimização: logo no despoletar do conflito, da guerra e da industria do armamento. Em que os judeus foram os que mais ganharam. O Velho Testamento, aclamado por sendo autoria dos judeus assim o é. Mas cheio de sangue e de vingaça. De ódio. Tirando, Numeros, os Cantares de Salomão, e do profeta Eclesiastes, o Velho Testamento é um monumento á superioridade judaica, logo, por analogia á sua inferioridade implicita.
Mas eles não são inferiores, como a reinvindicação do seu ego lhes quer fazer crer. Eles são um povo como os outros, estupido, mas como os outros.
Nem sequer era preciso aparecer a figura de Jesus para lhes dizer o quanto estupidos são. Mesmo o Novo Testmento cheio de estupidez, Mateus, por exemplo - um hino á estupidez humana e dos seres vivos - está cheio de imprecisões.
Deus não escreveu a Biblia, nem sequer a inspirou, esteve lá.
Mas ninguem se apercebeu disso. Nem sequer aparenta importar-se. Hoje em vésperas da III Guerra Mundial, os judeus continuam com a sua ambição de serem as maiores vitimas do mundo. Logo a de terem mais armas. Porque a ambição de ser vitima gera as maiores armas de destruição da vida que se conhece. Porque os judeus simplesmente não suportam a vida. Ou seja, Deus - a não ser que seja louco. Não gostam dela, da vida.
Gostam de um muro. Para onde se viram.
Não gostam da vida. Não foram ensinados a isso, foram ensinados á vingança e á coisa horrenda chamada sangue. À estupidez.
Os judeus, tal como os anti-semitas são o mesmo lado de uma moeda que não circula. Os anti-semitas construiram a sua vitoria no sangue dos judeus.
E o comercio destas ideias persegue,
A velha comedia persegue.
Os judeus não são eleitos por nenhum deus. Nenhum deus na sua sanidade iria eleger mais uns do que outros. Mas foi isto que os mitos culturais veicularam: Spielberg, como o doido do cinema e o mais maniaco destes facinoras. E os seus acólitos.
O mundo louco de Spielberg faz lembrar o da Ordem dos engenheiros: em que "cada ponte é para ser destruida em breve, a não ser que se mantenha".
O deus louco dos judeus baseia-se na vingança. Não no respeito por outros povos. O mundo louco dos judeus está na aceitação da ordem exterior. Uma morte interna que temos que pagar, enquanto planeta civilizado. Os palestinianos, filhos e irmãos dos judeus, resultam da ficção que o Corão lhes Criou: não ter educação, nem espirito critico. Ser vaiodso como um judeu. Para sobreviver.
Deus nos livre dos judeus, palestinianos, europeus, americanos ou vietnamitas. Chineses ou europeus. São tudo raças de um pedigree canino para ser exibido numa feira canina qualquer. E o que está em causa é quem organiza essas feiras caninas. O organizador do pedigree canino é quem parece estar a ganhar, Mas as aparencias iludem.
E o organizador das férias caninas é quem mais está a perder.
As raças não são eu.As raças não são quem eu sou.
Isso queria Goebbles. E Spielberg. E os seus acólitos. Isso queria quem quer controlar a vida dos outros. Os mancos. E as mancas.
Os carecas.

Munique de Spielberg

Um filme que recupera a memoria dos que viveram o drama de Munique. Entre os quais eu.
Mas não passa de mais um filme de Spielberg que a critica tão atormentada acaba por adorar.
Eu não.
Não conheço tortura senão a dos criticos de cinema.
Ou a do cinema.
Não sei porque me exponho as estas intemperies.

segunda-feira, 10 de março de 2008

O PSD de Menezes: bagaço.

A "alternativa" que Menezes propõe é tão chata como a vida e a formação académica de Menezes. Em vida académica, ou autarquica, Menezes não teve uma unico vislumbre.
O seu aautoritarismo proèm-lhe de uma má fama profissional, e como preidente de Camara de nada revolicionário só lhe resta conseguir aquilo que o poder central teimou em sugerir-lhe: uma boa cama.
Menezes esteve mais perto do abismo do que qualquer outro ser vivo.
Por isso se tornou humano, quer dizer, gaja.
Menezes tem a formação universitária de um filantropo, não a de um homem vivo.
Não tem ciencia. Não sabe gerir uma cãmara. Mas tem a ambição rastreia de quem espera.
Foi lá parar porque Sergio Vieira bebe bagaços. Uma maneira de eleger politicos em Portugal.
O espectaculo em Portugal é o bagaço, é isso que regula o país.
São essas as misérias sonhadoras que mostram as partes nuas de um país que sabe o que quer.
Como já não vivo aqui, sou agora naturalizado Inglês, não me interessa a maneira como os portugueses se suiicidam.
É que amanhã vou á embaixada da Irlanda.Mesmo. è que mesmo o whisky mais ruim é o melhor baçaço portyuguês. Porquê? Porque os que portugueses fazem é merda. Está na história. da literatura e da critica á literatura portuguesa. São merda consecutiva, apesar de serem inconsequentes.
Portugal é um país demasiado rico e estratega para mim. Bagaço e tudo.
E tão rico que a riqueza nem sabe onde há-de encaixar.
E a critica de Literatura, então nem se fala.
Rico, rico.
Este é o país chamado Portugal, com morenas ricas, homens ricos por todo o lado. Mulheres ricas por trodo o lado. Senhoras ricas. Tudo gente rica.
Um pai maravilhgoso bem formado. Com futuro garantido.
Um país de futuro, não fosse a critica de Literatura.
Valha-nos os Menezes. os soldaos que nos livrarão da indigencia.
Valha-nos o PSD o PS.
As suas eternas renovações velhacas.

