Dizem isso uns aos outros: vai-te foder!!
Sportinguistas a portistas.
Socialistas a comunistas,
Gajas a gajos,
Amigos a amigos.
Amantes, a amantes.
Familiares. a familiares.
Vai-te -foder!!
Mentalmente dizem uns vizinhos a outros.
Praticam dia-a dia o vai-te foder!!
Uns paises a outros;
Umas religiões a outras.
Escolas a outras.
Jornais a jornais.
Vai-te foder!!
O resultado de tudo isto é que:
Quem se fodeu fui eu.
Havia quem?
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Blogs e liberdade - uma falsa ideia.
A liberdade não interessa para nada.
Quem defende a liberdade é que não a tem.
Edmund Burcke escreveu que o direito á liberdade da Imprensa não interesa porque a Imprensa é livre em si mesma. A imprensa é livre por natureza.
Quem defende ou quer defender a liberdade são os tiranos. Porquê? Porque estão a dizer aos escravos que eles não são como eles. Estão a dizer: "nós somos os senhores os superiores, mas se quiserem ser como nós, imitem-nos." Tal juízo degenerou. Porque quem o afrmou "pensava" que era poder.
O juizo do apelo á liberdade é só o de criar diferença, separação. Ninguem em seu juizo defende a Liberdade. Porque a liberdade "É". A liberdade é, o seu primiro nome, antes de qualquer baptismo, tal, como fraternidade ou igualdade.
Nenhum regime politico devia defender aquilo que já se sabe que se é. Qualquer ser vivo, sabe-o. Intui-o. Os gatos sabem. Os cães sabem.-no
Dizem que fotografos e jornalistas que foram prisioneiros, que encontraram a sua verdade nas prisões, que "foram" mais livres aí. Eu entendo, porque enquanto foram escravos de um regime de imagens, de pressões morais a que hoje se chama vulgarmente "informação".
Os blogues que defendem a liberdade são suspeitos.
Tnham ambições politicas frustradas. Mas esse circo faz parte da democracia.
Assim seja. Parece que os vencedores têm dominios, Os perdedores, blogues.
Defender a liberdade e DENUNCIAR não é a mesma coisa. Só denuncia quem tem o nome Liberdade inscrito no peito. Quem defende a Liberdade são os pais dos escravos.
A internet não é mais do que o reflexo da sociedadee hierarquizada. Não criou nada de novo a não ser SMS's melhorados.
Estou com Elton John. Devia-se fechar a Internet. Eu percebo a ideia dele, mais interacção humana. Menos virtualismo ou "ideias" que só servem á pretensa classe dominante.
Felizmente há momentos de Graça. Basta que se decida por isso.
Desconfio de todos os que defendem a liberdade. Ou a fraternidade, ou a alma, ou Cristo. Ou Deus ou o não-deus; e desconfio dos que desconfiam.
Porque se eu digo: Quero ser livre, o que estou a dizer?? Que não o sou. Por isso quero-o ser; mas quando sou livre nem me passa pela cabeça alegar á liberdade. Quero é uma cerveja.!!
A pretensa liberdade que os blogs vieram criar é falsa, muito falsa. Baseia-se num mito social de que a liberdade não existe - o que dá azo a teorias da conspiração. Mas a liberdade não existe mesmo. Meu caro: exerce-se!!! Manifesta-se. Deus não existe. Achava que sim? Deus exerce-se!!A Fraternidade não existe? Até você ter um amigo real!! Apesar dessa esquivadez do "Second life" - legitimado por Universidades?????!!!!. Das faculdades.?!!!
Se quer ser livre. Não queira. Já é. Exerça sua liberdade. EXERÇA A SUA LIBERDADE!! Ainda é capaz de exercer a sua liberdade???
A sério??
Mande foder a Universiade o emprego e a familia. Os vizinhos e o Governo.
A questão é: TEM TOMATES PARA ISSO???? Ou vai continuara ser ESCRAVO??? A não se lembrar do seu primeiro nome?
Quem defende a liberdade é que não a tem.
Edmund Burcke escreveu que o direito á liberdade da Imprensa não interesa porque a Imprensa é livre em si mesma. A imprensa é livre por natureza.
Quem defende ou quer defender a liberdade são os tiranos. Porquê? Porque estão a dizer aos escravos que eles não são como eles. Estão a dizer: "nós somos os senhores os superiores, mas se quiserem ser como nós, imitem-nos." Tal juízo degenerou. Porque quem o afrmou "pensava" que era poder.
O juizo do apelo á liberdade é só o de criar diferença, separação. Ninguem em seu juizo defende a Liberdade. Porque a liberdade "É". A liberdade é, o seu primiro nome, antes de qualquer baptismo, tal, como fraternidade ou igualdade.
Nenhum regime politico devia defender aquilo que já se sabe que se é. Qualquer ser vivo, sabe-o. Intui-o. Os gatos sabem. Os cães sabem.-no
Dizem que fotografos e jornalistas que foram prisioneiros, que encontraram a sua verdade nas prisões, que "foram" mais livres aí. Eu entendo, porque enquanto foram escravos de um regime de imagens, de pressões morais a que hoje se chama vulgarmente "informação".
Os blogues que defendem a liberdade são suspeitos.
Tnham ambições politicas frustradas. Mas esse circo faz parte da democracia.
Assim seja. Parece que os vencedores têm dominios, Os perdedores, blogues.
Defender a liberdade e DENUNCIAR não é a mesma coisa. Só denuncia quem tem o nome Liberdade inscrito no peito. Quem defende a Liberdade são os pais dos escravos.
A internet não é mais do que o reflexo da sociedadee hierarquizada. Não criou nada de novo a não ser SMS's melhorados.
Estou com Elton John. Devia-se fechar a Internet. Eu percebo a ideia dele, mais interacção humana. Menos virtualismo ou "ideias" que só servem á pretensa classe dominante.
Felizmente há momentos de Graça. Basta que se decida por isso.
Desconfio de todos os que defendem a liberdade. Ou a fraternidade, ou a alma, ou Cristo. Ou Deus ou o não-deus; e desconfio dos que desconfiam.
Porque se eu digo: Quero ser livre, o que estou a dizer?? Que não o sou. Por isso quero-o ser; mas quando sou livre nem me passa pela cabeça alegar á liberdade. Quero é uma cerveja.!!
A pretensa liberdade que os blogs vieram criar é falsa, muito falsa. Baseia-se num mito social de que a liberdade não existe - o que dá azo a teorias da conspiração. Mas a liberdade não existe mesmo. Meu caro: exerce-se!!! Manifesta-se. Deus não existe. Achava que sim? Deus exerce-se!!A Fraternidade não existe? Até você ter um amigo real!! Apesar dessa esquivadez do "Second life" - legitimado por Universidades?????!!!!. Das faculdades.?!!!
Se quer ser livre. Não queira. Já é. Exerça sua liberdade. EXERÇA A SUA LIBERDADE!! Ainda é capaz de exercer a sua liberdade???
A sério??
Mande foder a Universiade o emprego e a familia. Os vizinhos e o Governo.
A questão é: TEM TOMATES PARA ISSO???? Ou vai continuara ser ESCRAVO??? A não se lembrar do seu primeiro nome?
Natureza e politica
O mundo está a mudar politicamente.
Mas é só sismos nos Açores.
O mundo perspectiva uma nova Ordem Mundial.
Mas o que interessa são os incêndios na Grécia
O Mundo criou uma divisão entre ricos e pobres.
Mas o que interessa são os tsunamis.
Pelo menos a Espanha alerta para uma sociedade que ainda está viva.
Portugal ainda pertence á Madeira?
