segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

SE...

Se eu trocava uma gaja pela musica de hook...!

Às luminarias adeus, um bom 1965

As luminarias portuguesas acham que sabem alguma coisa. Mas não têm influencia nenhuma.
Porque não sabem o que quer que seja. São luminárias e por isso apenas formatadas. São programas de radio, de social, de tv, mas não são gente viva, são psicólogia (a fraude do seculo) - gajas e gajos com ideias - jornais e até subsidios dão ás luminárias portuguesas aquilo que elas nem sabiam que eram. Por isso vão á Serra da Estrela para pensarem que não são luminárias inuteis para 2008. Mas serão. Com os mesmos trâmites de 1902.
Obrigado meu Deus por nos teres livrado das luminárias.
Amen.

De 2007 para 2008, uma prenda.

O maior segredo não é ter sido abandonado, não há tal coisa como essa.
Nem ter sido escolhido para uma festa, porque a festa era esta,
não,
O maior sonho era ter vingado num mundo que não presta,
onde ter sido escolhido não era o que interessa.
Por que o que interessa é SER quem se é com PRESSA.
Num tempo que vai á pressa escolhendo quem não presta.
Mas o maior segredo não é este. Não.
O segredo da vida não é ficar sozinho,
enquanto sua namorada viaja com o vizinho.
E alguma água rima com vinho.
O segredo da vida, é ter a vida á porta. Pá.
Não é ter perdido quem não importa.

domingo, 30 de dezembro de 2007

Bem Boa

Esta Lisboa.

«Faça sentido quem possa» 3

  • "Uso as palavras que me ensinaste, se não significam nada ensina-me outras. Ou deixa que me cale"
  • "Respirar é um habito. A vida é um hábito ou, melhor dito, uma sucessão de hábitos, já que um individuo é uma sucessão de individuos"
  • "Todos nascemos loucos. Alguns continuam assim sempre"
  • "O nosso tempo é tão excitante que só nos pode chocar o aborrecimento"
  • "Tenta outra vez, fracassa outra vez. Fracassa melhor".

Samuel Beckett.

«Faça sentido quem possa» 2

Eis daquelas coisas profícuas da Internet:

"7ª profecia de Fátima":

«Olha o grande dilúvio
Loucuras serão praticadas
Violência gera violência
E os mortos serão revitalizados
Andando e correndo
Vivendo serão aborrecidos
Ilustres,voltam,sem armistício
O regresso volta ao dilúvio
Dilúvio ( 7X )
Vinde a mim minhas criancinhas
Olha o grande dilúvio
Loucuras serão praticadas
Violência gera violência
E os mortos serão revitalizados
Andando e correndo
Vivendo serão aborrecidos
Ilustres,voltam,sem armistício
O regresso volta ao dilúvio
Dilúvio ( 7X )
Vinde a mim minhas criancinhas
Rosas Negras»

Pois claro!!
Medo e ameaças. Eis para que serve o obscurantismo religioso.
De notar a invocação do diluvio 7 vezes. Alguem deve estar muito aborrecido/a com a vida.

Faz lembrar Morrissey: "Come Armagedom, come". Que o disse bem porque há quem não coma nada.

«Faça sentido quem possa» 1

O blogue ArtNudes tem um pré aviso da Blogger acerca dos seus conteúdos. Saudavelmente, a Blogger apresenta o facto. Não imagino que criaturas puritanas e ofensáveis são capazes de encontrar de ofensivo nos conteúdos deste blogue.
Tratar-se-á de alguma coisa que nunca viram?
Ou que não querem ver?
A mim parece-me pior: que não querem que se veja.

sábado, 29 de dezembro de 2007

Wim Mertens

Ainda não conheço toda a sua obra. Que é como dizer que ainda não conheço toda a sua vida. Ou a sua luz.
È apenas um genio, da energia, percebeu o que é a musica. Pelo menos consegue transmitir-me isso. A musica não é mais do que o minimo de energia. Porque toda a energia está no seu minimo. E não como Tchaikowsky, na sua exuberância. A energia está no átomo. No infimo, e não como querem os judeus ou os nazis na sua explosão.
Provavelmente a energia está na implosão.
Tenho ouvido pelo menos 8 cd's de Wim Mertens por dia. Eis como o genio se manifesta: indiciando novas audições, estas por serem musicais.
Mais, o genio de Wim Mertens está e reconhecer outros genios musicais. Mas sem nome. Ainda. "A man with no fortune with a name to come", diz tudo. O genio nunca tem nome. Nunca terá porque é a identidade do uno.
Da unica coisa que existe.