O PSD de Menezes

O rapaz tem uma formação autocratica tal como todos os Psis que conheço.
Ele é tão doido que se quer curar a si mesmo. Ou á familia. Ou ao PSD. Querer curar o que não tem cura já por si é sindrome, mas curar onde não há cura...!
Tal como todos os Psis que conheço, Menezes tem uma ideia inculcada. talvez demasiado desgosto no tricot, ou na assemblage.
O rapaz quer para o partido o que Sergio Vieira quer para si: uma garrafa de bagaço.
Não quer nada para Portugal ou para os portugueses. Tal como Socrates não quis senão mais um perfume. E o Partido Comunista mais um design de enxada.
Ou o CDS que só sabe o que quer quando o o governo se definir. Porque o CDS sentimental e sem poder só se define por ampara. Mas como o governo não se se define o CDS lá continua nas aranhas. Nem sequer interessa isso.
O PSD de Menezes será tão autoritário como a formmação Psi que deram ao moço. E deram á maior parte da gente que pensa que sabe alguma coisa. E porque a gente que acha que acha que sabe é a que exerce, e agente que sabe abandonou.
Convivi com Sergio num curso de Sociologia, não é uma pessoa gentil - uma qualidade -, como gentil não é a ideia que o pobre Sergio tem de si mesmo, - outra - nem para Portugal, muito menos para Rui Rio Ou para o Porto. Abençoado.
Mas o Povo vota em sentimento, essa cegueira, não vota na razão Essa caganeira.
O PSD de Menezes é tão "Menezes" que nunca terá apoio.
Daí a proxima vitoria PS.
Daí o tribalismo PS.
Mais uma maneira de opressão em Portugal. Que o PSD pretende não saber deslindar porque tem interesses nisso.

PPD e PSD

Tive uma mãe que era do PPD.
Por isso agora voto PSD.
Mas como não me deixam, porque já ultrapassei os 18 anos, voto no Partido que me apetecer. Normalmente no P. A., Partido da Abstenção.
Isto é, quando voto.
Porque raramente me sinto representado por quem só quer poder e nunca acerta em quem eu sou. Porque os politicos desta geração, mal sabem quem são.

Bela Cruz contra a violência? Não parece...foram quem pagou a violencia!

Um dia a Madre Teresa de Calcutá disse que nunca alinharia em nenhuma marcha contra a violencia. Mas alinharia numa marcha pela paz.
A diferença é subtil, e não só etimológica, pelo poder que as palavras têm. Mas pelo poder que as palavras despoletam.
E o Bela Cruz acaba de se revelar como cumplice na violencia do na Noite do Porto.
Ao propor uma noite "Contra a Violencia".
Há uma coisa que aprendi na vida.
Nunca lutes.
Nunca lutes contra nada.
Nunca lutes contra a violência.
Nunca te defendas. de nada. Nunca resistas, a nada.
Para encontrar um culpado observa quem quer que tu lutes contra o que tu não queres.
O Bela Cruz propõe uma luta contra a violência. Repare-se que não é uma acção em favor da paz.
É uma maneira de colocar a violencia... lá.
O Bela Cruz sugeriu a "violência" no Porto. Reproduz isso nas suas "atracções" E por isso está a tentar redimir-se por essa estrategiazinha.
Lamento.
Mais vale voltar para o Brasil.
Uma verdadeira luta nunca é uma luta, mas um caminho pela paz. Porque nem sequer há caminho nenhum.
A não ser que queiram ainda ganhar dinheiro com a lavagem, ou com a droga como fez o Bela Cruz fez até hoje.
Ou estou enganado?
Ou eu é que sou violento?
Gozem quem quiserem, a policia ou clientes. Nunc a conseguem gozar o OLHO.

Fui cliente da Noite durante anos. e durante anos evitei sempre a estratégia manhosa do Bela cruz, com os seus "old money" decoradores. Fui lá uma vez, não me mantive mais do que uma meia-hora. è um local horrivel. è como ir á biblioteca do Porto e estar a ouvir o drum in bass de fundo.
Há qualquer coisa de errado no Bela Cruz.

