domingo, 13 de julho de 2008

A democracia e a politica portuguesa

Como é que haviamos de ter uma democracia se os partidos politicos ainda sofrem de debilidade democrática.
Não se conhecem votações publicas no Bloco de Esquerda.
Mas que elas existem, oh, sim, existem. Não se conhecem votações nos orgãos autárquicos dos diferentes partidos, mas que elas existem, oh, sim, elas existem. A democracia só avançará quando vier de dentro. Não admiro Miguel Portas nem o Bloco de Esquerda. Não é um partido que transmita a sua democracia para fora. Na verdade ninguem sabe como apareceu Ana Drago e outros abjectos informes - talvez com o afundamento do Lusitânia.
Não vou com o CDS-PP, mas pelo menos chega-me daí uma imagem de democracia interna. Se funciona ou não é com aqueles que me trasmitem essa imagem. Os media.
No PSD e no PS há um globo branqueador. Normalmente um congresso megalómano para eleger a direcção do partido e discutir cores de gravatas. Mas nas autarquias é a miseria do costume, o caciquismo e a covardia reinam. Restam os Comunistas.
Pelo menos desses ninguem pode esperar nada deles, talvez seja por isso que sejam as melhores autarquias do país.
Quanto aos independentes e quejandos. Não faço a minima ideia. Integrados naquilo a que os sociologos chamam os Novos Movimentos Sociais, estes movimentos falham pela base. São demasiado emancipados para uma sociedade demasidamente dependente. De dinheiro, religião, crenças, valores. Por isso, pelo menos agora, não vão longe.S ó uma achega: como é que tanta acção "ambiental" ainda não gerou um partido ecológico, com significado eleitoral, em Portugal?
A minha hipótese é que o ambiente não é uma prioridade tão significativa assim.
Para os portugueses. Esses génios.

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