quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Prémio Nobel espelho de uma fraude

Desde Samuel Beckett, nunca mais o premio Nobel foi atribuído a nenhum escritor apenas a ressentidos politicos.

Desta vez Mario Vargas Losa, recebeu o premio Nobel.
Pelo que conheço é uma das figuras mais proeminentes da opinião publica.
Os seus artigos publicados no Publico foram artigos subtis e geradores de uma controversia que nenhuma outra dimensão de escrita soube aniquilar.
Num jornal domestico como é o Publico, Mario Vargas Losa soube criar uma lanterna para além do republico e domesticado combate.
Mario Vargas Losa tem uma visão global panfletária e combativa, mas insuficiente.
Presumo que é o universo dos escritores que se reduziu.
Vargas Losa não tem silemcio, não se sabe reduzir ao universo que o amplia, não é Samuel Beckett, nunca ninguém será. Mario Vargas Losa è apenas um combatente que cria o seu oposto, que adora o seu oposto que não o sabe aniquilar. Que por tanto falar nele o alimenta. Um truque intelectual atavico e desnecessário que as democracias da America-latida (latida, eu disse bem) tanto gostam.
Mas isso é no que se tornou a Academia das Ciências Sueca.
Espero nunca ler nenhum livro de nenhum laureado pela Academia Sueca. Estou satisfeito com os livros de Samuel Beckett, Neal Donald Walsh, Deepak Chopra e Wayne Dyer.

Mario Vargas Losa, reconheço, tem uma luz que eu não sei bem qual é mas que ilumina alguns milhões. E alguns milhões se apoiam nessa luz.
Gostaria mais de o ver em artigos de opinião do que em laureamentos.
Porque foi isso que me fez aporoximar dele.

1 milhão de euros? Uau!
Espero que faça o que fez Beckett com o prémio.
E não ande para aí a pensar que tem um jornal próprio.



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