A violeêcia da cultura na noite do Porto

A violência na noite do Porto deriva de uma premissa: a noite é para conhecedores não para avassaladores.
Desde que Manuel Serrão se achou com poder - delegado por uma jota - , a noite do Porto deu em Zero.
E até se criou uma discoteca com esse nome.
Desde que a familia Pinto da Costa tentou representar o Porto, o Porto deu no que deu. Em Manel Serrão. Em violência latente.
Tudo em defesa da familia, nem que seja chamada Pinto da Costa, ou Porto.
O Porto como cidade é uma miséria, vivi lá o sufficiente tempo para dizer que que é uma cidade que não oferece termos de integração. Mas exige-a.
Não consegue regenerar-se porque, historicamente dependia de interesses em Espinho e na Maia. Que acabram.
O Porto é a mais miserável das cidades que já conheci. E será a mais miserável, com o Metro instalado. O Metro
é uma criação dos interesses de suburbio.
Cada vez que se tenta representar o Porto, tal como Rui Veloso e as suas elegias funebres, e o corno do Carlos Tê - que nome ridiculo! - tal dá em miséria.
Mais vale a droga.
Daí a droga em que se tornou o Porto.
Ás luminárias do Porto: deixem de usar o Porto como abrigo, usem-no como partida. Reininho fê-lo. Os que ficaram no Porto uma cidade linda pela sujidade dos que nela viveram.
O Porto é uma cidade de partida e de chegada, não de permanência, como quiseram os Veloso e oo paneleiros Tê. Ou dos pintores que pintam ainda a pobreza.
O resultado da Violencia do Porto é que o poder definitivamente passou para Lisboa. e os tripeiros não aguentam isso. E por não aguentarem matam-se uns aos outros.
A pobreza instalou-se no Porto.
Primeiro nas Universidades, depois alastrou-se.

Achados

Há filmes que mudam a vida ás pessoas.
Essas foram sempre as ambições dos mediocres realizadores: Woody allen, Tarantino, Scorcese, Spielberg, Eastwood.
Mas um novo movimento começou.
Só para começar: Date with an angel.

Rachmaninoff - o grunho.

Há pouco ouvi na antena 2, uma rádio de grunhos, e para grunhos, que Rachmaninoff teria escrito uma ópera.
A ópera é tão brilhante como o que se lhe passou nesse misculo cerebro.
Repare-se no Libretto: um tipo abandona uma sociedade e junta-se uma cidade cigana, aí encontra um gaja, a gaja mete-se com o antigo namorado e o tipo mata o namorado da gaja.
Isto Parece a comedia da moite do Porto., em que Manuel Serrão é o lider da comedia.
Parece que Rachmaninoff é o Serrão.
Não admiram os crimes.
Não admira o que está implicito na seita do Velasquez.

Dicionário (breve) do Politicamente Correcto I

Discurso feminista
Para esconder redes de prostituição e trafego de seres humanos.

Carreira
Para mostrar que não se tem vida nenhuma.

Darfur
Para manter a miseria do Darfur e o poder dos sem poder-meros funcionários interesseiros - da Europa.

Pobreza
Para manter a pobreza

Pedofilia
Para afastar as reais questões sociais e politicas, de fundo.

Teorias da conspiração
Para conspirar contra o poder individual e adquirir aquilo que o poder pagou para criar teorias de conspiração.

Stand up comedy
A maneira mais rápida de afastar o poder individual

Lobos
Maneira de dizer aos outros que não estão preparados para viver

Policia
Breve maneira de dizer que mantenham os seus interesses ilegais. E anti-sociais.

Foda
Breve maneira de dizer que se está a conspirar contra ti.

És

Breve maneira de dizer a quem não pertences.

Cerveja

Breve maneira de fornicar os amigos.

Qualidade.
Breve maneira de permanecer.

Quantidade

Maneira de perecer.

Benedita

Maneira de tornar o ódio em virtude.

Maldicção

Maneira de resultar em pobre o que poderia ter sido rico

Risos
Maneira de tornar sublime a pobreza.

Mr. Morris, o Sobrevivente

Olho pra todo o complexo Manchester e aquilo que parecia ter sido a primeira vitima foi o que sustentou ritmo manchester: Mr. Morris, o baterista dos Joy Division e depois da unica banda do mundo, os New order.
Ele é o ritmo tudo de tudo o que faz acontecer, toda a alma dos Joy Division (?), mas pelo menos o impulso dos New Order. Nunca me canso de ouvir "Tempattion", principalmente nas suas versões ao vivo (recomendo o concerto de Buenos Aires).
Mr. Morris está onde devia estar. A fazer o que devia fazer.
Porque descobriu que não há dever, senão o que se faz. E Mr. Morris faz muito bem o não ter dever nenhum.
Claro que a banda nunca funcionaria sem, Bernard, Hook. Sem os sitetizadores da mulher de Morris. Mas Morris e a sua mulher como os Other Two nunca foram muito longe. Nem Bernard com os seus Electronic,- apesar de Marr - nem Hook com o seu projecto a solo: "Monaco".
É a banda perfeita.
Ao vivo funciona como o que deveria funcionar. Não é um esquema.É apenas o resultado de anos de consolidação.
Cada vez que ouço «Temptation» quase só vejo Morris na bateria.
Outras canções dos New Order e Joy Division relegam Morris para uma posição mais discreta. Tempation é o perfeito elogio ao ritmo.
Não conheço outra.
Assim que vi, «24 hours party people» e «Control», reparei que Morris é o impulso da banda.
O motor.
E não conheço outro baterista no mundo que tenha feito tanto pelo ritmo, pela banda ou pelo povo.
Pelo povo que gosta de dançar.
E o povo gosta de dançar.