Pão

A coisa mais facil de fazer do mundo.
Um cubo de fermento de padeiro, farinha e água. Sal e açucar. Mistura-se á toa. Deixa-se em lume de forno.
Para que são precisos os padeiros?

Feministas

Tirando Camila Paglia ainda não encontrei nenhuma feminista que não abdicasse do discurso da Vitima.
Porquê?
Como disse Camila Paglia: " foi a necessidade que escondeu algumas mulheres na heterossexualidade e nas boas maneiras da convenção".
Bem boa!
E o que interessa a Camila Paglia?
O que interessa é viver como um génio, sempre por dentro, sempre interiorizado. Sempre cada vez e a cada dia mais profundo. Até ao fim do ser que não tem fim. Tudo o resto são tentativas de manipulação de um mundo louquinho.
Já agora: quem psicologiza os psicologos e os psiquiatras. Tadinhos, entregues á sua "autonomia"....! Vallha-lhes os médicos! E os sociólogos! E os electricistas!

Bem Boa

Parece que as mulheres - não de qualquer "classe" - não gostam mais de piropos. Eu que tenho uma leve licenciatura - á custa de um estado paciente, alguma (parca) educação e umas referências muitos gerais, de vez em quando envio uns piropos. É òbvio que deixei de gostar das mulheres que "reagem" a piropos.
Parece que as mulheres - depende da afectação de "classe" - não gostam. Eu gosto. Gostava. Nem sequer gosto, porque é o que me vem de dentro. Não da mente. Eu aprecio, sei que os indigenas militantantes estão bloqueados pelas fezes cerebrais, e não partilham o gosto.
O que é.
Mas só se tornou no que "não é" desde que em Portugal se criou a ideia do que poderia ser é o que é. Mas não é.
Uma gaja feia. É feia em todo o lado. Mesmo que casada. Uma gaja bonita, não é mulher. É uma gaja. Se for bonita melhor, se for boa. Oh meu deus!
Olha eu. Sou em todo o lado. O que é permitido fazer um juizo acerca de mim, que nunca me atinje, porque não hei-de fazer um juizo acerca do que sei que nunca atingirá ninguém.
BEM BOA!
Já ninguem diz isso á sua sogra?
Têm a versão dos Mata-Ratos. Ou o rock tornou-se politicamente correcto de repente? Esta geração diz que sim. Adora ser velha para obter o resultado contrario. Fruto de um professorado que nunca lhes aconteceu. Só lhes resulta manipular os joguinhos de linguagem. Um pouco de "Endgame" á Beckett faria bem.
Não tem mais nada. Que lhes diremos?
Bem boas! Maneiras.
As boas maneiras vêm de dentro. Não vêm da mente.
Mas quem se interessa por boas maneiras? As gajas que sabem que não são boas. E que nunca serão.
Por mim não tenho problemas com a adjectivação. Nem com a lingua portuguesa.
"O ser é o que é. Tudo o que puserem á frente é lá convosco". Diz-me a minha parca educação.
Mas a educação não serve para nada, é uma convenção irreal. Que só serve os que pensam.
De dentro para fora, vá.
Como alguem uma vez disse: "aquele que exprime a sua versão mais sincera nunca fará mal a ninguem, a não ser que as miseráveis vitimas lhe estejam a criar caminho". Pensem nisso.

Ao Mundo Ocidental, deu-lhe.

