domingo, 19 de agosto de 2007

João no jardim

João Jardim continua a defender causas politicamente imcorectas num pais direitinho e solene. Não concordo com quase nenhum dos seus argumentos, mas tornou-se num bastião de liberdade. Liberdade de falar. Aliás nem me parece que ele proprio aredite no que diz. Mas que é o unico ser vivo português capaz de confrontar o politicamente instituido, isso é.
Agora veio criticar o casamento de homosexuais. Por mim tanto me faz, dá-me igual. Só não entendo a lei «Maria vais com as outras» dos socialistas portugueses, tipo todos pró mesmo cesto. O estado nem se devia meter nestas coisas, a não ser pela razão que é o estado que cria as desigualdades. E por esta via só se quer redimir das velhas alianças com as forças "retro".
Não poderá, sem criar novas cisões na sociedade.
Por mim até se podiam casar cactos com coelhos. É o tipo de discussão esteril. Neste momento e só serve para adensar o clima de confusão que se instalou.
Mas sou a favor de qualquer casamento, até porque, bem vistas as coisas o casamento não serve para nada, porque já tudo é casado com tudo, não é um papel ou uma cerimónia que vai criar distinção do "restolho". E nisso os activistas que defendem o casamemto homosexual têm uma certa respnsabilidade. A de se auto estigamtizarem e se petrificarem perante uma sociedade "homofobica", "cruel".
João Jardim sem etiqueta. No seu melhor.

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