Sociedade de Educação

Exmº Sr. Director do Departamento de Sociologia da Educação da Universidade do Minho,

Não me lembro sr. Director, ou de o departamento que dirige ter dado qualquer contributo para a ciência em Portugal. Muito menos para a Educação.
Refresque-me a memoria, porque o unico contributo que o seu Departamento parece querer dar é usar a ciência como instrumento politico negro, sem rosto, institucional.
Parece que um seu docente colocou a "imagem" do Departamento em questão e por isso foi ameaçado. Tê-lo-á feito através de um blogue e de actividades "paralelas" ligadas ao humor. Deveria o sr. director preferir que os seus docentes caçassem borboletas nos seus tempos livres? Ou coleccionassem pardais?
Ou porque não regulamenta tambem os tempos livres dos seus docentes? Ou já agora os seus próprios?
Não o deixam? Despeça o governo.
Só lhe é permitido exercer este tipo de comportamento profissional porque os seus docentes estão em situação precária perante o emprego, unico sustento das suas vidas.
Caso contrário, Nem o Sr. mexia um dedinho, e era o senhor que ia caçar borboletas. Se é que não o faz já. ou a sua amavel esposa.
Por mim, o seu Departamento não tem nem nunca teve nenhuma "imagem". E enquanto sociólogo repudiarei sempre qualquer tentativa de produção da Universidade do Minho.
E com este caso insólito, se a tinha, só a piorou. O que dá bons temas para o humor e sátira em Portugal.
Eu sou profissional em Sociologia. E por mim tudo farei em tornar este caso publico no meio académico onde o sr. tende a ter ramificações. Inclusive, e principalmente, nos meios internacionais.
Vou colocar a sua imagem em causa, muito mais do que pensa.
À minha custa.
E curioso, não me poderá despedir. Nem ameaçar.
Há uma coisa que poderia fazer pelos seus docentes. Dar-lhes condições íntegras de trabalho. E não se preocupar tanto com a imagem. Universidades e departamentos bem mais reputados não alcançaram a sua notoriedade por colocarem os seus docentes sob escuta. Ou persegui-los apenas porque são mais conscientes.
Lembre-se: o humor é a forma mais elevada de consciência. É uma ciência. E de ambas o sr. director não percebe nada. Deu a imagem disso. Foi você quem a criou.
Nem o seu execrável Departamento de Sociologia da Educação, onde a unica Educação que parecem ter aceite é a de perseguir os talentosos.
Sem outro assunto de momento, Deus o abençoe que é a unica coisa que pode fazer por si.
A não ser que o Senhor tenha ideias próprias, ou o Estado para si.

By, by.

Augusto Ramos,
Sociólogo

Professor foi obrigado a encerrar blogue humorístico por ser desprestigiante para a Universidade do Minho

PUBLICO 27.02.2008, Victor Ferreira

Críticas e sátiras à política, ao desporto e à Igreja protagonizadas pelo docente não agradaram à UM- que pena...buá...!!!

O órgão que terá obrigado o professor de Braga a fechar dois blogues humorísticos, onde satirizava a Igreja e alguns políticos, tem uma reunião agendada para hoje à tarde.
O curioso é que o autor dos dois blogues vai participar nessa reunião, porque em Janeiro foi eleito em representação dos docentes não doutorados. Daniel Luís espera poder debater este caso nessa reunião.
a Um professor da Universidade do Minho (UM) foi obrigado a encerrar o seu blogue e o seu canal de vídeos na Internet, sob o argumento de que o conteúdo era "desprestigiante" para a universidade.
Em causa está a actividade do docente Daniel Luís, autor dos blogues dissidências e dissidênciastv (http://sol.sapo.pt/blogs/dissidencias), onde eram colocados os textos e vídeos com sátiras e críticas à política, ao desporto e à Igreja que o próprio docente protagonizava. Mas um dos órgãos do Departamento de Sociologia da Educação e Administração Educacional (DSEAE) da UM, onde Daniel Luís é assistente, não gostou do conteúdo e, segundo o próprio afirma ao PÚBLICO, "deliberou que o blogue (dissidencias) e o canal na Net (dissidenciastv) deveriam ser retirados por colocarem em causa a imagem do Departamento".
A decisão foi tomada na reunião de Dezembro do conselho de departamento e foi-lhe comunicada "dois dias depois pelo director", que lhe terá comunicado ainda que "alguns elementos do referido conselho queriam levar este caso até às últimas consequências". "Inicialmente, fiquei perplexo", recorda o docente. "Era o meu hobby, adoro escrever."
A 21 de Dezembro de 2007, dois dias após a tomada de posição do departamento, o docente fechou os blogues e retirou todo o conteúdo. Embora considere a decisão "injusta, infeliz e prematura", sublinha que "as pressões continuaram" e chegou mesmo a admitir que alguns colegas lhe moveram uma "vigilância pidesca" na Internet.
O PÚBLICO fez ontem diversas tentativas para ouvir o director do departamento, Carlos Estêvão, mas não teve sucesso. No entanto, o responsável, citado pelo jornal ComUM, que se publica dentro do campus, afirma que não houve censura, sublinhando que Daniel Luís encerrou os blogues de livre vontade depois de ser aconselhado "a rever alguns elementos que fossem considerados incorrectos para um educador". O mesmo responsável nega também a vigilância ao professor, embora admita que possa ter existido, por iniciativa própria de algum professor.
"Acusaram-me, por exemplo, de associar a universidade e o departamento ao blogue, coisa que nunca fiz, até porque nunca me identifiquei no blogue", defende-se o docente. "Fui ainda repreendido por fazer comentários satíricos aos nossos governantes e à Igreja", recorda. "De nada adiantou ter explicado que o blogue era apenas um boneco. Infelizmente, levaram tudo à letra, sem compreenderem que era uma mera manifestação artística."
Daniel conta que lhe foi pedido também "que não aparecesse mais em iniciativas ligadas ao humor", ou seja, que abdicasse dos espectáculos de stand up comedy, outro dos seus passatempos. Há cinco dias, o blogue reabriu mas a maioria do conteúdo original foi apagado. Daniel diz temer pelo emprego (tem contrato a prazo) e que tem de "pensar na família".