Depois da morte de Benazir Bhutto, o mundo ocidental parece consternado. Não está.
Mas parece.
Não parece que tenham sido os paquistaneses os unicos interessados num regime ditatorial. Mas ao regime Ocidental, deu-lhe. O Ocidente tem tens destas coisas. Acha-se superior. Não é obviamente, mas acha-se e depois dá-lhe para a consternação.
Já de si, o Mundo Ocidental, é ridiculo, Na consternação é miserável. Porque exibe uma superioridade do "poderia ter feito melhor". Não podia ter feito "melhor", porque só fez merda, pelo menos até hoje. E a consternação que exibe não é a das vitimas. mas acerca de si memsmo. O mundo Ocidental nunca vai passar disto porque construiu uma hegemonia baseada na aparência. O outro mundo não é melhor. A questão é que a ideologia unica promove os visiveis - os que acreditam em anjos - os invisiveis. A questão é que o mundo não está dividido. A não ser pela ideologia da dominação da superioridade tecnologica - uma fraude que, em breve, levará á ruina da sociedade.
Não conheço os meandros do evidente assassinato de Benazir Buhtto, e que, descanse em paz, não é nada que estranhe á "diplomacia" ocidental. Pois não?
Ou esqueceram-se de alguma coisa?
A Al-qaeda é declaradamente culpada de muita coisa, mas de tudo?
Deixei queimar o arroz...foi a al-qaeda, concerteza.
Valha-nos Deus!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

A BIBLIA ESSA PARVALHEIRA

Li varias vezes a Biblia. Não encontrei lá nada de jeito. Nada que me sirva a minha vida quotidiana. Por exemplo; como fazer um arroz de tomate!???
A Biblia está cheia de mortos, vinganças, irmãos que matam irmãos por causa de gajas que irmãos tinham. A tradição judaica (sic). A Biblia está cheia de morte.
Uma coisa que não existe. O livro é tão mau, romanescamente falando. Nem sei porque foi publicada! A não ser porque alguém se apercebeu que dava massa.
Não era suposto a BIBLIA ser acerca da vida?
Não.
Deu para torto.
A Biblia é um compêndio de disparates, coisas que não existem: Tipo, uma serpente condenada por deus a rastejar durante toda a vida , não poderia ser a voar?
Mas não faltam organizações que se apoiem na Biblia para aprouverem os seus interesses. Tais como os psicologos fizeram com os parcos livros que estudaram e interiorizam, como serpentes.
Supunhamos que os amantes dos livros Corin Telado faziam o mesmo. Ou Shakespeare, ou Thomas Stearn Eliott. Ou Miguel Esteves Cardoso. Ou Garfield.
Que diriam nessas biblias?
Não me lembro de um Jesus Cristo que andasse com a Biblia na mão a proclamar o amor de "deus". Não me lembro de um Jesus Cristo que andasse de Biblia na mão a proclamar "O amor incondicional." Precisou de uma Biblia? Quereria-a vender? Pensem lá bem...!
Porque a palavra de Jesus estva n'O Amor pelo pelo vilão, pelo roubador, pelo crente, pelo velho. Pela criança, pelo César, pelo antigo e pelo que virá. ???
Não houve um Cristo de Livro na mão. Como se arrogam estes, biblicos, salvadores - de quê? - de agora com livros na mão? Dizendo que Deus é este? Que Cristo é este e aquele? Como se eu não soubesse quem sou. Não apenas com amor mas com humor.
Pois eu vos digo, que "sou apenas um amigo de Jesus":
Este é o Cristo.
É o que nós queremos. E há outros que nos mostrarão outras faces de Cristo. Até ao fim dos tempos. E sempre assim, porque a memoria é o que virá. Em bandas de Rock, em animais, em frutos inesperados, e em dividas. todas essas serão as faces. as minhas faces. Não as ignoreis como fizesteis até agora ao receber uma prenda do vosso cunhado.
Este Deus é o que nós estamos a criar. Não nenhum outro porque não há tal coisa como "outro Deus". Mesmo que tenha criado o céu e a terra na obcsuridade. No completo vazio, sem luz, - presumo, á luz das velas - ás escuras, sozinho e sem secretária. Ou sem um Pc compatível. Ou pelo menos ligado á rede. Sem uma conta civel.
Talvez eu não teha feito nada disto - Disse deus. Mas...Como começou?

