quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A psicologia é a policia que o estado gostaria de ter

Ninguem precisa de psicologia, isso é um mito de alunos desorientados.

A educação portuguesa é vaga e não tem direcção.
Não tem por exemplo nenhum ministério valido ou uma oposição concertada. Basta olhar para os ultimos 30 anos e avaliar o que fez o estado - e já agora a educação privada - pelas novas gerações.
Ter filhos em Portugal é uma aventura.
Ninguem sabe naquilo em que eles se poderão tornar, não pela sua própria natureza mas pelas vagas esperiências que o estado faz com as crianças, que as familias não controlam.
O estado não quer saber nada de educação, apenas fazer experiências com crianças. Adestrá-las para a forma em podem servir um exército de inteligencia ou um exercito de musculo. Numa eventual guerra contra um imaginário inimigo. (risos)
Por isso criou um ministério da educação onde o experimentalismo estatal pode ser executado sem vigilância. Goebbels tentou o mesmo.
Nesta senda apareceram os psicólogos que disseram ao estado que poderia auscultar os mais "marginais" dos alunos, dando-les "apoio" mas simultanemanete retirando-lhes a liberdade de se emanciparem. Numa especie de lobotomia suave.
Os psicólogos ao serviço do estado são como policias sem armas. Tal como às crianças "marginais" lhes são retirados os meios de emancipação. Os psicólogos em vigencia são como um qualquer Egas Moniz.
Não conheci ou conheço nenhum psicologo que trabalhe para o estado e que esteja a favor da população. Porque isso são pressissas antagónicas.
A psicologia é uma prática, não uma ciência, em favor do exercício do estudo e do controle do comportamento a que chamam conhecimento. Uma especie de policia de elite. E a que o Estado na sua senda autocrática tão bem acolhe.
Porque o objectivo do estado é aniquilar qualquer forma de criatividade social. Qualquer forma de organização, agremiação ou associação social. O estado quer substituir-se a tudo é que é vida. Só não substitui os pássaros porque não aprendeu nem há quem lhe ensine a debicar.
Por isso usa os psicólogos: técnicos de suavização a que por experiência laboratorial universitária foram treinados a ensinarem às populações a não se revoltarem contra os tiranos e opressores. A aceitarem ordens. A aceitarem condições. A assinarem tratados. A serem subjugados.
Os psicólogos são aquilo que Spínola disse em 1970, " a melhor maneira de vencer uma guerra, sem que nos reconheçam por isso".
Os psicólogos são a arma suave dos governos. A aniquilação do cérebro, o controle da mente.
Os psicólogos sstão ao serviço da sua própria tirania, lugar aque aspiram.
Por isso os psicólogos são apoiados em varias dimensões do estado.
Ao contrário de Sociólogos, muito mais criticos, e historiadores, radicalmente criticos quanto á necessidade de qualquer instrumento central de governo.
Não conheço nem um psicólogo com noções de uma vida livre. Todos se debatem com determinações propagadas pelo Leviathan, ou pelas tribos a que pertencem.
Vi psicólogos a defenderem na televisão - por protagonismo cientifico - drogas a adolescentes quando obviamente os adolescentes estavam a sofrer pelas drogas que os psicólogos defendiam que deviam consumir.
Vejo psicólogos a darem apoios a familias "carenciadas" quando essa é uma questão sociológica acerca da emancipação social, que o estado e a economia lhes quer negar.
O Estado e as empresas detestam sociólogos. Porque os sociólogos, quer queiram quer não, são os unicos capazes de devolver as pessoas a si próprias. Mas o estado quer obedientes cães tecnológicos: psicólogos, advogados, engenheiros. O estado adora possuir. Tal como os psicólogos adoram ter: amigos, dinheiro, possidónios que são.
Os psicólogos não são populares. Eles sabem que não são, eles sabem que lhes falta alguma coisa, todos os dias se debatem com essa falta e tentam aspirar a um novo posto que o proprio estado não lhes permite que acedam, que é onde estão os sociólogos, a real formação acerca de uma sociedade em constante mudança.
O que falta aos psicólogos é desparecerem, não da sociedade mas da obstrucção que criaram para si próprios.
Devolver as pessoas a si próprias só historiadores e sociólogos conseguem fazer.
O resto é gamanço, que só os psicólogos demonstraram saber fazer.
Mas os psicólogos temem uma coisa: a liberdade da morte que os sociólogos demonstram ao criar novas formas sociais de emancipação. A morte da vida anterior e o amor pela renovação.

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