ISTO É REAL NO PAÍS SOCIALISTA LIBERDADE PARA TODOS, DIZ O PAÍS SOCIALISTA!

Violencia da Policia de Vila do Conde - resumo da queixa ao Comando da Policia de Seguraçça Publica

Exmºs Senhores,

No passado dia 1 de Novembro de 2007 fui a Vila do Conde jantar a um restaurante. Não havendo local onde estacionar, deixei o meu automovel num local mais próximo do restaurante e onde era proibido estacionar: uma zona de passadeira. No entanto, sendo uma "zona pacata" decidi arriscar.
Claro que na altura reparei no facto.
Mas estando disposto a correr o risco. Assim o estacionei. No entanto, ao sair do referido restaurante fui confrontado com um piquete de policia que me indagaram acerca da situção de infracção do meu estacionamento. O que confirmei.

Mas diante essa confirmação logo me agrediram violentamente, com murros, e pancada obrigando-me á força a entrar dentro do automovel da policia, propriedade do Estado. Eu conheço os meus direitos e sei que não posso ser obrigado a entrar dentro de um automovel de policia sem justa acusação.
A acusação - que me disseram na esquadra - foi apenas a de ter estacionado em local não definido para tal: uma passadeira. Nada me disseram acerca dos motivos da agressão.
Não fiz queixa, esperando que a multa viesse ou fosse convocado a tribunal. Isto com o intuito de apresentar o que agora apresento.
Mas assim que veio a multa que já paguei, proponho-me a apresentar queixa contra a policia de Vila do Conde por agressão fisica infundada.
Gostaria ainda de dizer que assim que me agrediram, ainda pensei que me tivessem confundido com outrem, dada a violência das agressões. Mas não me cabe a mim desculpar a violencia de agentes que deveriam estar aos serviço da população. Ou pelo meno sdo Estado.
Não estiveram, e por isso reinvindico, exijo, uma investigação profunda. Além disso detectei uma certa embriaguez nos agentes policiais, e um êxtase enquanto me batiam, destaco ainda que alguns dos policias riam-se muito, demasiado, para a posição que ocupavam.
Não fiz queixa imediata por medo de represálias, não achei que nenhuma esquadra acreditasse na minha dor,mas assim que me passada a dor estou preparado para enfrentar tudo.
Tudo o que for preciso.
Vivo num pais livre e não estou para ser acossado por agentes embriagados, ou pior. Não faço nenhuma acusação agora, mas garanto que já me confrontei noutras situaçaoes com policia e agentes de autoridade e nunca fui tão violentamente tratado. Noutras situações, como operações Stop, nunca encontrei agentes tão felizes na sua violência. Na verdade não é coisa do Estado, é coisa de consumos.
Tenho provas fotográfcas das agresões e testemunhas que confirmam hematomas. Tenho ainda uma testemunha indirecta que contactei de imediato - uma jornalista da Agencia Lusa .- que se interessou pelo caso.
Neste momento é tudo.
Aguardando uma verdadeira responsabilidade pelos actos do Estado estou aqui perante a minha liberdade individual aguardo aqui uma resolução e
Ao seu dispor,

Augusto Manuel Deveza Ramos
B.I. N~º*******emitido em **-*-****

De ressalvar que missivas como esta foram eendereçadas a varias entidades do Estado por isso não se trataa de um carta isolada.

sábado, 8 de março de 2008

Control, de Corbjin acerca de Ian Curtis - O Ilford que o cinema não teve.