RESPEITINHO

Uma geração louca acha que pode reinvidicar RESPEITINHO. Não pode, porque está louca. O respeitinho é a aliança ilusoria entre os "os que sabem" e "os que julgam que sabem".
O "respeitinho" é tudo o que os governantes queriam para governar sem oposição sem se lembrarem que foram oposição.
O respeitinho tem a tradição de uma democracia debil, baseda em mitos. O respeito pelos leões?
Eu sou leão, que medo tenho de um leão? Deveria ter? Oh pussy cat!!
Ou é a puta da bibibla a tentar inculcar o medo a quem vive?

Gatos

Falta uma obra prima acerca dos gatos.
Há uma, usando Garfield - ese genio vivo do Consumo, embora das coisas que Jon lhe dá.
O genio do dos gatos é terem-se apercebido que algo vai mal.
Muito mal.
E aproveiarem-se disso, sem se rirem.

Profs e Psis, quem nos livra deles?

Estive no ensino oficial e no ensino "alternativo". Na Formação Profissional. Onde a actividade de professor é um estatuto. Não uma competência. Onde se tratam bem as pessoas, mas socialmente, apenas, não lhes pagam. Brilhante!! Não há país como Portugal!!!
A formação profissional tão ávida com o cortar do passado esqueceu-se do basico. A escolinha sem futuro esqueceu-se do futuro - pelo menos o presente. Inculcam os miudos com ficções de que se vão ressentir anos depois - a não ser que tenham quem os acudam. A maior parte não terão. Brilhante!! Não há país como Portugal!!!
A culpa não é de ninguem. É da responsabilidade de uma sociedade que acha que merece mais do que outra. Por se achar superior - por ter estudado "mais" e não ter entrado onde "queria". Uma sociedade que acha que está dividida.
Mas é por se achar que é sociedade constituída. Brilhante!! Não há país como Portugal!!!
Na formação profissional para ser esse o obnoxio, é preciso uma formação avançada que esteja disposta a isso. A sociedade portuguesa - uma abstracção, poderia chamar-se napolitana - que não existe nem deu provas suficentes e notoriuas achou que não.
Que o Cristiano Ronaldo ou o Psicologo/a mais obscuro ao serviço do Estadão devia ganhar mais.? Brilhante!! Não há país como Portugal!!!
Apesar dos indices de ignorância entre os futebolistas e psicologo/as serem semelhantes, o estado não mostrou pejo em fomentar essas actividades. Porque não tem como as fiscalizar - é mais fácil fiscalizar uma cozinha. E se for chinesa....! Brilhante!! Não há país como Portugal!!!
Não é um probçlema de estado. É um problema de actividades, de seres vivos, os que eram.
Vi professores a chorarem por migalhas. E migalhas a comerem professores. A lei, hoje, é a do mais esperto. Não a do comum. A lei da dominação prevalece, na sociedade primitiva. Uma lei construida pelas religiões. E as religiões que legitimam um estado louco legitimam uma educação louca. Hipotese de investigação: para onde vai o dinheiro do estado que dão ás instituições loucas dos psicólogos?
Eis os doentes que temos: os Psi. Cologos . Quiatras.
Quem nos livra deles?
Brilhante!! Não há país como Portugal!!!

Jornaleiros

Jornaleiros e jornalistas.
Esqueceram a sua consciência critica e vão á procura do facto obvio do pequeno roubo, pensando ser essa a manchete. Mas há roubos maiores: os dos farmaceuticos que fazem experiecias (Bial) com a vida, medicos que fumam em salas de doentes (pobres); hospitais sem medicos suficientes, amigos de funcionarios de hospitais com prioridades nas consultas. Que tal? Dói?
E os voluntários, estão nos hospitais porquê? Vidinha? Vidinha.
Dói, porque é a Vidinha dos portugueses. E a vidinha dos portuguees dói. Mas para acabar com a dor é preciso acabar com a vidinha dos portugueses e disso falta coragem. Porque os portugueses ainda pensam que a sobrevivencia é uma questão de colocação social. De estatuto. Não é.Isso é uma questão de incompetencia social. Faltam muitos sociólogos, desprezem os psicólogos.
Os jornaleiros, escravos, que foram senhores, ainda acreditam que ter Adidas ou Nike é que lhes vai dar a "história". Não é. È a intenção global perante a vida. os jornaleiros grosseiros que temos acham que sim. E por isso os seus jornais são acerca do delinquente que "roubou" uma carteira. Do juiz que "não ponderou" a sentença.Os jornaleiros que temos são assim porque são muito mal pagos por gurus da liberdade que nem sabem o que fazem. Mas a maior parte deles ainda pensa que poderia ser um bom enfermeiro, taxista ou pastor. Falo dos jornaleiros. Os outros querem ser as suas mulheres.
Nada que as classes que querem dominar não queiram que eles pensem. Mas esqueceram-se que são eles que dão o alimento a esta sociedade. E perderam o tipo de apoio de jornalista para jornaleiro.
Ainda se lembram da diferença?
Que tal a greve? Ou mandar foder o vosso director - aliás não fode desde que a vossa irmã foi para o Brasil, ou para Russia.