AINDA ALGUEM ACREDITA NOS JORNAIS??
Mas é só sismos nos Açores.
O mundo perspectiva uma nova Ordem Mundial.
Mas o que interessa são os incêndios na Grécia
O Mundo criou uma divisão entre ricos e pobres.
Mas o que interessa são os tsunamis.
Pelo menos a Espanha alerta para uma sociedade que ainda está viva.
Portugal ainda pertence á Madeira?
AINDA ALGUEM ACREDITA NOS JORNAIS??
Eduardo Prado Coelho, EXCELENTE!!
Eduardo Prado Coelho em vida era tido como o intelectual gordo. O tipo da Semilologia da Sorbonne rispida. Mas á sua morte são elogios. Elogios por ter passado. Como se tivesse doutorado de novo. Mas deixou uma mensagem de vida. e quem se interroga qual foi a mensagem que EPC deixou? Se era do Sporting ou do Portimonense, não interesa. Nunca interessa o formato, tal como ser gordo. Ou do Sporting. Só interessa a mensagem. EPC criou uma mensagem. Poucos a percebem. Estavam a ver futebol. Ou a ler "livros".
O seu contributo foi o de contribuir. O de participar, essa foi a sua missão. Não o de se esquivar. Escreveu as piores coisas do mundo. Ininteligiveis, até ele se ri disso. Acho. Mas fez parte do processo. Acho que, se o conheço., tentou revalidar a esquerda na altura do seu funeral. Ninguem lhe ligou.. Era um provocador á sua maneira para que outros não o provocassem á meneira deles. A esquerda desapareceu. Quer dizer, tal como se propunha, apareceram os Antropólogos, sem poder.
O melhor amigo que arranjou, foi Vasco Pulido Valente, que disfarçados de inimgos, costuraram uma ideia de Portugal. Outros tambem quiseram ser seus "inimigos". Miguel Esteves Cardoso, de extrema direita, percebeu e passou á frente, Não era essa a ideia de Portugal, porque não há nenhuma. E não há. nenhuma filosofia legitima o território.
EPC não deixou saudades, porque não era isso que queria. Ele era um genio e sabia que a saudade debilita. Ter saudades de Prado Coelho é não ter percebido nada. Mas lembrar Prado Coelho é-tê-lo aqui, agora, "em vez da sexualidade dos outros".
O seu contributo foi o de contribuir. O de participar, essa foi a sua missão. Não o de se esquivar. Escreveu as piores coisas do mundo. Ininteligiveis, até ele se ri disso. Acho. Mas fez parte do processo. Acho que, se o conheço., tentou revalidar a esquerda na altura do seu funeral. Ninguem lhe ligou.. Era um provocador á sua maneira para que outros não o provocassem á meneira deles. A esquerda desapareceu. Quer dizer, tal como se propunha, apareceram os Antropólogos, sem poder.
O melhor amigo que arranjou, foi Vasco Pulido Valente, que disfarçados de inimgos, costuraram uma ideia de Portugal. Outros tambem quiseram ser seus "inimigos". Miguel Esteves Cardoso, de extrema direita, percebeu e passou á frente, Não era essa a ideia de Portugal, porque não há nenhuma. E não há. nenhuma filosofia legitima o território.
EPC não deixou saudades, porque não era isso que queria. Ele era um genio e sabia que a saudade debilita. Ter saudades de Prado Coelho é não ter percebido nada. Mas lembrar Prado Coelho é-tê-lo aqui, agora, "em vez da sexualidade dos outros".
sábado, 25 de agosto de 2007
Eduardo Prado Coelho
E a semiologia.
Eu nem sequer sabia o que era isso, a semiologia, até aparecer um tal estudioso chamado EPC que estudou Semiologia na Sorbonne. Tá a ver o que é Sorbonne. Tá a ver o que é a Semiologia.
Eu abomino a Sorbonne. Acho que devia haver um juri tão tirano para aceitar no mundo uma faculdade com um juri tão tirano, como o da Sorbonne (já lá estive e é uma universidade feia, muito feia, pior que Aushwhitz).
Na veradde o Juri da Sorbonne só faz veicular antigos processos de selecção católicos. Ou protestantes. Um juri é sempre um juri. Um juízo. Um erro.
Eduardo Prado Coelho sobreviveu a tudo isso. Foi insultado por vários quadrantes. pelos putos e pelas crianças. Doutores e engenheiros. Por mim inclusive, embora não me lembre onde.
Mas havia quem gostasse dele. Ele próprio. É o suficiente. E aquela barriga que não o largava.
Dizem que quem morre muda de forma. EPC não queria mudar de forma, porque sabia que tal lhe era garantido. Não precisava de morrer para emagrecer ou para engordar, ou para comer melhor, ou para se vestir como um connservador ignorante. EPC vestia o que sentia.
EPC sabia que tinha terminado a sua missão. Estava feliz, realizado. Viveu rapido, muito acima da merda da media. Fez o que fez pelas artes e pela cultura. Pouco pelo vinho e pela cerveja, mas muito pela comida portuguesa. E a que havia, comeu-a.
Viveu como se vive, como um rio que só conhece o leito.
Não há nada para dizer, e a falta das polemicas com VPV. Amigos de costas. Mas amigos.
EPC deixou uma mensagem: não sejam como ele. Ele não quereria imitações.
EPC deixou uma mensagem: "toda a morte é uma mensagem".
Eu nem sequer sabia o que era isso, a semiologia, até aparecer um tal estudioso chamado EPC que estudou Semiologia na Sorbonne. Tá a ver o que é Sorbonne. Tá a ver o que é a Semiologia.
Eu abomino a Sorbonne. Acho que devia haver um juri tão tirano para aceitar no mundo uma faculdade com um juri tão tirano, como o da Sorbonne (já lá estive e é uma universidade feia, muito feia, pior que Aushwhitz).
Na veradde o Juri da Sorbonne só faz veicular antigos processos de selecção católicos. Ou protestantes. Um juri é sempre um juri. Um juízo. Um erro.
Eduardo Prado Coelho sobreviveu a tudo isso. Foi insultado por vários quadrantes. pelos putos e pelas crianças. Doutores e engenheiros. Por mim inclusive, embora não me lembre onde.
Mas havia quem gostasse dele. Ele próprio. É o suficiente. E aquela barriga que não o largava.
Dizem que quem morre muda de forma. EPC não queria mudar de forma, porque sabia que tal lhe era garantido. Não precisava de morrer para emagrecer ou para engordar, ou para comer melhor, ou para se vestir como um connservador ignorante. EPC vestia o que sentia.
EPC sabia que tinha terminado a sua missão. Estava feliz, realizado. Viveu rapido, muito acima da merda da media. Fez o que fez pelas artes e pela cultura. Pouco pelo vinho e pela cerveja, mas muito pela comida portuguesa. E a que havia, comeu-a.
Viveu como se vive, como um rio que só conhece o leito.
Não há nada para dizer, e a falta das polemicas com VPV. Amigos de costas. Mas amigos.
EPC deixou uma mensagem: não sejam como ele. Ele não quereria imitações.
EPC deixou uma mensagem: "toda a morte é uma mensagem".
Primas
As primas não servem para nada. são uma convenção da Cosa Nostra. Em tempos as primas serviam para iniciação sexual. Mas apareceram as "vizinhas", as "colegas" as "enfadadas".
Hoje em dia as primas são tão válidas como as "mulheres dos outros". Seres inuteis e assexuadas. Normalmente nem sequer casadas. Mas pensando ter um pedigree. Uma atracção. Sempre pensando.
'tadinhas.
Quem nos livra dessa gente?
