segunda-feira, 16 de junho de 2008

O referendo irlandês e o azar dos 27

A "Europa" tem dificuldade em aprender.
A Europa consegue obrigar os europeus a não fumar, mas não os consegue obrigar a votar.
A isso a europa chama democracia.
Aparece um país que vota - depois da França e da Holanda, já agora Dinamarca - e a Europa diz que vai "repensar" a situação. Não repensa os fumadores, e as suas politicas totalitárias. Não repensa o fundamentalimo empresarial, ou pior, o fundamentalismo religioso que aí vem. Não repensa o fundamentalismo politico e funcionario instalado. Insiste em funcionar articialmente, Como a ex-URSS, e criar a ilusão de democracia. A Irlanda está a ser o azar da Europa. Fartaram-se de serem ricos, sem poderem fumar nos pubs. Simplesmente.
Para a Europa, o caso Irlanda é um "azar".
Para mim, não é nada.
Porque me parece que a Europa, tal como Grã-Bretanha disse, é um facto para aceitar e "seguir em frente".
Mas a Europa que tanto tinha limites para si própria vê-se agora confrontada com os seus próprios limites que não suporta mais.
A Europa não se dispõe a um referendo alargado ao tratado de Lisboa. Porquê? Pela alegria dos seus cães. Se houvesse um referendo, talvez os caninos funcionarios europeus não estivessem tão "bem" na vida. E tão mal a executarem os que com eles não concordam.
A ex- URSS não fez melhor, Quer dizer subtilmente. Bush não faz melhor. A politica correctissima da Europa não quer calcar ninguem, e por isso tenta abafar os que a calacam. Claro que a "Europa" passará ao lado deste referendo irlandês.
Mas será sempre uma mancha para a construção dos 27.
Ou dos 489, como se prevê.

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