segunda-feira, 5 de maio de 2008

Um dia com a psicologia

Um dia fui ao psicólogo, e ele disse-me que eu não era capaz sequer de entrar num gabinte de psicologo, pelo que o psicologo me pediu para sair e contratar uma verdadeira vitima da psicologia. pelo que eu lhe disse que eu era a verdadeira vitima da psicologia, e mais, dos medicos. Mas ele não acreditou: achou que isso era uma conspiração da observação sociológica.
E insistiu. - se quer ter uma consulta de psicologia tem de se portar como pobre e acreditar no Estado. Ou mesmo em ambas as coisas ao mesmo tempo, o que facilita as coisas. Mas se tiver um passado religioso passará rapidamente na lista de espera. E se beber e acerditar em Deus, Oh, então será os nosso preferidos. É que, sabe, só temos tido pessoas especiais, tais como nós, mas eles não sabem que são especiais como nós, quer dizer que nos vão tirar os nossos cursos de psicologia e resolver os problemas que não queremos resolver. Tal como os medicos.
Eu não quis saber.
Só quis uma consulta na psicologia. Não tinha nenhum antecedente grave nem na religião nem no estado, mas tinha tido com psicologos da familia. E era dos psicólogos que eu me queria curar. Mas o psicólogo não me quis atender. Tinha uma criança á minha frente na sua mental lista de espera: uma daquelas crianças que se porta demasiado bem para que o sistema vigente desconfie. E até funcione. Já para não falar das notas. Tão sublimes que foi preciso que os pais lhe batessem para começar a ter problemas com o sistema. E aí entram os psicólogos: não vá a criancinha ter ideias.
E por isso fui ter com o psicologo.Não tive uma consulta imediata, mas passado umas horas de intoxicar a secretária com o meu fato horrivel e a minha voz amaricada lá me conseguiram uma consulta. Na verdade ainda hoje a secretária me telefona par sair com ela. No gabinete do psicologo foi-me indicado logo, como gabinete SS, os preçários. Mas como eu tinha ganho um certo dinheiro á custa de provimentos que fiz para certos gabinetes tecnicos - na verdade, pintura de paredes - eu estava disposto a pagar tudo isso. E paguei. O psicologo cobrou-me 60 euros por uma hora. Ao fim de uma hora, eu não tinha mais dinheiro, por isso não lhe paguei, mas ele ficou furioso. E ao ficar furioso tornou-se com olhos vermelhos, tal como vive por aí.
Mas sem um psicólogo que cuide desse psicólogo. E tem um rabo felpudo e pelos nas costas e pelo tresmalhado. Não sei o que lhe disse, nem ele sabe o que ouviu. Na verdade o que ele sabe é o que ele ouviu. Mas as mulheres tambem são assim não? Por isso assim que ele saiu do escritório, e eu não o persegui, não mais me interessei pela psicologia. Foi ele que se intererssou por mim. Pela psicologia que ele viu em mim. Mas a psicologia é um serviço do Estado e como não acredito no Estado, a psicologia morreu aí.
Não, não morreu. De repente a psicologia aparece com um cão a correr muito depressa, e a dizer que não morreu e que a minha consulta não terminou. Achei que era para cobrar os 60 euros. Não sei se ele queria mais 60 euros ou apenas acordar da sua entrevista anterior. Mas o seu desespero revelou que o que ele queria era um fato limpo para recuperar o seu antigo "staus quo" perante o estado, onde ele quis colocar uma aspiração governamental, ou até uma medlha na comemoração dos Mortos Medalhados.
Mas o estado tinha desparecido - um conspiração de esquilos tinha tomado conta do poder, em segundos - ele só queria mais poder. Mas já não tinha poder. Até que o psicólogo começou a ajudar esquilos. E bolotas e meias de lã. E ajudar os pobres e isso. E a isso chamou uma coisa "NOVA DESDE QUE SEJA NOVA".
E a isso outros chamaram consolo. Ou com sola. Ou sem sola. Uma questão de sapataria. Parece-me a mim. Vista a agenda cultural vigente.
O psicologo abandonou a agenda cultural.
A agenda cultural nunca exitiu era uma coisa criada no Adobe Audition.

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