terça-feira, 30 de novembro de 2010

O mito da pobreza invadiu Portugal

Lamento profundamente uma sociedade que fica feliz pelo sucesso do Banco Alimentar.
Foi com tristeza que vi que o Banco Alimentar Contra a Fome teve mais um sucesso.
Não devia ter.
Não devia haver nenhum Banco Alimentar Contra a Fome.
Não devia haver fome. Só o nome "Banco" dá medo.
A pobreza é uma ilusão sociológica.

Lamento profundamente o fracasso dos milhares de voluntários que trabalham no Banco Alimentar, lamento os milhares de alimentos recolhidos, lamento a hipocrisia de super e hipermercados em contribuir para a "fome". Lamento profundamente uma sociedade que fica feliz pelo sucesso do Banco Alimentar.
Simplesmente porque o Banco Alimentar não é suposto existir.
Apenas é o resultado folclórico de uma sociedade dispar em que os hipermercados e as industrias alimentares controlam os fluxos alimentares, a riqueza, o emprego a liberdade, e em que ninguém se dispõe em fazer nada ou denunciar o que quer que seja.
A ideologia da separação no seu melhor.
Temos uma sociedade que se não se porta "bem" - ou a favor dos grandes monopolios empresariais - não é alimentada.
Lembro que a Sonae emprega milhares de seres humanos subcontratados que se não se portam bem não comem nem tem direiro aos "fabulosos" produtos do «Continente».

Vivemos uma sociedade de empresários literalmente PREDADORES que gostam de se fazer de vitimas para exercer a sua vilania.

A pobreza não existe na realidade. A pobreza é uma ilusão sociológica.
É um conceito manipulatório dos interesses de uma parca sociedade e dos media sobre o todo social.
Toda a luta contra a pobreza é uma legitimação da pobreza, o modo de colocar a pobreza lá, de a manter controlada e assim controlar as populações, porque tiranos inseguros e religiosos não querem que as populações individualmente exerçam o seu direito á liberdade de expressão.

Se como Trumbo tivesse de dar a minha comida em vez da minha liberdade de expressão eu dava a minha comida, porque é a minha liberdade de expressão que realmente me alimenta.
Não tenham duvidas.
Porque aqui há um só corpo, o meu, o de Deus.
E a unica liberdade vem de deus nunca do estado.

A abundáncia terrestre é tal que não se pode permitir mais que dois idiotas tomem conta de mais de 90% dos recursos naturais da terra.
O problema não é apenas redistribuição da abundãncia do planeta, o problema é que que somos uma sociedade primitiva cheia de falsa tecnologia e brinquedos, que nos desvia da proximidade que temos e somos realmente uns com os outros.

Vivemos num planeta em que a abundância é tal que empregos não são sequer necessários. Basta pensar um bocadinho. Mas as escolas - eu que fui professor e despedido por isso - não querem que as crianças pensem.
Nós em Portugal nem temos governantes que pensem, quanto mais escolas.

Lamento profundamente que o Banco Alimentar Contra a Fome tenha sido bem sucedido.
Repito: porque é a instituição mais desnecessária que a sociedade - que fomenta injustiças diárias - criou e anda contentinha por isso.
O Banco Alimentar Contra a Fome faz-me lembrar aquela gente que tortura pessoas a semana inteira e depois vai para a porta da igreja dar esmolas para toda a gente ver o quão "caridosos" são.
Lamento profundamente uma sociedade que se vê bem sucedida com a existência da parvoíce chamada Banco Alimentar Contra a Fome.
Mas isto é só o principio.
Porque o Banco Alimentar Contra a Fome é apenas uma instituição globalista que visa amparar e por isso reforçar o crime social e impune de uma sociedade tribal, policial e atávica.

Graças a deus já há focos de liberdade, que a policia e o atavismo nem vislumbram.

Graças a Deus, e eu só peço a Deus que faça desaparecer para sempre o negócio escuro que é o Banco Alimentar Contra a Fome.

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