Hoje em dia as primas são tão válidas como as "mulheres dos outros". Seres inuteis e assexuadas. Normalmente nem sequer casadas. Mas pensando ter um pedigree. Uma atracção. Sempre pensando.
'tadinhas.
Quem nos livra dessa gente?
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
11 de Setembro, o video do Pentágono e «Loose Change»
Custa a acreditar em qualquer conspiração ocorrida no 11 de Setembro. O documentário Loose Change mostra que tal não é impossivel.
Para quem tiver um video, e uma gravação da versão dos ataques ao Pentágono, que se dê ao trabalho de rever o alegado embate em câmara lenta. Se tiver uma maquina fotografica que fotografe em sequência, vai reparar que nos segundos antes e depois do alegado embate há uma serie de portas e janelas que se abrem e se fecham aleatóriamente. E não parece ter nada a ver com um embate de avião. Veja-se mais de perto. O cromatismo nem sequer coincide, na fracção de segundos da transicção. Para mais nunca se vê o avião. Só se vê um rasto de luminosidade criada, digo eu, artificialmente. Qualquer tecnico de video o consegue detectar dada a diferença de luminosidade e cromatismo. O parque de estacionamento muda de tonalidade (cromática, não tem a ver com a luminosidade).
Eu dei-me ao trabalho de verificar frame a frame e, continuo a dizer, que pelo menos o video está mal feito. Por isso sutento que o documentário Loose Change abre pistas.
O video que é revelado pelo Pentágono, pode ser verdadeiro, mas está muito mal feito.
Muito mal.
Quanto á Teoria da Conspiração custa a acreditar. E é confortável que a versão oficial seja verdadeira. Muito confortável.
Para quem tiver um video, e uma gravação da versão dos ataques ao Pentágono, que se dê ao trabalho de rever o alegado embate em câmara lenta. Se tiver uma maquina fotografica que fotografe em sequência, vai reparar que nos segundos antes e depois do alegado embate há uma serie de portas e janelas que se abrem e se fecham aleatóriamente. E não parece ter nada a ver com um embate de avião. Veja-se mais de perto. O cromatismo nem sequer coincide, na fracção de segundos da transicção. Para mais nunca se vê o avião. Só se vê um rasto de luminosidade criada, digo eu, artificialmente. Qualquer tecnico de video o consegue detectar dada a diferença de luminosidade e cromatismo. O parque de estacionamento muda de tonalidade (cromática, não tem a ver com a luminosidade).
Eu dei-me ao trabalho de verificar frame a frame e, continuo a dizer, que pelo menos o video está mal feito. Por isso sutento que o documentário Loose Change abre pistas.
O video que é revelado pelo Pentágono, pode ser verdadeiro, mas está muito mal feito.
Muito mal.
Quanto á Teoria da Conspiração custa a acreditar. E é confortável que a versão oficial seja verdadeira. Muito confortável.
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
MENSAGEM (para Ava)
Amor não é o que é fiel.
Verdade não é o que se está de acordo.
Alegria não é o que ri.
Verdade não é o que se está de acordo.
Alegria não é o que ri.
Mario Cesariny, em Portugal? ...'da-se!!
Do pretenso Gato Fedorento a uma serie de espantalhos que andam por aí solitandios Mario Cesariny tornou-se um icone mediático. Citado, sem fundo lá ia passando. Notava-se que Ricardo Araujo Pereira não tinha ido a nenhum lado. Nem vai. Mas o panorama televisivo é tão mau que só citando Cesariny já iluminva alguma coisa. Ricardo estava do lado dos mortos concerteza, mas abanava o seu caixão. Os outros coitados. Nem sabiam o que era um caixão.
Curioso: Digitei neste blogue Mario Cesariny numa lista de livros preferidos e não houve nem uma outra alma - pelo menos viva - que estivesse de acordo comigo. Talvez o Blogspott seja só para Camarões, ou hispânicos, selvagens, ou pequeno-burgueses, ou flores raras. Ou qualquer outra coisa. Sempre qualquer outra coisa.
Onde está o tão citado Mario Cesariny?
Já para não falar do tão pomposo Eliot ou do recorrente Beckett - para agradar a gaja.
Ainda há paciência para os Larkins da praça?
Há.
Agora percebo porque é que Mario Cesariny morreu. «Portugal??? ...'da-se!!!»
Curioso: Digitei neste blogue Mario Cesariny numa lista de livros preferidos e não houve nem uma outra alma - pelo menos viva - que estivesse de acordo comigo. Talvez o Blogspott seja só para Camarões, ou hispânicos, selvagens, ou pequeno-burgueses, ou flores raras. Ou qualquer outra coisa. Sempre qualquer outra coisa.
Onde está o tão citado Mario Cesariny?
Já para não falar do tão pomposo Eliot ou do recorrente Beckett - para agradar a gaja.
Ainda há paciência para os Larkins da praça?
Há.
Agora percebo porque é que Mario Cesariny morreu. «Portugal??? ...'da-se!!!»
Noticias
Andando a divagar por praias, não tenho dado importãncia ás noticias. De uma maneira esotérica, só tenho dado importância ás noticias do ("meu") mundo. Não sinto falta, nem curiosidade pelos noticiários, nem pelos seus sisudos, sérios e apocalipticos interpretadores. Bons ou maus. Normalmente maus. De esquerda ou de direita. Nunca me fizeram falta. Não quero saber se o mundo vai acabar hoje ou amanhã. Nem me interessa o minimo o aquecimento global. Por não haver nada disso. O mundo das noticias é uma propaganda de classes dominantes. E não há nem sequer classes dominantes, há é quem pensa que domina. E quem pense que a dominação existe. And so on.
Durante a ausência de noticias o pânico e a irresponsabilidade dos responsaveis desaparecem. Desaparece também a moralina adjacente. E dasaparece uma serie de gente que se veste para agradar. Mas se comporta desagradavelmente, por moral.
Durante a ausência de noticias é como viver nu. Sem medo de viver. Sem cultura ou sequer qualquer imperativo cultural. Mas as noticias são importantes - no dia em que os noticiários se tornarem importantes. Não sérios. Não cultos. Não interpretados. Não inventados. Não servis. Sem lei, nem grei.
Eu prefiro de longe a silly season, á seriedade obtusa e sufucadora dos que pensam que ainda têm razão.
Viva o verão. Silly season todo o ano? Não tem sido?
Durante a ausência de noticias o pânico e a irresponsabilidade dos responsaveis desaparecem. Desaparece também a moralina adjacente. E dasaparece uma serie de gente que se veste para agradar. Mas se comporta desagradavelmente, por moral.
Durante a ausência de noticias é como viver nu. Sem medo de viver. Sem cultura ou sequer qualquer imperativo cultural. Mas as noticias são importantes - no dia em que os noticiários se tornarem importantes. Não sérios. Não cultos. Não interpretados. Não inventados. Não servis. Sem lei, nem grei.
Eu prefiro de longe a silly season, á seriedade obtusa e sufucadora dos que pensam que ainda têm razão.
Viva o verão. Silly season todo o ano? Não tem sido?
terça-feira, 21 de agosto de 2007
BLOGS??
