terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Educação Especial

Parece que os meninos que se vestiam "mal", dantes eram encaminhados para o negócio da educação especial. Se tinham um problema de aprendizagem, parece que o estado lhes garantia uma parceria no negócio da educação especial.
Num sistema de classes sociais, os meninos, a quem era detectado um "comportamento" exógeno eram indiciados para o negócio da educação especial.
O problema não era dos professores, levianos e obedientes. Não era da sua ileteracia. nem da sua ignorância ou abstinencia pedagógica.
Era do vinho. Dos filhos dos ignorantes. que uma classe com pressa queria ver soluccionada. Para não passar vergonhas com os estrangeiros.
Só que o vinho tornou-se no negócio da educação especial.
Eu conheço o sector. Mal o dos vinhos, melhor o do negócio da educação especial.
E na educação especial não há fenómenos dignos de registo. A começar pelos "regeneradores". Os chamados, sobredotados, são idiotas naturais, com propensão para a resitencia cultural. E os diminuidos fisicos, esses os verdadeiros, que precisam de atenção dobrada, são ghetizados no negócio da educação especial. Em vez de serem amparados e incluidos na vasta sociedade de problemas que são as crianças portuguesas. Porque nenhum estudante é tipico. nem nehuma educação está tipificada. senão numa época e num regime.
Nem é preciso ter estudado muita Sociologia da Educaçao para ter percebido isto. Mas alguma servia. mas quem não estudou, ou copiou, é quem exerce o "poder" de hoje.
A meu ver eis uma Medida Positiva deste governo P.S. A integração social. E o fim dos ghettos. O fim dos apartheids cor-de-rosa.
Mas não se esqueça o Estado que foi ele quem começou pela Ideologia da Tipificação do Comportamento. Com as suas Biblias, as suas boas maneiras, os seus compendios e cursinhos.
O que o Estado criou está a tentar limpar. E criou e manteve com subsidios. Para uma educação "especial". quando toda a gente é especial.
Quero ver que subsidios vai dar a quem se habituou a eles. A quem se habituou a rir nos corredores daqueles que o estado decidiu que têm necessidades "especiais". De corrida.
Eu estive lá: e vi essa gente a rir-se.
Foi o próprio Estado que manteve a ideologia da Superioridade. Em que uns são "normais" e outros não. Em que uns têm escolas regulares, e outras, vá, mais fraquinhas. Ou no pior dos casos, educação religiosa.
O Estado não tem necessidades especiais?
Porque não chama a si a ASAE?

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