Acabei de ver o filme »Control» de Anton Corbjin.
O Homem é um génio, falo de Corbjin, o fotógrafo. Os planos são brilhantes, fotograficos e brilhantes.
Pura fotografia. Ou seja, ausência de imagem mental predefinida. Tal como o Buracão - essa fraude - nos quis impôr, com as suas estrategias academistas.
Corbjin, um mestre do olhar, que vê o que mais ninguem vê, e por isso sabe o que mais ninguem sabe, o que não se aprende nas escolhinas, mostra um filme absolutamente sentimental, mas de uma racionalidade soberba.
Corbjin soube desde o incio que balencear razão e sentimento era a tarefa do fotógrafo. Ou o do grande pintor. Mas ele preferiu ser fotógrafo, arte muito mais dificil do que ser pintor.
E Corbjin, vai ainda pela via mais perigosa: o ícone. No entanto tem a ampara do ícone. A musica do ícone.
É um filme acerca de Ian Curtis nos Joy Division.
Para mim é o maior acto de mestria que se poderia ter feito na cultura doc XX. E provavelmente do sec XXI.
Claro que Corbjin omitiu muitos factos. Mas a essência de um mestre não é ir aos factos é ir ao essencial. E o essencial para Corbjin é a vida de Curtis que nomeou os Joy Divison como uma das principais influencias musicais do final do seculo XX.
A meu ver só há uma critica a Corbjin: a demasiada incidencia na vida de Curtis. Sem aplanar a influencia que outros tiveram nele, na sua poesia.
Mas a bem pensar, para quê?
De resto é uma obra de mestre. É uma recuperação de fotografias e da imagética de Peter Saville e dos Joy Division da época.
É uma colocação fotografica da cãmara. Sem grandes movimentos, numa capacidade sintetica que Hollywhood e os "genios (?)" europeus nos querem fazer esquecer.
«Control» é a mais brilhante obra prima do cinema desde que se conhece o cinema. Porque o fez num vazio. Tal como Ian Curtis e os Joy Division se criaram num "vazio". E o vazio é a unica hipotese de criação. O "drama" da vida de Curtis revela muito bem isso.
Tomara muitos putos terem hoje a oportunidade de vazio que era desleixada naquela época. Hoje é tudo Controle social. Até nem se pode fumar.
Control não tem truques nem é feito para cofrontar a trupe cinefila. Éum filme de um fotógrafo. De um homem que tem olho, não dos que pertencem aos cegos da trupe cinefila.
E o ouvido. Por isso escolheu os Joy Division.
Escolheu? Não me parece. Estava-lhe no coração. Legou-lhe Curtis.
Control não dá a entender a complexidade de Ian Curtis. Mas é o filme mais profundo que conheço acerca de uma vida.
O mais profundo. Porque vai ao intimo da escrita de Ian. Dos seus mais intimos pensamentos e sentimentos. E sem qualquer cor. Ou seja, sem concessões.
Não é o melhor filme que já vi. Porque o cinema é só por si, uma arte horrorosa. É simplesmente o melhor filme de dizer ao cinema aquilo que o cinema poderia ter sido. Uma arte profunda e significativa. Coisa que o cinema insiste em não ser.
E tal como a noite, o cinema insiste em ser mais um negócio.
Esquecendo-se do vazio criativo.
O vazio é onde se cria.
Por isso Control não é um filme, e por isso não é o melhor filme que já vi.
É apenas uma obra prima, e das obras primas que conheço, digo-vos que não sei.
Não sei mesmo.
Alguma coisa acaba de começar. Como dizia Beckett.
Que se foda o putedo.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Filmes americanos ou amaricados?

Deu-me.
Nos ultimos tempos a minha ambição e-mule deu-me para filmes, e claro, repudiando os filmes de efeitos epeciais lá fui buscar os filmes mais virtuosos das playlists americanas. Ou Amaricadas. Não encontrei, poderia tropeçar em qualquer Tarantino...
Fixei-me então na categoria dos "espirituais". Mas, ou é de mim ou dos americanos, os filmes que os americanos consideram espirituais, ou são propaganda evangélica, ou Democrática. Ou tudo ao mesmo tempo.
Claro que há sempre os filmes de Woody Allen. Esse redentor, e como Alguém disse, "o humor é a forma mais elevada de consciência", lá permaneço a fazer downloads de filmes do Woody Allen. E claro, Life of Brian - esse icone da cultura do sec. XX. Mas não é que os filmes de Woody Allen lá vem com, por vezes, umas cenas, digamos, mais prá-noite, cenas não assinadas e sem casting. Guardo-os na mesma. Para ver mais tarde. Ou de tarde.
Mas o que me tem ocupado nos ultimos tempos é a maneira como os americanos encaram a sua "espiritualidade". Para eles, pararece que espiritualidade é tudo o que não termine em «or», Terminat«or», etc. Tudo o que não é violencia gratuita e esforços ridiculos é espiritualidade. Vá, vamos pela primeira tese porque a segunda está cheia.
Por exemplo os filmes de Spielperg, tão aclamados. Acabei de ver "Encontros imediatos do terceiro grau", e sinceramente...gostei do E.T. Mas não passa disso. Estou á espera de Munique.Tirando o primeiro filme de Spielperg, o do camião preto...
Parece que a espiritualidade americana é como a sua politica, uma névoa, nada de concreto. A proposito de concreto, o filme Contact (com Jodie Foster) é apenas bom, e muito aconselhável, tal como Donnie Darko que deveria ser visto mas se não for visto não se perde nada. Não há um grande filme Genial na cultura americana (como o «What dreams may come» de Robbie Williams o é, ou o Perfume»).
Deu-me.
Deu-me para me entreter com filmes. Nunca gostei verdadeiramente de cinema (Robbie williams tirou-me essa mania, mas é um caso á parte). E parece que o cinema tambem não gosta de mim. Está sempre a roubar-me coisas. A minha sinuosa personalidade, o que eu estou a construir, as minhas crenças. O cinema parece-me sempre uma sessão terapeutica de maus psicologos. Daqueles que julgam que sabem.
E por falar em roubar, e devolver.
Há um filme - muito limitado tecnicamente - que é um achado, que se chama Conversations With God.
Muito limitado mesmo, mas o unico que me consegue ampliar. E devolver-me a mim mesmo.
Para um resumo: em três meses de Internet fiz downloads de vários filmes.
Exceptuando, Monthy Python, Woody Allen, e alguns filmes com Bill Murray, encontrei esta lista de filmes:

1. Conversations with God
2.Being There
3. What dreams may come
4. O perfume
5. Children of men
6. Deja vu
7. Eternal sunshine of the spotless mind (??)
8. O código Da Vinci (graças a deus não li o livro)
9. Indigo
10. Millions
11. Wonder Boys
12. Wicksboro Incident
13. Freedom writers
14. Ali-G Indahouse

Uma lista sem ordem mas foram os filmes que me deixaram pensar valer a pena ter Internet.
E não sei se vale a pena mantê-la.
À Internet, á internet.

Principais mensagens subliminares para um Portugal perigoso

Violência

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Crise

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Défice

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Pagar

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A "violência" em Portugal e quem está a ganhar com ela: o Estado

Subitamente os portugueses encontram-se diante de actos de "violência".
Parece que os actos de paz em Portugal não são noticia. Mas são estes os tempos mediáticos.
Nada que se compare com a violência politica de outrora? Não me parece.
É pior ser assaltado pela Pide, por elementos do Estado, pelas suas arbitrariedades?
Ou este tipo de violencia é apenas para branquear a que existiu, e provavelmente está a alimentar a actual?
Os portugueses com o seu choradinho, são sempre "vitimas", essa raça. Danada para a brincadeira.
A violencia em Portugal é um facto. Passou do Estado para sociedade. No entanto, o Estado não deixa de ser violento, falo por mim. Até hoje, só fui agredido fisicamente pela policia. A paranoia instalada em Portugal deriva de um fenómeno simples: a coesão social foi fracturada pelo autoritarismo e arbitrariedades do Estado e dos interesses corporativos e empresariais. Pelo centralismo das decisões, e felo federalismo centralista e cego.
Para que os portugueses abdiquem da sua liberdade em prol do poder que concedem a Bruxelas, só lhes resta reinvindicar segurança.
Na verdade é um fenomeno sinistro da sociedade contemporãnea: a sociedade exige mais segurança, mas está disposta a abdicar da sua liberdade.
É um fenómeno de troca, «pega lá a minha liberdade e protege-me. Protege-me daquilo que eu criei». Este fenómeno aconteceu antes com a religião. Mas a religião agora é o Estado.
Quem está a ganhar com isso?
Ninguem. Os seguranças.? O negócio da segurança? E o negócio da liberdade?
Aliás os seguranças essa figura sinistra criada por uma sociedade ignorante e deliberadamente incapaz, tem sido a estátua dos nossos locais publicos. A figura de cera dos nossos museus.
"O segurança" essa figura admirada, embora museulógica, tem sido o paradigma de uma sociedade que se tornou de repente velha, muito velha, ao esquecer-se da sua liberdade. Porque ninguem lhes ensina; pior, a educação vigente não lhes permite lembrar o que é a liberdade. Nem tem alternativas para isso. fracturou-se em uns são especiais e outros não.
E liberdade é ser. E Ser é ser livre. É o primeiro nome, antes do baptismo, ou do registo.
Um dia um amigo meu contou-me huma historia que ocorreu na sua vida. E ele é venezuelano, onde a insegurança é muito mais grave do que em Portugal. Um dia deparou-se com um assalto á sua casa. E ele só me disse, que primeiro foi um choque, mas depois entendeu que foi um alivio, era como a sua vida tivesse recomeçado de novo. Era como, assim que passada a dor, tivesse sido ele a pedir que lhe assaltassem a casa. E o sentimento de renovação que encontrou não se comparava com nada. Afastada a dor, só lhe ficou a renovação. Era como se tivesse livrado de um passado que ele não conseguia livrar-se. Nem sei porque me lembrei desta história, mas houve sempre nela algo de maravilhoso.

