quarta-feira, 17 de novembro de 2010

NUNO MEL, O sem doçaria

Nuno Melo, passa actualmente por um politico mediatico, mas é representa bem o espirito da época, uma época sem qualquer ideia sem qualquer objectivo e medo do subjectivismo.
Nuno Melo nem sequer se veste bem. Fala como um portuense do eixo antas-foz, Mas nem a isso pertence. Tem os cabelos grisalhos de um pretenso conservador mas nem Edmund Burke o quereria por isso para carroceiro no seu funeral.

O conservadorismo de Nuno não passa de uma triste e isolada encenação cénica daquilo a que Portugal nunca teve: uma verdadeira sociedade conservadora, uma elite bem formada autonoma e generosa. Nuno Melo é generoso, sim. A intenção de Nuno é dizer aos ricos que podem ser generosos na sua "velhacaria". A intenção de Nuno é compreensivel, mas não tem efeitos porque Nuno não percebeu quem quem está contra ele são precisamente aqueles que ele gostaria de serem os paladinos de uma sociedade emancipada.

Por isso, sem dó, Nuno Melo, se escuda na sua ideologia de "direita", uma direita forçada, quase cega que não compreendeu mais o que é a direita.

Nuno è inteligente, sabe respigar influências, mas aconselho-o sempre a umas leituras de Edmund Burke, ou para ser resumido "o Conservadorismo" editado pela Fenda - um manual resumido do pensamento de Edmund Burke para uma real emancipação individual comunitária e supra-comunitária.

E para um verdadeiro conservadorismo aconselho Nuno Melo a deixar o tribalismo social e estilístico e a ligar-se à sua verdadeira natureza dimensional que o seu próprio partido da calvície tanto lhe tem negado.

Nuno Melo é muto mau como politico, mas é o melhor que o parlamento tem hoje em dia.
Imaginem o resto.

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