João Lisboa- Tem o blog mais lixado da Internet. Chama-se, invejavelmente, PROVAS de CONTACTO. Para além do critico e e o divulgador mais lucido á face da Terra, o rapaz consegue manter duas ou três bandas no seu coração: no caso do seu blog, são umas duzentas. Lia-o no «Expresso» e fez-me comprar os Trifids, já para não falar noutros endividamentos (só para dar uma ideia as sua criticas eram-me tão influntes que me fez obrigar a arranjar emprego nocturno só para ter dinheiro para comprar discos). O rapaz era tramado: mais velho que eu, mas tramado. João Lisboa neste blog mostra aquilo que ouviu, e entrevistou. Não esteve a brincar. Não leu apenas uns livros. Continuou a trabalhar no que melhor sabia: a musica. Neste caso a critica musical. Pop, rock, e não se sabe o que mais. Os seus gostos são tão ecleticos que, pelo menos eu, não deixo de me influenciar e procurar as suas "dicas". E têm sustento. João desapareceu dos jornais que eu comprava. Mas tambem eu deixei de comprar jornais em que João publicava. Mas, confesso, quando o reencontrei na Internet, já nem me lembrava de chorar. O jornalismo anda ao contrário. Não sei o quê, mas anda. Acho que é a exigência á seriedade. Ou do palhacismo. NOTA: de 1 20 ; 20, pelo valor cultural que introduz na sociedade portuguesa.
Pedro Mexia - Um blog obtuso baseado numa pretensa racionalização. O homem está confuso com a racionalidade. O homem não sai do sitio nem precisa, ou não pode. Não se sabe. O homem (tenho as minhas duvidas) é um bolo. E as suas vivências posturas perante o "bolo". E a sua adulção ao género (no caso as mulheres, (calhou-lhe, podiam ser as rãs de Coimbra) é no minimo muito suspeita, digo eu. Que não sou observador. Mas vejo bem. Mas sou observador participante. Que vejo melhor. Quando estive em Coimbra uma vez e durante 2 minutos não encontrei o Pedro Mexia. E se o vilumbrasse fugia, lá vinha ele com os mesmos livros tolos que eu li, com catorze, o tal Eliot, um senil. E o tal, fatal, Larkin. E outros poetas para capas "giras" de editoras "malditas". Só falta o Rui Chaffes. Senilidades para evitar o jugo. Que é.? Para ser adulado por uma gaja vamp??Quanto ao seu site. É giro, muito giro, para holandês.
Não se reinvidica divorcios para homosexuais?
Nota : RESPEITÀVEL.
Homem a dias - É do Alberto Gonçalves. Foi (talvez ainda seja, se me perdoar) meu amigo na faculdade - onde caíu. Sem eira nem beira, mas caiu. Á procura das filosofias. Numa faculdade, sem talento, nem anuidade, vestindo de preto para dar um ar de trgédia á familia que investiu, mas foi o estado. Sem sudade nenhuma. Porque o estado havia de querer ir buscar gramas.
Gravava as cassetes que lhe pedia e um gajo que se arranjasse. E disse mal daqueles que mais invejava e o mais mediatico dos então alunos: o Carlos Daniel. Que entretanto já trabalhava na RDP. Alberto queria ser um pivot. De qualquer coisa. Só (como Ian Curtis) não ter uma opinião de qualquer coisa. E é fodido ter uma opinião de qualquer coisa, só quem tem uma opinião de qualquer coisa sabe isso. Quem é livre, não quer ter uma opinião. Alberto nunca iria longe, sabia-se isso. Era um solitário, mas não era por isso que não iria longe, era por não querer ir longe. Por não ter uma opinião, nem acerca da opinião. Mas não havia onde. Nem na televisão. Nem há onde ir, essa foi a sua mensagem. Nota: inglaterra.
João Pereira Coutinho - O rapaz não passa de uma tentativa de imitação ampliada de Miguel Esteves Cardoso. Mas minimal. Mesmo a sua tese de Burke e o Cnservadorismo, é uma uma reposição de teses de Miguel Esteves Cardoso. Ele nem pensava que era orginal. Não sabia. E por isso, não é. A sua defesa do tabaco. É uma mera reacção abstracta. Não fuma não bebe. È um santo e um chato ao mesmo tempo, mas quer ser interessante. E por isso defende coisas que não vive. Um chato é isso. Não é conservdor mas defende ideias de Burke. Apenas porque a maior parte dos portugueses não fazem a minima ideia de quem seja o tipo. Mesmo as elites. Mas João é bem intencionado. Só não percebeu que a sua missão é cuidar da sua linda mulher italiana. Sem teorias, vá.
NOTA: de 1 a 20, 5. Por lhe dar mais gosto as mulheres, João, não as teorias vãs em que se envolve.
Pedro Mexia - Um blog obtuso baseado numa pretensa racionalização. O homem está confuso com a racionalidade. O homem não sai do sitio nem precisa, ou não pode. Não se sabe. O homem (tenho as minhas duvidas) é um bolo. E as suas vivências posturas perante o "bolo". E a sua adulção ao género (no caso as mulheres, (calhou-lhe, podiam ser as rãs de Coimbra) é no minimo muito suspeita, digo eu. Que não sou observador. Mas vejo bem. Mas sou observador participante. Que vejo melhor. Quando estive em Coimbra uma vez e durante 2 minutos não encontrei o Pedro Mexia. E se o vilumbrasse fugia, lá vinha ele com os mesmos livros tolos que eu li, com catorze, o tal Eliot, um senil. E o tal, fatal, Larkin. E outros poetas para capas "giras" de editoras "malditas". Só falta o Rui Chaffes. Senilidades para evitar o jugo. Que é.? Para ser adulado por uma gaja vamp??Quanto ao seu site. É giro, muito giro, para holandês.
Não se reinvidica divorcios para homosexuais?
Nota : RESPEITÀVEL.
Homem a dias - É do Alberto Gonçalves. Foi (talvez ainda seja, se me perdoar) meu amigo na faculdade - onde caíu. Sem eira nem beira, mas caiu. Á procura das filosofias. Numa faculdade, sem talento, nem anuidade, vestindo de preto para dar um ar de trgédia á familia que investiu, mas foi o estado. Sem sudade nenhuma. Porque o estado havia de querer ir buscar gramas.
Gravava as cassetes que lhe pedia e um gajo que se arranjasse. E disse mal daqueles que mais invejava e o mais mediatico dos então alunos: o Carlos Daniel. Que entretanto já trabalhava na RDP. Alberto queria ser um pivot. De qualquer coisa. Só (como Ian Curtis) não ter uma opinião de qualquer coisa. E é fodido ter uma opinião de qualquer coisa, só quem tem uma opinião de qualquer coisa sabe isso. Quem é livre, não quer ter uma opinião. Alberto nunca iria longe, sabia-se isso. Era um solitário, mas não era por isso que não iria longe, era por não querer ir longe. Por não ter uma opinião, nem acerca da opinião. Mas não havia onde. Nem na televisão. Nem há onde ir, essa foi a sua mensagem. Nota: inglaterra.
João Pereira Coutinho - O rapaz não passa de uma tentativa de imitação ampliada de Miguel Esteves Cardoso. Mas minimal. Mesmo a sua tese de Burke e o Cnservadorismo, é uma uma reposição de teses de Miguel Esteves Cardoso. Ele nem pensava que era orginal. Não sabia. E por isso, não é. A sua defesa do tabaco. É uma mera reacção abstracta. Não fuma não bebe. È um santo e um chato ao mesmo tempo, mas quer ser interessante. E por isso defende coisas que não vive. Um chato é isso. Não é conservdor mas defende ideias de Burke. Apenas porque a maior parte dos portugueses não fazem a minima ideia de quem seja o tipo. Mesmo as elites. Mas João é bem intencionado. Só não percebeu que a sua missão é cuidar da sua linda mulher italiana. Sem teorias, vá.
NOTA: de 1 a 20, 5. Por lhe dar mais gosto as mulheres, João, não as teorias vãs em que se envolve.
PRESSÔES
Os porugueses adoram pressões. Talvez para podrem trabalhar, terem um motivo.