Paula Rego, a pintura de uma geração assexuada

Só uma sociedade sem história gosta da Paula Rego.
Não porque ela faça história: fará, mas pelas "mais-valias, não pelas suas mamas". Porque quem gosta de história sabe que a Paula Rego não ficará na história. Porque, coitada, gosta demasiado de história. E a vida e a obra dos vivos não é feita de história nem de futuro. Mas de Presente. O presente que a Paula Rego nos traduz é o da ideologia do ressentimento feminino - tal coisa não existe, é uma ficção feminista interesseira e comercial. Onde Paula Rego, e as suas galerias, vingaram.
Os seus bonecos não são mais do que isso: bonecos. Não são são uma consciência nem um trazer. Muito menos um arrumar da casa.
Mas têm a coisa boa que é o seu lado combativo. Perene, mas combativo. E alegremente frágil. Não é Magrite na pintura - nem pensar -, nem Duras na arte da imitação da literatura. É apenas uma mulher que tentou vingar a vida. È isso que fica de Paula Rego. Essa que em breve vai ter connosco.Os quadros de Paula Rego são a confirmação ideologica de uma futurista que ficou para trás. Não são o passsado - muito desse "passado" foi vivenciado libertariamente e a que Paula Rego não deu importância, por ela mesma estar sobrecarregada pela ideologia que ela pensa que a "mutilou". Os livres vêem liberdade. Os tiranos, tirania. Os castrados a castração. Os avançados o seguinte.
Só por ser gaja, genero, foi-lhe atribuida uma importancia que ela não tem. Ou alguma vez terá. Mas fica na história como "gaja", não como pintora. mas como pelo poder concessionário de outras gajas primárias e ignorantes, gajas de uma época falida. Nem putas nem senhoras, apenas seres assexuados com próteses. Paula Rego ficará para a vida. Não para a obra, como Beckett. Ou Magritte.
A assexuação pelo ressentimento: esse é legado de Paula Rego.
Ou a cobardia.

The Twilight Sad

Eis a minha ultima descoberta musical. Graças a esta Internet que eu pensei em desligar.
Depois dos Editors, The twilight sad são a melhor banda do mundo conhecido. A não ser que ande para aí um português com ideias.
Só tem um LP e um EP. O suficiente para fazer musica. Nem boa nem má.
Consistente. Que é o que interessa.
O album "Fourteen autumns and fifteen winters" é obrigatório em qualquer discografia. Encontrei-o numa "tragica" lista acerca de electronica. Não só a lista não merece consideração como este album não merece o contexto que a "lista" lhe deu.
É brilhante.
Só tem um defeito: não teve ninguem que o ajudasse na produção.
O brilho provém daí?
É daqueles discos que vale a pena comprar pela honestidade artistica, e pela intenção musical.
Este album é de cinco estrelas. Agora imaginem-no com uma produção do tipo Martin Hannet....!

