segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Códigos e conspirações.

Ultimamente o mercado conheceu duas grandes tendencias: codigos e consnpirçãoes.
Alguma verdade há nisso. Investiguei. Mas o que encontrei é tão decepcionante para os crentes como os crentes para si mesmos. Por exemplo, no capitulo das Conspirações, há uma conspiração das verduras. Dos vegetais. No mercado dos Códigos, bem, quem puder fazer sentido que faça . De Jose Rodrigues dos Santos na sua santa aquistiva ambição da Criatura ser mais que o Criador, não lhes faltam titulos. A reboque do Código da Vinci, um livro absolutmente inócuo. e mal denunciado. Apenas bem reagido mas muito mal denunciado. (Nunca serã Martin Amis ou samuel Beckeett. Nem terão a relação de Elliott.. Ou qualquer sapiencia funda e soberana. São livros escritos para supermercados. Para um publico ávido de um presente que não tem. De um futuro que o Estado e a sociedade lhes adiou.).
Livros dirigidos a uma sociedade que desistiu. Por ter razões para isso.
Livros, com uma romanascente e intricada teia de personagens inverosimeis, mesmo com nomes historicamente verdadeiros. Mas não com alguma realidade que lhes sirva para a sua vida quotidiana. Tal como a Biblia e o Corão, os livros do Código, não dão uma unica dica acerca de como limpar um chão, uma laje. São livros elitistas e inuteis na sua simultânea servidão. Não são a coisa real. Jose Rodrigues dos Santos - não é o unico mas serve a trupe - e a sua pretensa elitização é tão menor na sua obra como a sua propria familia - coisa que o fadista gostria de ampliar. Porque tudo o que nos trouxe foi rebaixamento do leitor (indiciando-lhe "eu sei e tu não sabes") , e uma verdadeira elite nunca rebaixa qualquer classe social.
O rebaixamento que a RTP 1 prope aos portugueses é a de a consolidaçao de uma elite artificialmente criada. Uma elite fraca que devia já ter sido aniquilida pelo mercado - e só não o foi pela manutenção da reles ficção. E ta,bem por não haver tal coisa chamada mercado - há feiras - em Portugal.
Mantida e glorificada esta elite inocua tenta alcançar a manutenção de classe.
Mais tarde crucificada não por si, mas pelos seus alvos. Porque o que uma falsa elite cria é alvos. Não responsabilidade. Os codigos e as teorias das conspraçãoes primeiro serviram um serviço inoquo editorial. Eles proprios são a Conspiração. Repare-se que nenhum livro de José (só o nome diz tudo) dos Santos, será ensinado na escola. Não pela sintaxe, ou qualquer exercicio de portugêEs, nem sequer por intentar ser pedagogico, mas apenas por uma razão: não existe. É o que qualquer criativo faz. Tudo o resto é uma questão de genealogia editorial. Mas não um fenomeno. Pelo menos como querem apresentar.
Observei varios fenomenos de publicação. Comovem-me os poesias como sempre. E nem sei porquê. Conheço prosadores no norte que nunca verão os seus trabalhos publicados. Esses que fazem do mercado editorial um mercado de falhados.Porque os verdeiros falhados são o do mercado editorial ter apostado nos que não havia risco: da triste Sophia, o pobre Homem de Mello, o risivel Cardoso. à borboloteta Pires, o inoquo Saramago, não faltam eteceteras. A vulgaridade incidiu no mercado eitorial pela via da redenção do encontro e pela via do potenciação arbitral causado pelo centralismo. Positivo. Não real. Sonhador de polaridades. Triste nisso.
Resusltado de uma época em falencia. Funebre.

Por falar em Best Sellers: há aqueles autores que devolvem os leitores a si próprios. Esqueçam a Biblia. Tentem os livros de Neal Donald Walsh. Ou Samuel Beckett. Compreenderão a diferença.

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