quinta-feira, 10 de abril de 2008

Eis o objectivo da educação em Portugal: o TELEMOVEL

Estudei Sociologia da Educação, a fundo.E fui um observador de escolas nos meus tempos de educando e educador . Antes de avançar gostaria de dizer que não acreditei nunca, nem acredito hoje na educação escolar, ou académica. Muito embora seja aquela ue forme bases que em mais nenhum lado se encontrrá: linguas, matematica, lÓgiga, artes.
Porque no meu tempo de educando não havia quem me apanhasse - eu ara um rebelde que as teorias educativas nunca conseguiram adextrar. Literalmente eu saia pelas janelas a meio de uma aula e tinha notas altas no fim do período.
Hoje olho para o caso telemovel do Carolina Michaelis e não consigo deixar de ter simpatia pela aluna e repulsa pela côdea educadora. Uma verdadeira côdea a educação que se criou em Portugal.
A velha - a professora- não tinha razão. Não era uma verdadeira pedagoga.
Eu tenho experiência disso.
Os alunos respeitam os verdadeiros pedagogos - tal como eu respeitei os verdadeiros pedagogos nos meus tempos de aluno.
Os alunos nunca respeitarão os funcionários ou os cães do poder que estão na educação.
Quando fui professor nunca tive problemas com telemoveis. E olhem que foi há apenas uns anos - todos eles tinham o aparelho. Mas reparem: tinha problemas com diccionários, a escola em ue eu trabalhava não tinha um unico livro, não tinha uma biblioteca, não tinha um diccionário, não apoiou a criação de biblioteca que intetei implementar; mas pelo contrario recebeu computadores e criou directivas comportamentais. A Educação é apenas um negócio dos mal educados.
Eu olhava para as directivas controladoras da escola e ria-me com aquilo. E os alunos tambem. Parece que a classe in"docente" só se queria proteger, e alguns, que não sabiam dar aulas, ou fazer o frete da vida, não sbiam que estavam acordados. Lamento. Eu sou um observador nfiltrado na educação, e por mim se tivesse de fazer um relatório, apenas 2 ou 3 por cento dos professores permaneceriam. Rui Zink sairia hoje. È muito mau professor ou escritor ou o que quer que seja. Mas não é.
Tudo o que recairá na aluna do Carolina Michaelis será o fruto de uma resolução de defesa corporativa e meramente funcionária.
Não do genio educativo. Porque o genio educativo pertence aos alunos. Ou não perceberam isso?
Eu deixei a educação porque os caninos do poder estão na educação: os que querem que continuemos a ensinar ás crianças ficções e mitos. Os que têm interesses.
E deixei a educação. Deixei-a a sério. Não preciso dela.
Mas não deixei de a observar. Hoje tenho um discurso mais relactivista, porque acho que os directores de escolas são pais que têm interesses socialmente reprodutores na educção de crianças.
Nunca se conseguiram distanciar. Nem foram formados para isso. Foram formados pelo medo.
Os professores portugueses são crianças, como as crianças que querem ver educadas e em suma, excluidas do seu processo de riso.
Nunca mais voltarei á educação porque percebi para que serve isso. Sociologicamente falando. Nada como a experiência.
Admiro a aluna do Carolina. Muito. Porque o que ela disse e muito alto é que a indigencia e controle social não servem mais a educação. Mais vale um romance por SMS do que um Aquilino ou um Eça empedernido e morto e , já agora muito mal explicado e impingido, que não se aplica á realidade criada pelo seus pais e pelos seus professores.
Quem é que quer esta educação?

Mas onde está o escândalo da educação?

Numa simples coisa.
Não no dicionário português-ingles Moraes, como perconizaram as nossas luminárias, não no teatro, ou no ballet. Não nos computadores aliados entre estado e big-empresas.
Mas num objecto simples: o telemovel. Esse ser capaz de criar expectativas de comunicção que a sala de aula deixou de fornecer. Não só de comunicação mas de expectativas.

Recordo-me que enquanto fui professor nunca tive dificuldade em fazer desligar os telemoveis dos meus alunos. Porquê? Porque eu não tinha. E se eu não tinha não compreendia a a rrogancia dos meus alunos, pelo que ele ficavam embraçados por isso. A isto chamo pedagogia: não ter,...ser. É dificil?
Mas os professores têm. Nokias GXPS D4000 eos NoKIAs 3DSFFDRE e não-sei-quê num exibicionismo novo-rico da educação.
Os alunos só procuram saber quem são. Lembrar quem são.
Os alunos não querem saber o que têm. Ou o que os "directores" e seus potegidos têm. Ou o que os colegas têm. Os alunos só procuram saber como chegar aquilo que são - e a educação só lhe mostra aquilo que têm ou não têm, esqueceu-se do principal objectivo: lembrar quem são.
Graças a DEUS eu nunca fiz isso. Já agora detesto qualquer religião. Ou país, ou Estado

Fui despedido por isso, por colocar em causa a tecnolgia casuística dos que "têm", mas são mal muito mal formados para educarem quem quer que seja. Encontrei professores com 3 anos de idade, mas com muitas rugas no peito. Professoras com seis meses de idade - mas com rugas em partes não publicas - a dar aulas a alunos com 15 anos e E curricular. Com uma experiencia sexual acentuada.
E hoje é o que se passa.
Directores de escolas - velhos e fodidos- cheios de regulamentos, apenas para se defenderem de uma sociedade que não compreendem que está em mudança.
No fim de isto tudo só pergunto: se não houvesse gente com cerebros tão baixos, não tinhamos inventado a burocracia?
Pois não?

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