quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Saramago, o idiota.

Não é por ter escrito uma dezena de livros intragáveis que não fazem avançar nada que vou ter que gramar Saramago.
Saramago nunca foi um grande escritor, Saramago foi um politico sem poder que se virou para o exercício da literária inimizade que Saramago pensaria ter se fosse o ditador que sonhou ser.
O que Saramago foi, foi o que foi, mas não o que quis ser.

Saramago queria mesmo um proletariado do povo, um proletariado que não permitiria ninguem, mesmo que um tal Saramago vivesse num castelo a escrever livros.
Se Saramago estivesse no poder duvido que houvesse qualquer Sramago a escrever livros quanto mais a lê-los.
Não acho, nem achei que o prémio Nobel da literatura tivesse sido bem dado a Saramago - na verdade a nenhum escritor português, exceptuando Miguel Esteves Cardoso, o unico escritor português que merece qualquer Nobel - aconteceu apenas numa época de hiper-liberalismo que Saramago tão bem deixou que acontecesse demovendo-se em escrita.
Estimo Saramago como ser vivo, não como escritor.
Nunca acreditei em Saramago como escritor. Saramago não avança, nem deixa. Saramago é mental, atávico e pressecussor. Dava um bom juiz de terceira instãncia, mas não mais do que isso. Tal como Pilar uma ilusória feiticeira de um talho de Madrid.
Saramago só se tornou no ápice por causa da sua associação livre com a dualidade a que por facilidade se chama Pilar.

Saramago é inutil.
Ninguém o lê, ninguém o segue.
Saramago é o icone do mito de uma sociedade infeliz, em que muita gente se apoia para criar e reproduzir a velha infelicidade.

Duvido que algum ser vivo serio se lembre de Saramago numa ilha deserta.
Duvido que qualquer ser vivo tenha necessidade da escrita de Saramago.
Duvido que Saramago seja uma referência literária.
Duvido que Saramago inspire qualquer excelente politico e leitor.

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