Eduardo Prado Coelho em vida era tido como o intelectual gordo. O tipo da Semilologia da Sorbonne rispida. Mas á sua morte são elogios. Elogios por ter passado. Como se tivesse doutorado de novo. Mas deixou uma mensagem de vida. e quem se interroga qual foi a mensagem que EPC deixou? Se era do Sporting ou do Portimonense, não interesa. Nunca interessa o formato, tal como ser gordo. Ou do Sporting. Só interessa a mensagem. EPC criou uma mensagem. Poucos a percebem. Estavam a ver futebol. Ou a ler "livros".
O seu contributo foi o de contribuir. O de participar, essa foi a sua missão. Não o de se esquivar. Escreveu as piores coisas do mundo. Ininteligiveis, até ele se ri disso. Acho. Mas fez parte do processo. Acho que, se o conheço., tentou revalidar a esquerda na altura do seu funeral. Ninguem lhe ligou.. Era um provocador á sua maneira para que outros não o provocassem á meneira deles. A esquerda desapareceu. Quer dizer, tal como se propunha, apareceram os Antropólogos, sem poder.
O melhor amigo que arranjou, foi Vasco Pulido Valente, que disfarçados de inimgos, costuraram uma ideia de Portugal. Outros tambem quiseram ser seus "inimigos". Miguel Esteves Cardoso, de extrema direita, percebeu e passou á frente, Não era essa a ideia de Portugal, porque não há nenhuma. E não há. nenhuma filosofia legitima o território.
EPC não deixou saudades, porque não era isso que queria. Ele era um genio e sabia que a saudade debilita. Ter saudades de Prado Coelho é não ter percebido nada. Mas lembrar Prado Coelho é-tê-lo aqui, agora, "em vez da sexualidade dos outros".
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segunda-feira, 27 de agosto de 2007
sábado, 25 de agosto de 2007
Eduardo Prado Coelho
E a semiologia.
Eu nem sequer sabia o que era isso, a semiologia, até aparecer um tal estudioso chamado EPC que estudou Semiologia na Sorbonne. Tá a ver o que é Sorbonne. Tá a ver o que é a Semiologia.
Eu abomino a Sorbonne. Acho que devia haver um juri tão tirano para aceitar no mundo uma faculdade com um juri tão tirano, como o da Sorbonne (já lá estive e é uma universidade feia, muito feia, pior que Aushwhitz).
Na veradde o Juri da Sorbonne só faz veicular antigos processos de selecção católicos. Ou protestantes. Um juri é sempre um juri. Um juízo. Um erro.
Eduardo Prado Coelho sobreviveu a tudo isso. Foi insultado por vários quadrantes. pelos putos e pelas crianças. Doutores e engenheiros. Por mim inclusive, embora não me lembre onde.
Mas havia quem gostasse dele. Ele próprio. É o suficiente. E aquela barriga que não o largava.
Dizem que quem morre muda de forma. EPC não queria mudar de forma, porque sabia que tal lhe era garantido. Não precisava de morrer para emagrecer ou para engordar, ou para comer melhor, ou para se vestir como um connservador ignorante. EPC vestia o que sentia.
EPC sabia que tinha terminado a sua missão. Estava feliz, realizado. Viveu rapido, muito acima da merda da media. Fez o que fez pelas artes e pela cultura. Pouco pelo vinho e pela cerveja, mas muito pela comida portuguesa. E a que havia, comeu-a.
Viveu como se vive, como um rio que só conhece o leito.
Não há nada para dizer, e a falta das polemicas com VPV. Amigos de costas. Mas amigos.
EPC deixou uma mensagem: não sejam como ele. Ele não quereria imitações.
EPC deixou uma mensagem: "toda a morte é uma mensagem".
Eu nem sequer sabia o que era isso, a semiologia, até aparecer um tal estudioso chamado EPC que estudou Semiologia na Sorbonne. Tá a ver o que é Sorbonne. Tá a ver o que é a Semiologia.
Eu abomino a Sorbonne. Acho que devia haver um juri tão tirano para aceitar no mundo uma faculdade com um juri tão tirano, como o da Sorbonne (já lá estive e é uma universidade feia, muito feia, pior que Aushwhitz).
Na veradde o Juri da Sorbonne só faz veicular antigos processos de selecção católicos. Ou protestantes. Um juri é sempre um juri. Um juízo. Um erro.
Eduardo Prado Coelho sobreviveu a tudo isso. Foi insultado por vários quadrantes. pelos putos e pelas crianças. Doutores e engenheiros. Por mim inclusive, embora não me lembre onde.
Mas havia quem gostasse dele. Ele próprio. É o suficiente. E aquela barriga que não o largava.
Dizem que quem morre muda de forma. EPC não queria mudar de forma, porque sabia que tal lhe era garantido. Não precisava de morrer para emagrecer ou para engordar, ou para comer melhor, ou para se vestir como um connservador ignorante. EPC vestia o que sentia.
EPC sabia que tinha terminado a sua missão. Estava feliz, realizado. Viveu rapido, muito acima da merda da media. Fez o que fez pelas artes e pela cultura. Pouco pelo vinho e pela cerveja, mas muito pela comida portuguesa. E a que havia, comeu-a.
Viveu como se vive, como um rio que só conhece o leito.
Não há nada para dizer, e a falta das polemicas com VPV. Amigos de costas. Mas amigos.
EPC deixou uma mensagem: não sejam como ele. Ele não quereria imitações.
EPC deixou uma mensagem: "toda a morte é uma mensagem".
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