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Economia

Parece que o Sr. Primeiro-ministro está optimista quanto aos "numeros" do emprego e do desemprego. Parece que tal deixou de ser um fenómeno incontrolável: não disse isso mas subentende-se a obscuridade que o estado revela perante o des/emprego.
Mas a vida do portugueses não parece estar melhor mesmo que com o emprego/desemprego controlado. Não ganham mais, não têm melhor vida. Não se associam mais nem se organizam mais. Continuam com dificuldade em estar de acordo, acordados.
É mais facil manterem-se na sua posição do que ouvir os outros, pelos menos os que tem argumentos válidos. Anos de obscuridade e de policias informais geraram uma sociedade louca que tentou impor os seus valores ás gerações posteriores. E conseguiram. Barreiras psicologicas que os cientistas sociais não se cansam de desmistificar. Dificuldades artificiais baseadas em teorias de de um drama inexistente.
Mas para estas dificuldades há uma solução: os "numeros". Os "numeros" dizem tudo. mesmo quando não dizem nada. Há quem veja neles, como num oráculo, respostas do céu.
Eu tambem vejo, mas não me dizem a mesma coisa que disseram ao Sr. primeiro-ministro. Segundo o que ele proclamou no seu discurso.
Dizem-me outra coisa. Que o sr. ministro não quer revelar. Que o Sr. Ministro não entende o que andou ali a fazer, até hoje.

Natal

Para mim foi sempre um negocio de familia. No duplo sentido: em que os meus pais eram comerciantes, e no sentido em que era uma oportunidade para reunir a familia. Nem sequer sabia que era uma ideia exclusivista, em que os judeus não acreditavam. Para mim era adquirido. Ainda é. Mas parece que se deve levar a vida a serio, e quem vai ao Natal não deve ser judeu. nem cristão (enquanto evolução do judaísmo).
Não. O natal parece ainda carregar a carga intelectual e ideologica. mas não pode ser a coisa simples do reunir. Na verdade quem carrega a carga politica para o Natal esquece-se de a mostrar em outras zonas bem mais densas e importantes da vida quotidiana: onde a politica realmente se manifesta a toda a hora.
Mas a esses já não interessa a politica. Porquê? Porque é mais facil pregar alguem numa cruz, do que aceitar o seu nascimento.
Não ha nada a perdoar.

ABSTRACÇÂO

Os portugueses parecem estar a perder o sentido de abstracção. E a substituí-lo pelo de indiferença. A abstracção, que reconhece liberdade, parece estar a ser substituida pelo da indiferença, baseada no ciume e na vigilância social. E tal não acontece nas zonas mais frageis da sociedade. Tal acontece numa sociedade que resolveu, quase por decreto, tornar-se mais ignorante, ou até "superior" (sic). Está em todos os sectores, aparenta um profissionalismo pouco evidente. E o que parece funcionar já nem funciona. Na verdade o que é que funciona na sociedade portuguesa?
A indiferença. A chacota e a tentativa de manipulação. Não seria mau se tivesse graça. Mas nem isso.
A abstracação, a capacidade de tornar o outro em si, passou para o lado da indiferença, em obrigar a tornar o outro como "nós".
Mas não gosto dos nós nem nem de laços.
Ainda prefiro a abstracção.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

O pão dos malucos

Subitamente a sociedade portuguesa vê-se falida. Depois de anos á deriva sociedade revelou-se aquilo que já se esperava, um vazio completo.
Com indices de literacia a roçar a dos Cágados, os portugueses vêm-se roxos para entnder o que lhes aconteceu. Não há culpados. Há irresponsáveis que tiveram cargos politicos e que nunca definiram uma politica de educação pelo menos duradora. Já nem se pedia consistente.
Não se espere que a televisão e a Internet venha dar aos miseráveis aquilo que a escola sempre lhes sonegou: a visão critica.
Entregues aos pais, ás ideologias e ás religiões as crianças portuguesas pensam que lhes podem escapar pela via facil: o jogo video e o entertenimento. Não podem, não pelo menos mais do que 5 minutos.
Enquanto uma classe operária inoperante nem sequer vela pelos seus interesses, e as classes medias tambem não sabem o que fazer á vida, e ainda uma classe dirigente que não tem nada que a defina como tal, a sociedade portuguesa consegue apenes estar entregue a si própria. Sem sustento ou fundamento que a perpetue no tempo ou no espaço.
Governos entregues á mera gestão de poder, sem programa ou pelo menos um vislumbre da realidade, não governam. São meros agentes policiais. Num pais em que nem policia há - o que há é um bando de energumenos fardados. Em que profesores são destituidos e um estado nomeia os seus proprios confessores. Num pais em que se diz que aqui não há pão para malucos, eis o pão dos malucos. Uma sociedade miserável outrora polida pelo dinheiro revelou-se aquilo que já se sabia: uma sociedade debil, muito debil. Que não soube transitar entre a tradição e a modernidade. Porque não havia quem percebesse disso.
Que tempos são estes?

