segunda-feira, 10 de março de 2008

Violencia da Policia de Vila do Conde - resumo da queixa ao Comando da Policia de Seguraçça Publica

Exmºs Senhores,

No passado dia 1 de Novembro de 2007 fui a Vila do Conde jantar a um restaurante. Não havendo local onde estacionar, deixei o meu automovel num local mais próximo do restaurante e onde era proibido estacionar: uma zona de passadeira. No entanto, sendo uma "zona pacata" decidi arriscar.
Claro que na altura reparei no facto.
Mas estando disposto a correr o risco. Assim o estacionei. No entanto, ao sair do referido restaurante fui confrontado com um piquete de policia que me indagaram acerca da situção de infracção do meu estacionamento. O que confirmei.

Mas diante essa confirmação logo me agrediram violentamente, com murros, e pancada obrigando-me á força a entrar dentro do automovel da policia, propriedade do Estado. Eu conheço os meus direitos e sei que não posso ser obrigado a entrar dentro de um automovel de policia sem justa acusação.
A acusação - que me disseram na esquadra - foi apenas a de ter estacionado em local não definido para tal: uma passadeira. Nada me disseram acerca dos motivos da agressão.
Não fiz queixa, esperando que a multa viesse ou fosse convocado a tribunal. Isto com o intuito de apresentar o que agora apresento.
Mas assim que veio a multa que já paguei, proponho-me a apresentar queixa contra a policia de Vila do Conde por agressão fisica infundada.
Gostaria ainda de dizer que assim que me agrediram, ainda pensei que me tivessem confundido com outrem, dada a violência das agressões. Mas não me cabe a mim desculpar a violencia de agentes que deveriam estar aos serviço da população. Ou pelo meno sdo Estado.
Não estiveram, e por isso reinvindico, exijo, uma investigação profunda. Além disso detectei uma certa embriaguez nos agentes policiais, e um êxtase enquanto me batiam, destaco ainda que alguns dos policias riam-se muito, demasiado, para a posição que ocupavam.
Não fiz queixa imediata por medo de represálias, não achei que nenhuma esquadra acreditasse na minha dor,mas assim que me passada a dor estou preparado para enfrentar tudo.
Tudo o que for preciso.
Vivo num pais livre e não estou para ser acossado por agentes embriagados, ou pior. Não faço nenhuma acusação agora, mas garanto que já me confrontei noutras situaçaoes com policia e agentes de autoridade e nunca fui tão violentamente tratado. Noutras situações, como operações Stop, nunca encontrei agentes tão felizes na sua violência. Na verdade não é coisa do Estado, é coisa de consumos.
Tenho provas fotográfcas das agresões e testemunhas que confirmam hematomas. Tenho ainda uma testemunha indirecta que contactei de imediato - uma jornalista da Agencia Lusa .- que se interessou pelo caso.
Neste momento é tudo.
Aguardando uma verdadeira responsabilidade pelos actos do Estado estou aqui perante a minha liberdade individual aguardo aqui uma resolução e
Ao seu dispor,

Augusto Manuel Deveza Ramos
B.I. N~º*******emitido em **-*-****

De ressalvar que missivas como esta foram eendereçadas a varias entidades do Estado por isso não se trataa de um carta isolada.

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