segunda-feira, 10 de março de 2008

A violeêcia da cultura na noite do Porto

A violência na noite do Porto deriva de uma premissa: a noite é para conhecedores não para avassaladores.
Desde que Manuel Serrão se achou com poder - delegado por uma jota - , a noite do Porto deu em Zero.
E até se criou uma discoteca com esse nome.
Desde que a familia Pinto da Costa tentou representar o Porto, o Porto deu no que deu. Em Manel Serrão. Em violência latente.
Tudo em defesa da familia, nem que seja chamada Pinto da Costa, ou Porto.
O Porto como cidade é uma miséria, vivi lá o sufficiente tempo para dizer que que é uma cidade que não oferece termos de integração. Mas exige-a.
Não consegue regenerar-se porque, historicamente dependia de interesses em Espinho e na Maia. Que acabram.
O Porto é a mais miserável das cidades que já conheci. E será a mais miserável, com o Metro instalado. O Metro
é uma criação dos interesses de suburbio.
Cada vez que se tenta representar o Porto, tal como Rui Veloso e as suas elegias funebres, e o corno do Carlos Tê - que nome ridiculo! - tal dá em miséria.
Mais vale a droga.
Daí a droga em que se tornou o Porto.
Ás luminárias do Porto: deixem de usar o Porto como abrigo, usem-no como partida. Reininho fê-lo. Os que ficaram no Porto uma cidade linda pela sujidade dos que nela viveram.
O Porto é uma cidade de partida e de chegada, não de permanência, como quiseram os Veloso e oo paneleiros Tê. Ou dos pintores que pintam ainda a pobreza.
O resultado da Violencia do Porto é que o poder definitivamente passou para Lisboa. e os tripeiros não aguentam isso. E por não aguentarem matam-se uns aos outros.
A pobreza instalou-se no Porto.
Primeiro nas Universidades, depois alastrou-se.

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