sexta-feira, 28 de maio de 2010

"Amo-te como a um bicho"

A frase estava num poema senil de uma pretensa poetisa basileira."Amo-te como a um bicho" demonstra a ilusão da superioridade do amor que a sociedade da treta se enfiou.
Amar os bichos que não pediram o nosso amor tornou-se em legitimar o predador que o homem é. E que as mulheres como putas legitimam.
O amor não é uma frase, não é a treta do John Lennon, o amor não resolve nada, o amor não é solução, o amor é apenas lembrança.
Amor é quem nunca deixou a casa.
Porque não há nenhuma casa que deixar.
Não se pode amar ninguém, porque o amor é intrinseco.
O amor é o que nos faz ligar ao cimo, de outra maneira seriamos seres debaixo da terra.
Eu não amo nenhum animal, porque não os mato. Pessoas que amam golfinhos passam o temo a matar outros animais. São gente que não a avida, mas a vida em particular.
São gente que resultam dos media.
O amor não é superioridade, há gente que casa por "amor" para demonstrar superioridade, há gente que demonstra superioridade para ter amor.
Mas o amor é a essencia e o movimento de tudo isso.
Amar não é preciso, é preciso apenas lembrar que o amor nos lembra a nós seres vivos.
E o amor não está lá - num telefone - está aqui.
Amar como a um bicho é risivel.
Mas é uma especie de amor.
Amor de bicho.
Risivel.

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