sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Não se pode matar vida

Eu fiz aborto, acham que me arrependo ou que tenho remorssos?
Eu não fiz nenhum aborto, quem o fez - fisicamente - foi a minha namorada na altura, mas eu participaei, apoiei e paguei por isso.
Que mais?
Faria o mesmo hoje se a decisão contuinuasse a ser dela.

Não tenho remorsso nenhum, nem duvidas.
Fazer um aborto só tem um risco: o da mulher que usa o corpo em que o aborto é feito.
Quanto ao feto, é um mito. Não se pode matar vida, Cristo demonstrou-o. Não existe morte.
O aborto não é uma morte deliberadamente intencional como a guerra ou o crime. É um recurso.
Conheço mulheres camponesas que fizeram abortos durante as ceifeiras, sem que ninguem soubesse. Conheço mulheres que me disseram que sabiam que tal feto não cresceria só por sua vontade: porque nenhum feto cresce sem amor da mãe.
Uma senhora contou-me uma vez que esteve grávida várias vezes a e abortou normalmente varias vezes apenas por não desejar o feto que tinha no utero sem que ninguem alguma vez o soubesse.

Não se pode matar vida
A vida não morre. Porque não existe morte.
Só morre o estilo e o status.
O aborto como bandeira dos cristãos evangelistas virou-se contra os próprios cristãos: se Cristo provou que não existe morte, ressucitando, como se pode matar a vida de um feto, não ressuscitou? Ou tinha de ir para a cruz?
O aborto não é um ponto de discussão, mas uma bandeira interesseira das novas tribos opressoras que se querem impôr socialmente contra uma democracia que os não elegeu.
Nem nunca os elegerá.

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