Digo eu.
Mas os portugueses estão sós. Muito sós. Olhem os artitas que lhes calharam. O Rui Reininho.
Os portugugueses não tem universidades.
Não tem faculdades.
Não tem onde se educarem á noite - a não ser o Aniiki Bo Bo.
Os portuguese são tão tristes que têm de trabalhar ou adular uma gaja que, pelo menos, passou ferias na "estranjeira".
Digo eu.
Mas os portugueses estão sós. Muito sós. Olhem os artitas que lhes calharam. O Rui Reininho.
Os portugugueses não tem universidades.
Não tem faculdades.
Não tem onde se educarem á noite - a não ser o Aniiki Bo Bo.
Os portuguese são tão tristes que têm de trabalhar ou adular uma gaja que, pelo menos, passou ferias na "estranjeira".
SISMO
Um dia estava eu na Internet.
Eu preciso que ninguem acredite nisto.
E ao navegar a palavra "sismo" criou-se em mim. Eu não quis acreditar nela. Nem, acreditei. Como hoje não acredito em nenhuma merda. Mas a palavra permanceu em mim, em sonhos, na realidade. No dia a dia. Até que enfim, um noticia disse que tinha havido um desastre na Colômbia: um Sismo.
Deus, como me senti aliviado! Da palavra! Que enfim desapareceu de mim.
FUCK YOU FUCK YOUR LIFE
Eu preciso que ninguem acredite nisto.
E ao navegar a palavra "sismo" criou-se em mim. Eu não quis acreditar nela. Nem, acreditei. Como hoje não acredito em nenhuma merda. Mas a palavra permanceu em mim, em sonhos, na realidade. No dia a dia. Até que enfim, um noticia disse que tinha havido um desastre na Colômbia: um Sismo.
Deus, como me senti aliviado! Da palavra! Que enfim desapareceu de mim.
FUCK YOU FUCK YOUR LIFE
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
BLOGS A SERIO?
Blogs para que não servem.
João Lisboa - Tem o blog mais lixado da Internet. Chama-se, invejavelmente, PROVAS de CONTACTO. Para além do critico é o divulgador mais lucido á face da Terra, o rapaz consegue manter duas ou três bandas no seu coração: no caso do seu blog são umas duzentas. Lia-o no «Expresso» e fez-me comprar os Triffids, já para não falar noutros endividamentos (só para dar uma ideia, as suas criticas eram-me tão influentes que me fez obrigar a arranjar emprego nocturno só para ter dinheiro para comprar discos que ele aconselhava). O rapaz era tramado: mais velho que eu, mas tramado. João Lisboa, neste blog mostra aquilo que ouviu, e entrevistou. Não esteve a brincar. Não leu apenas uns livros.
Continuou a trabalhar no que melhor sabia: a musica.
Neste caso a critica musical. Pop, rock, e não se sabe o que mais. Os seus gostos são tão ecléticos que, pelo menos eu, não deixo de me influenciar e procurar as suas "dicas". E têm sustento. Algumas têm. Mais do que a pretensa minoria vigente. João desapareceu dos jornais que eu comprava. Mas tambem eu deixei de comprar jornais em que João publicava. Mas, confesso, quando o reencontrei na Internet, já nem me lembrava de chorar. O jornalismo anda ao contrário. Não sei ao quê, mas anda. Acho que é a exigência á seriedade. NOTA: de 1 20 ; 20, pelo valor cultural que introduz na sociedade portuguesa.
Pedro Mexia - Um blog obtuso baseado numa pretensa racionalização. O homem está confuso com a racionalidade. è o resultado de um país misógeno e pacifico em casa. Palhaço no género. O homem não sai do sitio nem precisa ou não pode. Não se sabe. O homem é um bolo e a sua adulção ao género (no caso as mulheres, (calhou-lhe podiam ser as rãs de Coimbra) é no minimo muito suspeita, digo eu. Que não sou observador. Mas sou observador participante. Quando estive em Coimbra uma vez e durante 2 minutos não encontrei o Pedro Mexia. E se o vilumbrasse fugia, lá vinha ele com os mesmos livros tolos que eu li, O tal Eliot, um senil. E o tal, fatal, Larkin. E outros poetas para capas "giras". Só falta o Rui Chaffes. Senilidades para evitar o jugo. Que é. Para ser adulado por uma gaja vamp??Quanto ao seu site. É giro, muito giro, para holandês.Nota : RESPEITÀVEL.
Homem a dias - é do Alberto Gonçalves. Foi (talvez ainda seja, se me perdoar) meu amigo na faculdade - onde caí. Sem saudade nenhuma. Gravava as cassetes que lhe pedia, e um gajo que se arranjasse. E disse mal daqueles que mais invejava e ao mais mediatico dos então alunos: o Carlos Daniel. Que entretanto já trabalhava na RDP. Alberto queria ser um pivot. De qualquer coisa. Não ter uma opinião de qualquer coisa. E é fodido não ter uma opinião de qualquer coisa, Só quem tem uma opinião de qualquer coisa sabe isso. È fodido ter opinião. De qualquer coisa.
Alberto nunca iria longe sabia-se isso. Era um solitário, mas não era por isso que não iria longe, era por não querer ir longe.
E longe não havia. Nem na televisão. Nem há onde ir. Nunca houve. Foi tudo criação das filosofias e das historiografias. Porque nos enganaram???
João Pereira Coutinho - O rapaz não passa de uma tentativa de imitação ampliada e simultaneamente diminuida de Miguel Esteves Cardoso. Mas minimal nem maximal.. Mesmo a sua tese de Burke e o Cnservadorismo, é uma uma reposição de teses de Miguel Esteves Cardoso. Ele nem pensava que era orginal. Não sabia. E por isso, não é.
A sua defesa do tabaco. É uma mera reacção abstracta. Não fuma não bebe. È um santo e um chato ao mesmo tempo, mas quer ser interessante. E por isso defende coisas que não vive. Um chato é isso. Não é conservdor mas defende ideias de Burke. Apenas porque a maior parte dos portugueses não fazem a minima ideia de quem seja o tipo. Mesmo as elites. Mas João é bem intencionado. Só não percebeu que a sua missão é cuidar da sua linda mulher italiana. Sem teorias, vá.
NOTA: de 1 a 20, 5. Por lhe dar mais gosto as mulheres, João, não as teorias vãs em que se envolve.
João Lisboa - Tem o blog mais lixado da Internet. Chama-se, invejavelmente, PROVAS de CONTACTO. Para além do critico é o divulgador mais lucido á face da Terra, o rapaz consegue manter duas ou três bandas no seu coração: no caso do seu blog são umas duzentas. Lia-o no «Expresso» e fez-me comprar os Triffids, já para não falar noutros endividamentos (só para dar uma ideia, as suas criticas eram-me tão influentes que me fez obrigar a arranjar emprego nocturno só para ter dinheiro para comprar discos que ele aconselhava). O rapaz era tramado: mais velho que eu, mas tramado. João Lisboa, neste blog mostra aquilo que ouviu, e entrevistou. Não esteve a brincar. Não leu apenas uns livros.
Continuou a trabalhar no que melhor sabia: a musica.
Neste caso a critica musical. Pop, rock, e não se sabe o que mais. Os seus gostos são tão ecléticos que, pelo menos eu, não deixo de me influenciar e procurar as suas "dicas". E têm sustento. Algumas têm. Mais do que a pretensa minoria vigente. João desapareceu dos jornais que eu comprava. Mas tambem eu deixei de comprar jornais em que João publicava. Mas, confesso, quando o reencontrei na Internet, já nem me lembrava de chorar. O jornalismo anda ao contrário. Não sei ao quê, mas anda. Acho que é a exigência á seriedade. NOTA: de 1 20 ; 20, pelo valor cultural que introduz na sociedade portuguesa.
