segunda-feira, 16 de junho de 2008

Manuela Ferreira Leite o PSD e o Social

Impressionante.
MFL a vancedora do congresso de um partido estilhaçado resolveu decidir que o seu projecto politico incidirá no "social". Eu sinto-me enganado por isso. Porque eu votava num partido chamado "Social" Democrata. Mas parece que a actividade do PSD (PêPêDê, á Santana Lopes) tem sido exclusivamente "não social"
.Eu que estudei sociologia, e me licenciei sem abono, sei que tudo é "social". E tenho medo, muito medo de tudo que de repente se dirige ao "social". Foi assim com Roosvelt, por exemplo. Um social encapotado pela destruição dos países, da natureza e do equilibrio ecologico.
Eu não sou nada ecologista porque conheço melhor o planeta - e já agora, ele a mim - do que as teorias ecologistas, e a capacidade de regeneração do ser vivo chamado planeta é maior do que a teoria interesseira e guerreira dos ecologistas.
MFL não se aperecebeu que ao dizer que a sua politica será "social" terá arruinado o seu percurso politico. Traduzindo: Eu fiz merda social antes mas estou pronta para me emendar.
Na verdade a politica anterior de MFL era tambem social, só que má. Muito má. Não cuidou da redistribuição - o Graal perdido da democarcia portuguesa. Manuela Ferreira Leite, Cavaco, Socrates, acólitos e inuteis cconcomitantes viveram contentinhos com as fraudes e as artificialidades do sistema financeiro. Criaram aos portugueses uma ideia falsa: a de que os portugueses precisam do Estado ou da comunidade europeia para sobreviverem ou até viverem. Os filmes apocalipticos actuais são a propaganda disso. Mas os politicos portugueses, obviamnte mal formados, retiraram aos portugueses a sua natural aspiração politica. E tanto retiraram que hoje querem mais policia e mais segurança e uma serie de coisas que eles proprios não fizeram nem deixam fazer. Hoje a comunidade politica acha-se iluminada. Acham que os portugueses precisam deles, de autoridade, de policia, de associações, de empresas, negócio, ou de todas essas fraudes que uma sociedade que sustenta o medo sustenta.
Só uma sociedade com medo sustenta o medo e, neste momento, a face do medo são os "negócios". Os "negócios" e a "especialiddae" têm sido a principal causa da destruição da harmonia social. Gerando monstros de concentração de riqueza e continentes de pobreza.
Isto, por mim estaria tudo bem. Se não fossem amigos meus a viverem nesse continente de pobreza. E "especialidade". A politica financeira anterior de MFL e de qualquer governo PSD foi sempre "social". Como é sempre "social" qualquer politica. Só depende da perspectiva que se tem da sociedade em que se vive. A tarefa de MFL não é unir o PSD, é fazê-lo desculpar-se ao país pelas ilusões que lhe criou e de que o próprio PSD Não sabe sair.
Claro que o PS, obviamente sem qualquer preparação para ser poder, não consegue resolver os problemas fundamentais do país que são: soberania.
O Partido Comunista encalhado na imagem e na luta de trabalhadores resistentes á mudança não consegue mais do que um discurso metódico.
O Bloco de Esquerda, reactivo e sentimentalista, não passa da espionagem.
E o PP agarra-se a qualquer ideia de resolução imediatista porque mantem para sempre seguros os seus ideais de manutenção social.
MFL, apesar de tudo vai longe, Mas como Scolari terá de perder ainda muitos jogos. E nem sequer será ela que fará definitivamente a verdeira revolução que a democracia portuguesa prometeu.
Demasiado velha.
Demasiado engajada.
E enganada: Por si mesma e pelo partido que ela julga que a acolhe.

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