quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Esperança

Esperança é a porta que abre.


Digo isto porque estou de regresso a casa.
(Que se foda o Bob Dylan. Nunca foi un genio.)

Esperança é a porta que abre.
A porta que abre.
Não a que fecha.

Poesia

A vida, toda ela é poesia, uma construcção. Mas dizem que não. Apareceram para aí umas predadoras que dizem que não, que são mais senhoras que as outras, que tem mais vida que as outras. Que a a prosa é que é. E temos que aturar isso.

A poesia morreu com as senhoras que deixaram de ser senhoras.  Porque afinal verificou-se que de senhoras não tinham nada. Nem poesia nem nada. Nem prosa. Nenhum lado de vida. A sua unica duvida era a publicação e assim que adjuvada a duvida,  deu no que deu.
A poesia é a unica verdade viva e vivente na vida. Até na destruição a poesia é valida.
A poesia acabou porque acabou o que interessava na poesia.  Na verdade não acabou. Deixou é de ser posta fora. 
E viverá para dentro, e para dentro e para dentro e para dentro. Tal como sempre foi. finalizada a a oportunidade de demonstrar aos mortos a beleza que poderiam ter por viver.
A literatura tornou-se uma coisa de gajas, e as gajas não conseguiram fazer uma sociedade mais felis, nem mais nada.
Apenas porque não quiseram. Ou lhes faltou poesia.
Quiseram só fazer o filme mau do dia anterior das mulheres sem mamas e ciumentas como o cão mais faminto.
A poesia é o proximo lugar de céu. A unica peça por construir. A unica peça por limar e rimar com o que não existe. O unico céu que ainda não existe. E se ninguem trabalhar nele ninguem mais quererá saber disso. A não ser uma vagem cultural e editorial. Uma história de um reles vegetal. Em dois minutos, enquanto se limpa a cagadeira.
A vida toda ela é poesia, mas metade da vida esqueceu-se disso, pensou que era televisão, Channel Zero.
E correias de pensamento.0 COME

A existencia e a prova de Deus.

Tenho andado num site do You Tube camamdo "Atheist experience".  O site parte do principio que deus não existe.
Eu não parto de nada, por isso deus existe. É o nada de Beckett.
Mas tal coisa não é um site. É um conjunto de episodios que não tem interesse visualizar,  mas "mentalizar".  Não são por exemplo o John Safran, australianos.
Mas são pontos de partida. E pontos de chegada. 
O melhor que este episodios têm é o de colocarem as pessoas em directo e confrontarem as suas ideiais. 
Mas que é que gosta de "pessoas"?
Apesar disso parece que nenhum dos expostos consegue nem provar a existencia de deus nem negá-la totalmennte.
The «atheist experience» é um canal de televisão local.  Sem interesse nenhum, mas é isso, um canal de televisão. E por ser televisão tem tanto interesse como um cágado a andar depressa.
Se tivrer a infeliz curiosidade pode clcar aqui

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Os Cagalhões

Por razões pessoais tive de contactar o Jornal de Noticias. A chamada inicial atendida pelo mais prestável dos homens passou para uma menina enfadada com o seu estatuto social de onde me respondeu altivamenete que o assunto não era com ela. Presumo que planeava mais umas das discotecas nocturnas - tipo Swing ou Industria - , e por isso não era mais o ser que o Jornal de Noticias estava digno de tanta diversão que ela propunha á sociedade.
No entanto a senhora lá me ligou ao "tecnico de informática" - há sempre um recurso como este quando o verniz não se adequa ás unhas.
É óbvio que o tal tecnico de informatica não existia e por issso, ops...a chamada caiu.
O Jornal de Noticias essa sagaz concentração de indigência é capaz das coisas mais aviltantes - olhando para os seus colaboradores - mas nunca foi capaz de atender uma simples chamada telefónica. Por isso posso dizer que enquanto esperei o "tecnico de informática" do Jornal de Noticias, fui cagar e voltei e ainda pus um perfume, e o pobre do Jornal de Noticias continuou a comungar e a cagar para mim. O mesmo que tem feito para milhares de leitores e de portugueses. .
O que é cagar para os portugueses?
Eis o que é o Jornal de Noticias, um cagalhão para os portugueses. Não é por acaso que o David Pontes - da banda os "Cagalhões" - foi convidado para aquilo que essa sagaz gente chama Jornal.
Nada neste mundo acontece por acaso.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Dinheiro e politica.

Criamos uma sociedade em que ter aquilo que mais se quer não é bom. Por isso não admira que tenhamos uma sociedade em que ter, ou ganhar dinheiro por aquilo que gostamos ou queremos fazer não é bom.
Dissemos a nós mesmos enquanto sociedade que o dinheiro é um coisa suja. Por isso o dinheiro fugiu. Por isso estamos sempre em crise financeira apenas porque há quem ganhe com a crise. Até craimos essas figuras fantasiosas dos "Gestores de Crise".
Dissemos que um bom politico devia-se reduzir ao salário de um mau estucador. Dissemos que um bom futebolista que não faz nada pelo proximo devia ganhar muito mais do que qualquer tecnico de Segurança Social, ou do Instituto do Emprego.
Dissemos que um presidente de Junta só devia ganhar o salário minimo mas que devia pagar a um jovem promissor seis vezes mais para chutar uma bola e deixar fora os estudos.
Dissemos que a politica não interessa mais.
Mas dissemos mesmo?
Ou foi alguem que quis que o disessemos por eles?
Esses que continuama a dizer "silêncio" nas suas miseráveis formas de vida?
Por mim um politico devia ganhar varias vezes mais do que um professor, e um professor varias vezes mais do que um futebolista, e um futebolista varias vezes menos do que uma dona de casa ou uma mãe.
Um padre mais do que um engenheiro.
Um engenheiro não mais do que uma engenheira.
Uma engenheira mais do que uma cascavel.
E uma cascavel mais do que um jornalista - segundo o estado actual do jornalismo.
Mas quem devia ser muito bem pago seria aquele politico que se candidatasse a governar um país e não apenas os seus próprios interesses para o país.

A abstenção, esse partido.

Mais uma vez a abstenção parece passar ao lado dos visitantes da politica. Já não espero nada da cultura jornalistica. Mas parece que o que Internet poderia ter sido uma forma de ultrapassar o discurco politicamente correcto instituído dos media mas ficou muito aquem. Mais uma vez, tornou-se um espectaculo. Aliás nada como uma crise para favorecer o espectaculo mediatico. è uma lei sociológioca.
Ninguem parece querer falar da abstenção nas eleições dos estados unidos. Continuam com a mera disputa competitiva a que chamam "competências", para elabora ro plano de cegueira do costume. A adulaçõ dos media. O puro vazio.
A abstenção é ainda um dos melhores indices de visualização do funcionamento de um qualquer sistema democrático livre. Mas ninguem parece querer dar por isso.
Toda a gente escolheu apenas um dos olhos para ver e para viver, Parece que ninguem quer ver mais que a politica já não serve para nada, apenas para diferenciar o que não é distinguivel e fazer juizos de valor acerca do poder racial. Quer de um lado quer do outro.
A abstençção para mim, tem sido o mais civilizado dos actos numa época de democracias funebres e em crise de reestruturação. A abstenção é o funeral não das democracias, mas dos programas interesseiros e de interesses pessoais disfarçados de doces de açucar.
O lamentável é que o panorama analista português ainda incide na discussão do "macho man" das eleições em vez de olhar para o que se está apassar mesmo á frente dos seus olhos.
Mas tambem desses não se espera nada.
Não passam de candidatos a "macho man". Gajas incluídas.