Pedro Mexia - Um blog obtuso baseado numa pretensa racionalização. O homem está confuso com a racionalidade. è o resultado de um país misógeno e pacifico em casa. Palhaço no género. O homem não sai do sitio nem precisa ou não pode. Não se sabe. O homem é um bolo e a sua adulção ao género (no caso as mulheres, (calhou-lhe podiam ser as rãs de Coimbra) é no minimo muito suspeita, digo eu. Que não sou observador. Mas sou observador participante. Quando estive em Coimbra uma vez e durante 2 minutos não encontrei o Pedro Mexia. E se o vilumbrasse fugia, lá vinha ele com os mesmos livros tolos que eu li, O tal Eliot, um senil. E o tal, fatal, Larkin. E outros poetas para capas "giras". Só falta o Rui Chaffes. Senilidades para evitar o jugo. Que é. Para ser adulado por uma gaja vamp??Quanto ao seu site. É giro, muito giro, para holandês.Nota : RESPEITÀVEL.
Homem a dias - é do Alberto Gonçalves. Foi (talvez ainda seja, se me perdoar) meu amigo na faculdade - onde caí. Sem saudade nenhuma. Gravava as cassetes que lhe pedia, e um gajo que se arranjasse. E disse mal daqueles que mais invejava e ao mais mediatico dos então alunos: o Carlos Daniel. Que entretanto já trabalhava na RDP. Alberto queria ser um pivot. De qualquer coisa. Não ter uma opinião de qualquer coisa. E é fodido não ter uma opinião de qualquer coisa, Só quem tem uma opinião de qualquer coisa sabe isso. È fodido ter opinião. De qualquer coisa.
Alberto nunca iria longe sabia-se isso. Era um solitário, mas não era por isso que não iria longe, era por não querer ir longe.
E longe não havia. Nem na televisão. Nem há onde ir. Nunca houve. Foi tudo criação das filosofias e das historiografias. Porque nos enganaram???
João Pereira Coutinho - O rapaz não passa de uma tentativa de imitação ampliada e simultaneamente diminuida de Miguel Esteves Cardoso. Mas minimal nem maximal.. Mesmo a sua tese de Burke e o Cnservadorismo, é uma uma reposição de teses de Miguel Esteves Cardoso. Ele nem pensava que era orginal. Não sabia. E por isso, não é.
A sua defesa do tabaco. É uma mera reacção abstracta. Não fuma não bebe. È um santo e um chato ao mesmo tempo, mas quer ser interessante. E por isso defende coisas que não vive. Um chato é isso. Não é conservdor mas defende ideias de Burke. Apenas porque a maior parte dos portugueses não fazem a minima ideia de quem seja o tipo. Mesmo as elites. Mas João é bem intencionado. Só não percebeu que a sua missão é cuidar da sua linda mulher italiana. Sem teorias, vá.
NOTA: de 1 a 20, 5. Por lhe dar mais gosto as mulheres, João, não as teorias vãs em que se envolve.
domingo, 19 de agosto de 2007
Férias
Não é preciso muito.
Uma breve sondagem minha verificou que os portuguese continuam apreferir a provincia para passar férias. Mesmo que a provincia se chame agora a diáspora portuguesa, ou Paris,.
Uma breve sondagem minha verificou que os portuguese continuam apreferir a provincia para passar férias. Mesmo que a provincia se chame agora a diáspora portuguesa, ou Paris,.
Bloqueios de esquerda
Não tem mal. De tempos a tempos é saudável.
Mas já reparei que dá um trabalhão não ser burguês. Principalmente se esse for o seu pathos social.
Na verdade eu não me importava de ser burguês só não quero que o bloco de esquerda me defenda. Ou me represente.
Já agora, tenho lido umas coisas, dos seus dirigentes. Acompanhado umas polémicas. Mas é dificil entender o que o Bloco de esquerda quer. Parece querer tudo. Do ambiente á segurança interna passando pela resolução de confitos no Paquistão o Bçloco de esquerda tem respostas para tudo. Não lhe falta ambição. Mesmo no verão. Eis os verdadeiros reaccionários.
Não lhes falta inteligência ou massa critica. Mas falta-me a mim que não consigo identificar-me com a sua hiper-mega-fixe-ideologia.
Uma coisa apelo aos dirigentes do B.E. O que é que querem?
E não me venham com respostas Johnny Rotten.
Mas já reparei que dá um trabalhão não ser burguês. Principalmente se esse for o seu pathos social.
Na verdade eu não me importava de ser burguês só não quero que o bloco de esquerda me defenda. Ou me represente.
Já agora, tenho lido umas coisas, dos seus dirigentes. Acompanhado umas polémicas. Mas é dificil entender o que o Bloco de esquerda quer. Parece querer tudo. Do ambiente á segurança interna passando pela resolução de confitos no Paquistão o Bçloco de esquerda tem respostas para tudo. Não lhe falta ambição. Mesmo no verão. Eis os verdadeiros reaccionários.
Não lhes falta inteligência ou massa critica. Mas falta-me a mim que não consigo identificar-me com a sua hiper-mega-fixe-ideologia.
Uma coisa apelo aos dirigentes do B.E. O que é que querem?
E não me venham com respostas Johnny Rotten.
João no jardim
João Jardim continua a defender causas politicamente imcorectas num pais direitinho e solene. Não concordo com quase nenhum dos seus argumentos, mas tornou-se num bastião de liberdade. Liberdade de falar. Aliás nem me parece que ele proprio aredite no que diz. Mas que é o unico ser vivo português capaz de confrontar o politicamente instituido, isso é.
Agora veio criticar o casamento de homosexuais. Por mim tanto me faz, dá-me igual. Só não entendo a lei «Maria vais com as outras» dos socialistas portugueses, tipo todos pró mesmo cesto. O estado nem se devia meter nestas coisas, a não ser pela razão que é o estado que cria as desigualdades. E por esta via só se quer redimir das velhas alianças com as forças "retro".
Não poderá, sem criar novas cisões na sociedade.
Por mim até se podiam casar cactos com coelhos. É o tipo de discussão esteril. Neste momento e só serve para adensar o clima de confusão que se instalou.
Mas sou a favor de qualquer casamento, até porque, bem vistas as coisas o casamento não serve para nada, porque já tudo é casado com tudo, não é um papel ou uma cerimónia que vai criar distinção do "restolho". E nisso os activistas que defendem o casamemto homosexual têm uma certa respnsabilidade. A de se auto estigamtizarem e se petrificarem perante uma sociedade "homofobica", "cruel".
João Jardim sem etiqueta. No seu melhor.
Agora veio criticar o casamento de homosexuais. Por mim tanto me faz, dá-me igual. Só não entendo a lei «Maria vais com as outras» dos socialistas portugueses, tipo todos pró mesmo cesto. O estado nem se devia meter nestas coisas, a não ser pela razão que é o estado que cria as desigualdades. E por esta via só se quer redimir das velhas alianças com as forças "retro".
Não poderá, sem criar novas cisões na sociedade.
Por mim até se podiam casar cactos com coelhos. É o tipo de discussão esteril. Neste momento e só serve para adensar o clima de confusão que se instalou.
Mas sou a favor de qualquer casamento, até porque, bem vistas as coisas o casamento não serve para nada, porque já tudo é casado com tudo, não é um papel ou uma cerimónia que vai criar distinção do "restolho". E nisso os activistas que defendem o casamemto homosexual têm uma certa respnsabilidade. A de se auto estigamtizarem e se petrificarem perante uma sociedade "homofobica", "cruel".
