domingo, 3 de outubro de 2010

O fim dos engenheiros no governo.

A engenharia, uma actividade ludica, util, iludiu-se com os seus pressupostos construtivos para governação das populações.

Foi assim desde Hitler entrou para um governo.
Até aí a engenharia era apenas o lugar de trolhas educados.
A engenharia, tal como a medicina começou a ganhar um estatuto constructivista tal que achou que era necessário na governação das populações.
Infelizamente a engenharia não sabe o que são populações nem governação.
Foi assim que um país ignaro votou massivamente em Sócrates o mal formado - e mal educado - pela Moderna para uma engenharia social sem qualquer fundamento nem propósito.
Não conheço nem um sociólogo - os unicos profissionais habilitados em conhecer as populações - que queira ser governo ou governante ou sequer obter qualquer poder acima do seu semelhante.
Aos engenheiros, num país de construcção civil e destruição de recursos naturais, subiu-lhe o poder á cabeça. Não porque o tenham - nem nunca o terão - mas porque nunca o tiveram nem nunca o terão e por isso se deleitam em delírios.
Os engenheiros são uma classe social excelente. Fazem as melhores habitações e infraestruturas fisicas, mas não são profissionais talhados para o conhecimento da dinãmica social, bem mais abstracta do que o ensino tecnico em que são treinados.
Um poilitico não tem de ter um formação específica nem conhecer dossiers. A um politico só lhe é exigido uma coisa, que viva na morte, e sem medo da morte sem medo de viver.
Foi isso que Jesus Cristo fez, quando se tornou politico, e foi por se ter tornado politico que Jesus Cristo foi cruxificado.

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