segunda-feira, 3 de outubro de 2011

(de)Formação Profissional

Porque conto isto?
Não para fazer justiça, mas para que se torne publico aquilo que é realmente a formação profissional.

A Formção Profissional não foi criada para emancipar os portugueses, mas para os adestrar. Não há cursos de poesia nem nenhum poeta profissional financiado pela europa porque isso implicaria um reforço da soberania portuguesa. A maior parte dos cursos de formação profissional são interesseiramente criados para gerar um ideologia de escravatura não de emancipação.
São como os cursos de reeducação dos países comunistas.

A Formação profissional poderia ter sido uma grande ideia se o negócio e o desvio de fundos financeiros que vinham da europa não fosse o seu maior designio.

Hoje Portugal está a pagar o desvio de fundos, não porque fosse sua unica vontade, mas porque o dinheiro era tão de graça que os proprios doadores - alemanha - nos fomentou a isso. Foram os proprios doadores da massa que nos incitaram á corrupção, tão vastos eram os fundos que poderiam fazer os portugueses esquecer os seus direitos sociais e a constituição que estabelece uma sociedade democrática.
Na verdade esse foi o objectivo do dinheiro de graça que correu a rodos em Portugal: esquecer a democracia e pensar apenas na massa. Por exemplo, a maior parte do dinheiro foi canalizado para a construcção civil e deu em nada. Tenho vizinhos que investiram milhares em construcção e não venderam nem um apartamento. Há dez anos que assim é. Mas ainda hoje se andam a rir.
Porquê? Porque o dinheiro não era deles.

Fui criticado por não ser pragmatico, por usar utilmente o dinheiro da europa. Coisa que os ditadores não aceitam.

Como funciona a formação profissional?

Não é mais do que a organização de vitimas e vilões.
As vitimas, aparecem como formandos que acham que precisam de mais "competências". E os vilões não são mais do que aqueles que acham que tem alguma coisa a ensinar ás vitimas. O teatro funciona e é financiado assim, pelo meio há uma horda de gente a que se chamam gestores que controlam essa ficticia e fraudulenta relação.
Entretanto há coisas que funcionam.

Eu fiz parte de ambos os grupos, as vitimas e os vilões. Como vitima, tirei um curso inutil de seguros, como vilão dei aulas de Sociologia, Cidadania e Desenvolvimento Pessoal. Na verdade foi como formador que me emancipei melhor.

Porque deixei a formação profissional?

Razões financeiras.
Simplesmente as empresas não pagavam a horas para se sustentar uma vida profissional. Cheguei a pedir dinheiro emprestado para ir trabalhar, e não fosse outras "formações" e ajuda familiar nunca poderia compensar a formação principal. Dinheiro para me deslocar de carro e para fazer uma refeição decente.
Na formação profissional eu senti-me quase em "missão", tal era a carência de recompensas.

Pior que isso, familiares meus e vizinhos tinham tanta inveja - pior, ciúme - do meu trabalho e do meu sucesso que literalmente tentaram bloquear e sabotar o meu trabalho, através do hasaedeismo do costume. O meu atávico familiar por impotência e inveja chegou a tirar-me o carro, eu não me incomodei fui trabalhar a pé - impressionate foi a quantidade de gente que me deu boleia.
O òdio social é evidente em Portugal, mas a inesperada amizade ainda é mais.
O que me impressiona é que quem anda a ganhar dinheiro desonestamente é quem mais se ri em Portugal e na Europa.

Isto acontece porque a ideologia de uma justiça que não funciona é disseminada. Não é a minha experiência. Sempre que usei a justiça ela foi a meu favor. Mesmo que tenha "perdido".

A verdade é que não há nenhum formador, que possa andar a trabalhar sem ser pago. Sem investir, sem comer nem beber nem investir na sua actividade.

Eu não tenho medo da competição - nunca tive - até porque a grande maior parte dos formadores que conheci são pessoas civilizadas que sabem para que serve a competição. Porque sabem que a competição não serve para nada.

A formação profissional peca e pecou por tentar ser obnoxia e obedecer á tirania dos falsos popularistas. Relegou dinheiro, não facilitou a relação fiscal e foi demasiadamente autónoma. Quase ideológica.

A formação profissional deve ser mais integrada, e antecipar as relações fiscais dos formandos e formadores com o estado. Deve insistir na emancipação social e não na dependencia atávica.

Recordo-me que o Ministério das Finanças não quis nem conseguiu negociar uma divida que eu me predispus a pagar, mas que que quis obter interesseiramente mais juros adiando o diferendo. Recordo ainda que as instituições de Formação Profissional onde trabalhei não tinham capacidade de negociação por causa do seu estatuto de "autonomia".

Para finalizar: o meu familiar foi sempre a pessoa que me colocou mais obstaculos, não para fazer de mim mais inteligente mas por numa ideologia de tirania querer fazer valer o seu auto-denominado estatuto de superioridade. Isso não foi por acaso, foi incitado pela ideologia do estado e pela vizinhança atavica e mesquinha a fazer isso.

Hoje sou um professor de Deus, sou absolutamente feliz e vejo a vizinhança decair sem remedio, por causa daquilo que eles disseram de mim a si próprios.


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