João Jardim sem etiqueta. No seu melhor.
sábado, 11 de agosto de 2007
Carta a João Bonifácio, Publico, 11-8-07
Ao artigo «Do download "ilegal" e da natureza humana».
Caro João Bonifácio,
Estive a ler o seu comentário, no Publico, bastante aprofundado acerca dos argumentos dos defensores e dos restridores do Download.Para alem dos argumentos bem expostos - lamento mas não entendi bem a apologia do aborto, a não ser quanto áo conceito de visibilidade.
Estive a ler o seu comentário, no Publico, bastante aprofundado acerca dos argumentos dos defensores e dos restridores do Download.Para alem dos argumentos bem expostos - lamento mas não entendi bem a apologia do aborto, a não ser quanto áo conceito de visibilidade.
Parece-me que a questão do download não se esgota apenas na questão da sua materialidade. Mas antes num proposito mais vasto, e que o João Bonifácio toca ao de leve. O egoismo das sociedades capitalistas. Na verdade parece que nada deve ser partilhado livre e abertamente, a não ser que por isso se receba mais do que um valor estipulado arbitrariamete (não é preciso ler Marx para estas coisas). A ideia de livre partilha nas nossas sociedades é ainda tão revolucionária que quando alguém está dispoto a partilhar algo, dá-se logo o su-ru-ru do costume. Já ouviu concerteza falar na "teoria do aspirador" praticada em algumas cidades em que certos electrodomésticos são partilhados por um predio inteiro, por exemplo um aspirador que numa casa só funciona numa semana 5% do tempo pode ser partilhado por varias familias. Isso colocou a industria de cabelos em pé. Hoje há comunidades reais cada vez mais prontas a partilhar, não só instrumentos, mas tambem competências. O mundo não está assim tão individualista e pragmatizado.
Eu relembro que há bandas que só produzem para o download. Eu próprio o faço. Produzo para partilhar, não para obter um lucro ou uma benesse. Mas isso não implica recusa de uma contrapartida. Se eu lhe der uma musica e você aceitar, tudo bem. Se me quiser recompensar ou dar algo em troca eu aceito. Não há nenhum mal no dinheiro, em aceitar dinheiro. O que muitas vezes desvirtua a criação é a que é feita baseada numa suposição de "aquilo que o Sr. Dr. Mercado quer". E numa expectativa.
É obvio que a industria musical sofreu recuos na sua maquina de produção. Mas tambem conheceu inovação. Ficou mais atenta. Dá mais espaço a bandas "novas". Incita á criação. Abriu sites para divulgação de eventuais candidatos á gravação de um álbum. Aposta em franjas de mercado minoritárias.E olhe-se para os festivais: a diversidade é cada vez maior.Lembro que nos anos 80 a mesma industria queria proibir a comercialização de cassetes. A Sociedade Portuguesa de Autores quase avançava com uma lei nesse sentido em Portugal.Luis filipe Barros, D.J. do Rock em Stock na Radio Comercial, (com Miguel Esteves Cardoso) gravava em cassetes ("a altas horas da noite" citação de M.E.C.) da Radio Brussels algumas das bandas que passava no seu, na altura, popular programa e que melhor vendia no designado sector Independente europeu. E que a industria portuguesa logo perseguiu.Muita da divulgação musical foi, nessa época, feita atraves da gravação de cassetes. No liceu eu estava sempre a pedir gravações - era um chato - a quem estava bem apetrechado de musica. Tinha lá dinheiro, para os Pistols, Joy division, Clash, - até os GNR e os Xutos - que ouvia na radio. E tinha lá paciência para a televisão.
Hoje uso o download para a mesma tarefa.
No entanto há outra coisa que se apresentou. Não faço downloads de qualquer coisa, procuro uma musica, ou ouço-a directamente de um qualquer site, se eu a gravar por exemplo no Adobe Audition - e depois converter em MP3? É download é pirataria? É apenas gravação? Se a gravar de rádio?
Tal situação não devia passar apenas no caso de reprodução publica?Eu posso ter duzentos downloadas se forem apenas para meu uso onde está o crime? Mas se for para passar em discoteca, já não é? A ASAE devia inspeccionar discotecas como inspecciona os sites?Concordo consigo neste aspecto. A proibição do download vai desaparecer. A lei é muito ténue e não se pode fundamentar em valores ou moral, não tem objectividade para isso; (para lhe dar um exemplo: a prostituição é legal nuns países, não noutros; nos Estados Unidos é legal nuns estados não noutros; as mulheres não podiam votar e isso criava uma moral, hoje podem votar e isso criou outra moral; antes de Copérnico todo o sistema de valores baseavam-se sobre a proposição da terra ser plana e tudo girar á volta da Terra, e sabe que mais? Isso funcionava!!). Moral e valores estão sempre a mudar, consoante os interesses de grupos sociais, mais ou menos dominantes na sociedade. A lei estabelece-se por esses parâmetros. Na recente história de Portugal a lei sobre a propriedade tem percorrido quase todo o espectro possivel - do comunitarismo ao quase hiperindividalismo.
Por isso a lei é o que é num determinado período histórico e cultural. Muda a história aculturam-se os povos, mudam as leis.
A internet colocou isso em evidência. E colocou em evidência a fragilidade do poder dos homens. Que para isso não estavam preparados. E ao não estarem, lei para cima!
Curiosamente são aqueles que nas suas canções se dizem libertadores.
A principal qualidade da internet é ter posto uma serie de gente em contacto com outra série de gente (já não «uma certa quantidade de gente atrás de uma outra quantidade de gente» como dizia o Mario Cesariny). Se o download não for possivel pelos meios actuais, e disto não tenha duvida, vai ser possivel por meios mais sofisticados e eficazes. Aliás todas as restricções servem para faze apurar o "negócio".
Cumprimentos,
Augusto M. Deveza Ramos
Cumprimentos,
Augusto M. Deveza Ramos
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
Para DEUS, com humor.
Escreveu os livros mais brilhantes que li até hoje.
Tenho 10. Mas há mais.
Não têm a veleidade da literatura, da ficção, história. Não tem um unico conceito filosófico ou moral. Um unico mito. Uma personagem.
Coisa rara? Em literatura é. Muito rara. Por isso, estes livros hão-de perdurar, porque foram feitos para o futuro.
Não precisou de criar personagens grotescas. Bastou ser quem é, expondo-se. Não precisou de ocultar o seu passado, ele está ali como um instrumento. Quantos de nós usam o passado como instrumento? "Para que serviu o meu passado?"
Neal Donald Walsh escreveu cerca de seis best-sellers, citados em numero um no New York Times (mas sem uma unica critica ou recenção aos seus livros, não se conhece depois de anos de publicação uma unica critica).
Neal Donald Walsh escreveu as Conversas com Deus (1, 2, e 3) e depois, outras obras primas da humanidade como Comunhão com Deus e Amizade com Deus. Principalmente Amizade com Deus, realmente o unico documento que supera a biblia.
Aliás a biblia é exposta como criação de interesses humanos, interesses sociais, particulares patriarcais e matriarcais. De elites e de medo. A biblia não é mais do que um documento de homens, não de deus. Mas há lá coisas de deus. Se se perdoar aos homens. E por não haver perdão.