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Medo não é LIBERDADE:

Subitamente a sociedade portuguesa atingiu indices europeus. Mas de criminalidade.
Um conhecido sociólogo dizia, há anos atrás, que Portugal para se integrar na Comunidade Europeia teria de conhecer as suas vantagens. mas também os seus prejuízos. A criminalidade está aí, e fez de Portugal o 3º país no Campeonato Europeu da Criminalidade 2007. No ranking, logo a seguir à Letónia e à Polónia.
Não sei que Scollari está a treinar os criminosos portugueses. Mas noto apenas uma coisa: alguém está interessado (obviamente quem tem "interesses") em dividir a sociedade portuguesa. Para reinar. Espero que consiga. Boa sorte.
Numa recém criada democracia não é invulgar haver quem se ache mais democrata que outros, quem saiba melhor que outros o que é a "ordem publica". Seres domésticos e domesticados os portugueses perderam a noção de Liberdade, em troco da segurança. Já não sabem que são um TODO. Acham que estão separados uns dos outros. E até compraram telemoveis massivamente para que não percam nada do que os outros estão a fazer. Agora, vaidosinhos, são classes.
Filminho ao fim de semana e alegrias do Lar. Salazar não esperava tanto. Nem tonto. À domesticação, à indiferença e à cultura do entretenimento os portugueses chamam ordem publica. Este é o Pensamento Unico português. É o que há. Não têm culpa. São os professores que lhes damos que lhe ensinam isso. Os media que temos.
A onda de criminalidade e de crimes violentos (principalmente os recentes da noite do Porto) compreendem-se com a sociedade debil que Portugal criou nos ultimos anos. Isolada, domesticada e empobrecida, não resta a esta sociedade senão pedir ajuda, pelo meio mais desesperado: o crime.
Porque não há, no quotidiano, quem os ajude. O estado fugiu para os interesses (interesses outra vez??!) económicos. Os partidos politicos para as revistas de coração, a sociedade intermédia para os galinheiros. Não resta senão aqueles que excluidos por uma sociedade contentinha se tiveram de "virar". Hoje em dia, em Portugal, sair sozinho à noite é quase só por si um acto criminoso - a não ser que pertença a uma repartição publica.
O que é que ainda funciona em Portugal?
As instituições do estado que deviam proteger os seus cidadãos estão longe deles. E são gaiola de dois ou três exemplares de aviario. Simplesmente não funcionam. (Já alguem foi a uma repartição de finanças? Aquilo é literalmente propriedade dos seus funcionários, com as suas "private jokes" os seus joguinhos informais, para que nada funcione. E o estado que não pode descurar os proximos votos chama-lhes apenas "marotos").
Em Portugal, qualquer instituição é propriedade, uma coutada, daqueles que lá se arranjaram nas suas vidinhas. A vocação para quem as instituições se direccionam perdeu-se. Não se sabe muito bem porque existem, principalmente os que lá habitam, os seus funcionários.
Não me admira o desespero com que os portugueses se debatem hoje. Uma sociedade que adora "gerir a crise" (até parece que não sabe viver de outra maneira senão em crise, adoram os pobrezinhos, os debeis, e mantêm-nos assim eternamente em vez de o ajudarem á emancipação). Isto acontece porque os detentores da tecnologia social adquiriram um estatuto que os seus pais nunca tiveram. E não estão preparados para abrir mão disso. Esta sociedadeziha gosta de manter um status quo artifical e muito perene. Triste até.