Os criminosos que temos em Portugal são quem?
O do pequeno furto do que não prospera se não pagar o IRS?
E os que não pagam o IRS são menos criminosos dos que fazem um assalto para viverem? Não na qualidade de recursos, não é?
E "comportamento desviante" dos psis é o quê? O assaltante ou o politico que faz negocios ás escuras para empobrecer os contribuintes? De onde sairá mais um adolescente que não pode mais e vai vender haxixe. E ser preso e mediatizado como mais um violento.
Onde começa a corrupção?
Nos oprimidos? Não parece? O crime tem uma origem. E há sempre quem ganha com ele.
Neste momento, não se trata a apenas de combater o crime, mas de combater quem está a ganhar com isso. E isso é um acto de democracia.
Por mim, nunca abdicarei da minha liberdade. Não quero câmaras de vigilância, nem mais policia. Isso é o que o Estado quer que eu queira. Para me retirar liberdades e me sobrecarregar com impostos e, em essencia, reforçar o seu poder, ou inoperância. Como lhe queiram chamar.
Lembrem-se de uma coisa, se querem segurança concedam liberdade aos outros.
Para já, os portugueses que são iletrados, ignorantes e muito mal educados - a não ser caninamente - não lhes resta senão reinvindicar segurança. Apenas porque o poder politico não lhes permite adquirir aquilo que a Constituição lhes prometeu: Paz, pão, saúde, educação.
Reinvidiquem a Constituição, não reinvidiquem segurança.
A culpa do crime não é de ninguém. Mas a responsabilidade pela sua criação é o Estado. A sua corrupção, o seu papel na acentuação das assimetrias sociais, gerou desespero social, e o resultado é esse.
E só o Estado está a ganhar com o crime, porque assim o Estado ganha mais poder, com os cidadãos a abdicarem das suas liberdades em prol da segurança, isto é do reforço do poder do Estado.
Mas isto só gera mais desconexão social, e ganha o "consumo" e os interesses das grandes corporações. E ainda mais desconexão.
A lógica é tão obvia que até dá pena.
Não é por acaso que os interesseiros reinvindicam mais policia, vivem tanto na pequena materialidade que perderam a visão da vida. Da sua liberdade. E o ódio instalado e propagado pelos media como feroz veiculo de propaganda - ridiculo - embora - veemente, em prol de uma parca tese concentracionária.
É uma logica sinistra, antiga, praticada por tendências totalitárias antigas. As televisões têm tido um papel infelizmente inóquo e muito pouco profundo.
Mas as televisões têm uma vantagem, são muito transparentes acerca dos interesses que têm atrás de si. Pelo menos isso.
Os criminosos são como eu. Como você.
E quem sou eu? Quem é você? Senão pessoas a tentarem realizar a vida o melhor que sabem e que lhes é concedido?



Menos cãmaras de vigilância

Mais camas sem vigilancia.

Menos policia por favor!!!

Não quero conviver com policias no meu quotidiano.
Menos policias por favor, ou mais instrucção para a policia, e não lhes deiam maquinas de video para instrucção. Ensinem-nos a ler e a escrever, e se possivel a soletrar duas silabas. Pelo menos a falar.
Ensinem-nos a nascer.
Asco á policia mal educada.
Asco a romances policiais.
Asco á policia judiciária, que só criaram fraudes mediáticas.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Regresso a Deus

Nos ultims anos tenho dissecado todos os livros existentes de Neal Donal Walsh. A tematica é sempre a mesma, deus e a alma. Não façoaqui uma distição entre os 10 livros do autor. Todos eles abordam temas especificos. Do proprio quotidiano, ás questões politicas. Da mera exsitencia de vida extraterrestre, ás teorias da conspiração.
Recentemente peguei em "Regresso a Deus". Onde o autor explana as razões pelo qual a vida nunca acaba. Um verdeiro monumento, onde se declara que a morte simplesmente não existe. E quem o diz não é Neal. ÉDeus. Sem abordar o que terá sido abordado em livros anteriores, e em como as religiões e os poderes politicos terão usado a "morte" como meio de controle social e populacional, aqui, em "regresso a Deus" demonstra-se como a morte, tal como a vida, é apenas uma criação de cada individuo (para detalhes aconselho vivamente o filme What Dreams May Come). Uma criação das ideias acerca de si mesmo, das suas ficções. Mas mais do que isso a morte é apresentada como uma experiência excitante num processo de vida que nunca acaba.
Um livro muito util para quem sinta dor na perda de um ente-querido. Muito mais util do que que qualquer terapeuta que eu conheça. Porque dá a entender e a mostrar a morte, e a vida, como criação, e não como mero produto das circunstâncias.
Um livro que amplia qualquer noção cientifica que se tenha acerca da vida, nomeadamente com a revelação da multidimensionalidade em que vivemos - no fundo estamos a viver multidimensionalmente, no nosso passado e futuro, simultaneamente, e este presente é apenas o presente que a nossa experiencia decidiu experienciar.
Regresso a Deus, é até hoje o livro mais profundo que encontrei acerca da morte. Mas como a morte não existe, é o livro mais profundo acerca da vida. Que nunca acaba. E reomeça sempre.