segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O país nhé-nhé-nhé


Ligo a televisão, sento-me - já que estou debilitado num braço - e deparo-me com a telenovela noticiosa: o mourinho, o Bento, o socrates, o governo, a crise, a oposição.
Mas no meio disto uma pérola: um "nhé-nhé-nhé".
O que é um "nhé-nhé-nhé"?
Um "nhé-nhé-nhé", é um tipo que não diz nada e tem uma responsabilidade do estado. Um "nhé-nhé-nhé", é um tipo que ninguem sabem quem é e aparece muito e não diz nada. E que sabe que ninguem o ouve. Um "nhé-nhé-nhé" é um tipo excelente mas fala para dentro diante das cãmaras.
Neste caso acho que eram um embaixador de Portugal de Não-sei-quê, uma daquelas embaixadas e funções que se criam para afastar ameaças intelectuais á direcção do partido em governo.
O "nhé-nhé-nhé" em questão até estava certo acerca do que disse, só que eu não percebi nada senão da forma "nhé-nhé-nhé" como falava: queixume e irrelevância.
Os portugueses são afinal como estes "nhé-nhé-nhé's", recorrem a psicólogos, compram a Via Verde sem discusão, adoram pagar impostos e fugir-lhes, adoram trabalhar como escravos para fugirem de si proprios, adoram ser vitimas quando são os vilões.
Os portugueses porque não são ninguem adoram ter uma profissão, status, nivel social. Adoram ter.
isso acontece porque sucessivos goverbnos e religiões disseram aos portugueses quem eles são e eles aceitaram que lhes dissessem que eles são.
E os portugueses não são livres, disseram-lhes o estado, governos "empresários" e religiões.

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