quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Perceber e compreender

Contra o atavismo critico dominante, o dinamismo criador resultante

Noto que as sociedades paralisadas são cada vez mais criticas.
Primeiro porque vivem pela informação atávica, acerca do que não existe: governos, estados, economias.
As sociedades que não sabem o seu lugar no universo que algures se perderam no seu designio pela vida usam a critica não como inteligencia mas como forma de controle social. Perderam, e mantem-se assim na sua ilusão que lhes permite usar os velhos recursos de dominação. De uma dimensão cemitéria.
O dinamismo criador não sabe o que é a critica mas apenas a dimensão criadora, não ajuda nada nem ninguem nem constroi nada, apenas cria. Denuncia o atavismo.
O dinamismo não pede ajuda, é ajudado.
A critica, resvala e anula-se.
O dinamismo criador continua porque é dinamico nem sequer o que é a critica.

«Portugal não percebeu nada» é uma avaliação critica.
«Portugal existe» é um dinamismo suficiente que a critica não entende.



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