quarta-feira, 2 de abril de 2008

The Girl

Para Maria Filomena Monica,

A rapariga não passa de uma rapariga que queria passar. O quê? Uma ideia.
Mas não passa. Porque Graças a Deus e á sua beleza fisica não tem uma qualquer ideia.
Ligou-se ao Vasco Pulido Valente, com resultado fisico, mas o resultado é evidente: mais povo do que povo das virgulas.
Ligou-se ideologicamente á Direita intelectual e estetica de Miguel Esteves Cardoso, e deu no que deu: um auto-biografia - se se ligasse ao Louçã seria uma Moto-biografia?
As mulheres portuguesas sofrem de uma solidão que Filomena Monica expressa, mas não confessa.
Graças a Deus, algumas mulheres mais emancipadas já se livram disso.
Mas algumas, como Filomena, ainda procuram o "pedigree" que as despoleta para o vácuo universal. Uma ponte de lançamento. Para um vácuo que nem os cientistas da fisica quantica almejam.
A maior parte das mulheres não procuram nisso, porque julga, já ter encontrado. Não encontraram nada. A maior parte das mulheres portuguesas são tão sofregas que nem Deus lhes vale. Porque nenhum homem encontrou essas mulheres que elas criaram na sua cabecinha.. A razão é essa. Não se pode encontrar nada na vida. Não há nada para encontrar. Nem para aprender.
Há para lembrar.
Muitas mulheres, não as suficientes, enverederam por esse caminho do erro do encontro.
Homens tambem.
Não ligaram nem aos machismos nem aos fenimismos debilitantes. E politicamente dominantes.
Já reparou na - ideologicamente pequena e profissional em psicolgia - tipa que sai da igreja a contestar os ensinamentos? São essas pequenitas que vos querem inculcar os ensinamentos. São elas que os executam! Livrem-vos das pequenitas. E da Psicologia!
Elas estão a querer ser o centro de uma atenção que vós pedisteis.
Maria Filomena Monica não quis mais do que sua propria vida.
A mediatizaçõa que lhe cai em cima é o resultado do seus juizos do passado.
O seu livro, a sua biografia, é uma maneira de afastar os demonios, que ela atraiu e adorou. Por não haver demonios nenhuns. Mas como não sou demon direi, que o seu livro é uma obra-prima, de uma vida que ainda agora começou por ser uma obra prima.
MFM introduziu em Portugal o genio biografico, o da liberdaae da vida, e o do prisionismo da literatura.
Um genio vem sempre com antidoto.

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