Cristo é exposto como ser imperfeito, mas o unico que (coisa que nenhum "papa" soube dizer) disse aos homens: vós sois deuses. o que significa apenas isto: Vocês estão a criar a vossa propria realidade. Nenhum papa que se diz descendente de Cristo, devolveu a dignidade aos homens, nenhum deles disse: "Vós sois deuses". Toda a igreja instituida só se quis alimentar dos homens e das mulheres. Dos seus medos e receios, instituiu a culpa (minha culpa, minha tão grande culpa???) , a vergonha, o medo (eu não sou digno...).
Porquê? Porque a igreja instituida não é verdade enquanto auto-adquirida descedencia de Cristo ou de Deus. É apenas mais uma das realidades.
Não é preciso ser sociologo para conhecer esta realidade: a de que não existem escravos. ou qualquer pirâmide social, apenas criadores. Criadores de realidade, coisa que as politicas instituidas nunca souberam lidar a não ser com moral (armada) e convenções sociais.
Nestes tempos em que a sociologia (por ser academica) está em crise, o esoterismo entrou em ascenção (por não ser académico) - um processo natural que rivaliza entre instituto e amor. Segurança e liberdade. A academia deixou de ser livre.
Neal Donald Walsh é o unico "falador" de deus que conheço que se expressa invulgarmente como uma pessoa comum. Isto é, com humor.
Tem graça mesmo quando as resistências não o reconhecem. Mostra aquilo que todos sabemos e já o dissemos algures, a amigos, familiares ou em privado, no intimo, que é a mesma coisa das anteriores.
Mais, repõe verdades revolucionárias sob o principio: "até as pedras estão em mudança".
Em tempos de adulação ao Saramago e de geração. Neal é uma lufada de ar fresco. Aquilo que não foi permitido a Beckett e que Ionesco quase conseguiu. Beckett é toda a podridão. Literalmente. A antítese deste Neal. Por isso tenho para mim: Beckett & Neal. Tudo o resto é menor. Digno, mas menor.
Neal Donald Walsh escreveu o que queriamos ler. Não escrevu o que queria ler. Não ficou no conforto. Não se "pensou" como literato, culto ou bem aventurado. Muito menos genial. nem se deixou bloquear pela manipuladora adulação ou insulto.
Existiu, viveu, e com issso foi ao seu intimo, sem exercer um unico juizo, com a ajuda do seu melhor amigo, Deus.
Beckett teve que renegar os seus inimigos e relegá-los ao minimo: a um resto (em "O inominável").
Para quem gosta de ler e não quer ser salvo, curado, ou, pior, santificado: Beckett & Neal.
Para quem quer apenas constatar um milagre: Neal.
Sei que em Portugal os livros de Neal Donald Walsh não passaram despercebidos do publico, principalmente e exactamente aquele a quem os livros se dirigiam (coisa que a critica nunca detecta, a quem se dirigem os livros). Foi um sucesso de vendas mas isso nem sequer interessa. Quem leu sabe que não interessa.
Agora encontrei Neal Donald Walsh no YouTube em passagens brilhantes, silenciosas e humoristicas, populares e quase solipsistas. Beckett não conseguiu tal, mas fez a sua parte.
Para quem não conhece Neal D. Walsh não lhe ligue, este post é só para quem já o conhece.
A não ser que esteja preparado.
Tenha crescido.
Tenho 10. Mas há mais.
Não têm a veleidade da literatura, da ficção, história. Não tem um unico conceito filosófico ou moral. Um unico mito. Uma personagem.
Coisa rara? Em literatura é. Muito rara. Por isso, estes livros hão-de perdurar, porque foram feitos para o futuro.
Não precisou de criar personagens grotescas. Bastou ser quem é, expondo-se. Não precisou de ocultar o seu passado, ele está ali como um instrumento. Quantos de nós usam o passado como instrumento? "Para que serviu o meu passado?"
Neal Donald Walsh escreveu cerca de seis best-sellers, citados em numero um no New York Times (mas sem uma unica critica ou recenção aos seus livros, não se conhece depois de anos de publicação uma unica critica).
Neal Donald Walsh escreveu as Conversas com Deus (1, 2, e 3) e depois, outras obras primas da humanidade como Comunhão com Deus e Amizade com Deus. Principalmente Amizade com Deus, realmente o unico documento que supera a biblia.
Aliás a biblia é exposta como criação de interesses humanos, interesses sociais, particulares patriarcais e matriarcais. De elites e de medo. A biblia não é mais do que um documento de homens, não de deus. Mas há lá coisas de deus. Se se perdoar aos homens. E por não haver perdão.
Cristo é exposto como ser imperfeito, mas o unico que (coisa que nenhum "papa" soube dizer) disse aos homens: vós sois deuses. o que significa apenas isto: Vocês estão a criar a vossa propria realidade. Nenhum papa que se diz descendente de Cristo, devolveu a dignidade aos homens, nenhum deles disse: "Vós sois deuses". Toda a igreja instituida só se quis alimentar dos homens e das mulheres. Dos seus medos e receios, instituiu a culpa (minha culpa, minha tão grande culpa???) , a vergonha, o medo (eu não sou digno...).
Porquê? Porque a igreja instituida não é verdade enquanto auto-adquirida descedencia de Cristo ou de Deus. É apenas mais uma das realidades.
Não é preciso ser sociologo para conhecer esta realidade: a de que não existem escravos. ou qualquer pirâmide social, apenas criadores. Criadores de realidade, coisa que as politicas instituidas nunca souberam lidar a não ser com moral (armada) e convenções sociais.
Nestes tempos em que a sociologia (por ser academica) está em crise, o esoterismo entrou em ascenção (por não ser académico) - um processo natural que rivaliza entre instituto e amor. Segurança e liberdade. A academia deixou de ser livre.
Neal Donald Walsh é o unico "falador" de deus que conheço que se expressa invulgarmente como uma pessoa comum. Isto é, com humor.
Tem graça mesmo quando as resistências não o reconhecem. Mostra aquilo que todos sabemos e já o dissemos algures, a amigos, familiares ou em privado, no intimo, que é a mesma coisa das anteriores.
Mais, repõe verdades revolucionárias sob o principio: "até as pedras estão em mudança".
Em tempos de adulação ao Saramago e de geração. Neal é uma lufada de ar fresco. Aquilo que não foi permitido a Beckett e que Ionesco quase conseguiu. Beckett é toda a podridão. Literalmente. A antítese deste Neal. Por isso tenho para mim: Beckett & Neal. Tudo o resto é menor. Digno, mas menor.
Neal Donald Walsh escreveu o que queriamos ler. Não escrevu o que queria ler. Não ficou no conforto. Não se "pensou" como literato, culto ou bem aventurado. Muito menos genial. nem se deixou bloquear pela manipuladora adulação ou insulto.
Existiu, viveu, e com issso foi ao seu intimo, sem exercer um unico juizo, com a ajuda do seu melhor amigo, Deus.
Beckett teve que renegar os seus inimigos e relegá-los ao minimo: a um resto (em "O inominável").
Para quem gosta de ler e não quer ser salvo, curado, ou, pior, santificado: Beckett & Neal.
Para quem quer apenas constatar um milagre: Neal.
Sei que em Portugal os livros de Neal Donald Walsh não passaram despercebidos do publico, principalmente e exactamente aquele a quem os livros se dirigiam (coisa que a critica nunca detecta, a quem se dirigem os livros). Foi um sucesso de vendas mas isso nem sequer interessa. Quem leu sabe que não interessa.
Agora encontrei Neal Donald Walsh no YouTube em passagens brilhantes, silenciosas e humoristicas, populares e quase solipsistas. Beckett não conseguiu tal, mas fez a sua parte.
Para quem não conhece Neal D. Walsh não lhe ligue, este post é só para quem já o conhece.
A não ser que esteja preparado.
Tenha crescido.
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