Isolada, a sociedade portuguesa não tem senão medo. Medo da policia, medo dos criminosos, medo dos tribunais, medo da justiça, medo de ser despedida, medo do patrão, medo de dizer o que pensa. E do que não pensa - não vá o céu cair-lhes na cabeça. Medo dos velhos, medo das crianças, medo dos carros, dos peões. Medo das bruxas, do Tarot, de quirómanos, astrólogos, psicólogos, sociólogos, advogados. Até de musicos.
Os jornais têm medo de exercer a sua função libertária. Têm medo dos lobbies, da justiça, da censura publica. Medo de serem quem são e de exercerem a sua vocação.
A sociedade portuguesa recente tem medo de perder - e acaba por estar sempre a perder. A perder o essencial que é viver. Em LIBERDADE.
E medo não é LIBERDADE.
Este medo têm uma razão: os portugueses acham que o futuro, o seu futuro, está, esteve, ou estará em causa. Nunca esteve. Nem estará. Porque pensam eles que são assim tão importantes?
Por medo.
E o medo gera injustiça.
E o medo não é liberdade.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Fuga

Fugei, os que avaliam, adeus holograma!

Engenheiros

Os que eu conheço são-no do bagaço ou da adulação á psicologia.
Quem nos livra do bagaço, da Psicologia ou dos engenheiros?

Porquê?

Encontrei uma profissional de Psicologa a dar a cona num Bordel. Ela não é interessante como profissional de Psicologia, como o haveria de ser o como puta num bordel?
Alguem enganou essa gente.

Elogio das PUTAS

Se não fossem as Putas não sei o que seria do Portugal Fashion e do Portugal Afashion.
E da minha vida.
Nada como o Broche que o Natal nunca nos traz. E que ninguem vos fará. Senão as putas que acham que terão um curso de Psicologia e já têm.
Viva a igreja Católica, a Maya os Partidos e os Clubes politicos.

Policias a manifestrarem-se - fodam a policia!!

Um bando de energúmenos malcheirosos e ignorantes, que não sabem ler um livro ou encontrar um indice resolveu manifestar-se.
A coberto de dois ou três profissionais sérios.
Mas nem sequer se sabe onde. A trupe achou que devia ser Lisboa - por não saber onde no mapa de papel higienico usado dos seus cunhados. Ou dos antigos amantes das suas catarticas mulheres. Os unicos livros que leram.
Uma classe obviamente risivel que acha que "protege" uma sociedade que não precisa de protecção acha que tem algum poder. Não tem. Só tem porque o estado não tem tambem. Um Ministro dubio que só lê papel higienico usado é da mesma classe.
Só uma pessima democracia acha que mesmo os energumenos violentos - a policia - e até associados acham que tem razão. E até lhe dão uma farda. Batem palmas a esta policia. Apoiam-nos. Subsidiam-nos. Amam-os.
Sócrates vai dar razão a uma classe social que é uma fraude.
Obviamente violenta. Infelizmente a classe não violenta que há em Portugal está empanturrada de quimicos - na sua maior parte quimicos legais pela sua ilegalidade. E essa "acha" que é poder. Não há salvação. Ambos são parceiros de comiseração.
Os policias portugueses são obviamente violentos - primeiro porque não sabem o que é estar vivo, acharam que isso era o que o que os filmes lhes davam. Segundo não sabem o que é estar morto. Coitadinhos. Não é a mesma coisa.
Os policias reinvindicam "coisas". Os outros são reinvidicados. A comedia é a mesma.
Por mim, enquanto cidadão, reinvindico, que os policias não reinvindiquem. E farei tudo para que qualquer policia não saia da lei. Que é o que têm feito - vejam os casos de corrupção, de violação, de violações de menores, da Casa Pia, de agressões fortuitas, multas fraudulentas, de contrabando, psicologização do crime e inimputabilidade, de desaparecimento de estupefacientes, de desaparecimento de emigrantes, de roubos "estranhos" de carros, agressões a vizinhos, agressões e disparos a "Seguranças". Tudo isso é resultado de uma polica que não é polica, mas de um bando de delinquentes que "acha" que é legitimo pelo seu distintitivo, mas que não se lembra que um policia só reconhecivel por uma via.
Não sabem?
Adivinhem qual.
Não descobriram? Então façam apergunta: Era esta a policia que querìamos e em quem votamos?

P.S. Tambem gostaria que os que se empanturram com quimicos não afrontem tanto os policias. Não era bom ó Abrunhosas? Ou ainda têm medo da Liberdade?.