quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O Fim da razão

O século não tem remedio, ninguem tem.
A razão é o prometido meio de aquisição da felicidade que não vem.
A razão foi prometida por tiranos com razão: Napoleão, Estaline, Hitler, Castro, os contabilistas.
A razão dos tiranos nunca aconteceu.

Nunca nenhuma razão aconteceu. Nem a dos contabilistas.
A razão não existe é apenas um momento, não a esseência do presente. O pre-sent (pré-enviado) que cada um de nós colocou nesta vida materiual onde se experiencia o que a lma anterior veio aqui verificar e experimentar. Amor, verdade e alegria. Ou luz, e sabedoria.
A razão não é nada.
Ter razão é como ter nevoeiro.
Ter razão é como o fumo: desvanece-se.
Ter razão pertence ao foro da tirania, do pensamento dual, da reactividade da auto-anulação.
Ter razão não é possivel, ser razoável é.
Porque na vida não se tem nada, nem razão. Quando se morre nem a razão vai para a cova. Não vai nada, vai tudo para o céu.
Só se tem o que se dá.
Eu só posso ter esta moeda quando te a dou, e porque a dou sei que a tenho - até lá não sabia que a tinha.
Por isso só posso ter razão quando te a dou.
E porque se dá razão a outrem a razão desaparece porque era mais uma ilusão.
Tal como o dinheiro é uma ilusão, apenas ilusão da matéria.

Cada vez mais as pessoas e as sociedades pedem a razão - infelizmente isso deu azo a que psiquiatras mal formados que politicamente correctos querem controlar a vida usassem isso como campo de trabalho em favor de estados tiranos e razoáveis.
A sociedade está condenada a perder a razão porque está condenada a perder a sua distãncia social, é um movimento com avanços e recuos, mas que cada vez mais se reconhece como UM, como Unidade, e não mais sujeita á velha ideologia da separação que lhe permitiu guerrear avulsamente e matar injustificadamente.

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